quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Emissoras de TV omitem ‘apartheid’ de Israel

Por Altamiro Borges

As emissoras de TV têm dado grande destaque à vacinação contra a Covid-19 em Israel. De fato, o país é o líder mundial na imunização. A mídia colonizada evita criticar, porém, a postura discriminatória do governo sionista. Em matéria postada na terça-feira (26), a BBC News-Brasil denunciou mais essa ação criminosa.

Segundo a reportagem, "enquanto 28% da população israelense havia sido vacinada até segunda-feira (25), quase 5 milhões de palestinos nos territórios ocupados e na Faixa de Gaza permaneciam excluídos". Várias organizações internacionais de solidariedade já batizaram essa política genocida de "apartheid" sanitário.

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Fora Bolsonaro!

Por Manuel Domingos Neto e Roberto Amaral

O Fora Bolsonaro só pode realizar-se mediante o impeachment, a alternativa constitucional de que dispõe o presidencialismo.

Impeachment não é mera decisão político-jurídica. Antes de tudo, compreende movimento social poderoso, alcançando todos os segmentos da opinião nacional. No fundo, trata-se de reação da soberania popular traída pelo cometimento de crimes de responsabilidade.

O ápice do movimento é a homologação pelo Congresso. Na formalidade jurídica do impeachment o parlamentar cumpre seu papel premido entre vantagens que podem auferir do governante ameaçado e a preservação de sua própria legitimidade política.

Símbolos nacionais e a desconstrução da nação

Por Silvio Tendler


Graciliano Ramos escreveu que o esporte nacional não deveria ser o futebol mas a rasteira, esporte pelo qual passar a perna no próximo é virtude.

Furar a fila para a vacina ou engavetar 60 pedidos de impeachment não fazem diferença. Trata-se da construção do Estado de bem estar individual.

A política deixou de ser um programa de ação ideológico para converter-se num trampolim de sucesso pessoal.

A transferência de renda dos pobres para os ricos, cuja diversão é acumular fortunas, é encarada com naturalidade.

A solidariedade é praticada com a parcimônia necessária para não aparentarmos indiferença diante da miséria alheia.

Só otário acreditou na “vacina privada”

Por Fernando Brito, em seu blog:

Desde ontem cedo, este blog vem advertindo que esta história da compra de 33 milhões de doses da vacina da Astrazêneca era uma “marketagem macabra“.

Acreditou que isso iria sair só quem é muito otário e achava que, pressionada pelo mundo inteiro para entregar as vacinas que já vendeu e ainda estão na promessa, a Astrazêneca ia vender uma enorme quantidade destas para um grupo de empresários brasileiros.

Um destes otários foi o senhor Jair Bolsonaro, que hoje de manhã anunciou que “o governo é favorável a esse grupo de empresários trazer vacina a custo zero pro governo”.

O papel dos militares no ascenso do Bolsonaro

Por Jeferson Miola, em seu blog:


A atuação criminosa do governo Bolsonaro no morticínio de Manaus recolocou a questão dos militares no centro das discussões. O fato de o ministro da saúde ser um general da ativa do Exército Brasileiro [EB] aguça a preocupação a este respeito.

O debate público sobre a questão militar revela a incompreensão [ou negação] reinante, no meio político e intelectual, sobre o papel que os militares tiveram na gênese, e, depois, na evolução do atual momento histórico.

É notória esta incompreensão/negação e, também, a relutância – sem argumentos plausíveis ou referências empíricas – em se admitir a direção e a responsabilidade central dos militares neste brutal processo de devastação do país.

Brasil pode bancar o auxílio emergencial

Por Umberto Martins, no site da CTB:


Para justificar a completa inoperância do governo diante da crise sanitária e o fim do auxílio emergencial, o presidente Jair Bolsonaro apelou a mais um fake news ao afirmar que o Brasil está quebrado.

Ele tem a chave do cofre público e sabe que não é verdade. Tanto sabe que consumiu nada menos que R$ 1,8 bilhão em compras escandalosas e suspeitas de guloseimas, valor com o qual – se julgasse prioridade – o Palácio do Planalto poderia adquirir 2,2 milhões de vacinas contra a covid-19.

O ministro Paulo Guedes provavelmente também sabe que, com reservas superiores a US$ 350 bilhões, o país não está quebrado e desfruta de uma posição financeira confortável, diferentemente do que ocorreu na crise da dívida externa em 1981. Ou durante o governo Sarney, em 1987, e no início do segundo governo FHC, em 1998. Naqueles anos o Brasil de fato foi à lona, quebrou. Estrangulado pelo endividamento externo, viu o crédito internacional e as reservas secarem de um momento para o outro e o país insolvente foi às portas do inferno, digo FMI.