segunda-feira, 22 de março de 2021

A Carta dos 500 e sua força política

Por Gilberto Maringoni, no site Brasil Debate:


A carta aberta sobre o combate à pandemia, lançada por cerca de 500 economistas e empresários (em sua maioria do setor financeiro) é evento da maior importância. Estão lá representantes do Itaú e do Bradesco, ex-ministros e ex-presidentes de bancos públicos, além de acadêmicos de relevo. Genericamente, pode-se dizer que subscrevem o documento setores ligados à direita liberal que um dia se identificaram com o governo FHC e com think tanks como a Casa das Garças e o Instituto Millenium. Ou a “frente ampla sem PT”.

A privacidade e a proteção de dados

Candidatura de Lula em 2022 está em risco

Por Daniel Giovanaz, no jornal Brasil de Fato:

A candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República em 2022 está em risco. Essa é a avaliação do jurista Pedro Serrano, doutor em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com Pós-Doutoramento pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Em entrevista ao Brasil de Fato, o especialista lembra que a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, que anulou as ações penais contra Lula no último dia 8, será analisada em breve pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A meta olímpica do Fachin é evitar a candidatura de Lula novamente, em 2022. A segunda finalidade dele, caso não consiga a primeira, é pelo menos salvar a narrativa da Lava Jato. Ou seja, não haver o reconhecimento do sistema de justiça de que o que houve com o ex-presidente foi uma fraude, e não um processo penal”, afirma.

A 'Folha' tem medo de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Dilma Rousseff, em seu site:

A maioria dos colunistas e parte do próprio noticiário da Folha de S. Paulo têm mostrado que Bolsonaro ficou assustado com a devolução dos direitos políticos do ex-presidente Lula, a ponto de defender a vacina e usar máscara, contrariando sua própria natureza de negacionista. Mas o que ficou claro nos dois últimos dias é que também a Folha está com medo de um Lula que, com suas condenações anuladas e diante da justa e provável declaração de suspeição de Moro pelo STF, retoma seu protagonismo natural na política brasileira e pode ser ele mesmo candidato à presidência e/ou liderar um processo de reconquista da democracia e reconstrução do país.

Ronco do capital e último aviso a Bolsonaro

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

"Roncou, roncou
Roncou de raiva a cuíca
Roncou de fome
(...)

A fome tem que ter raiva pra interromper

A raiva é a fome de interromper
A fome e a raiva é coisas dos home"

(Aldir Blanc e João Bosco)

O ronco da fome se espalha pelo Brasil.

Em centenas de comunidades, só doações de comida garantem a sobrevivência de quem se debate entre o vírus e o desemprego.

O retorno de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

A política é um deserto de profetas. Foi impressionante e totalmente inesperada a reviravolta do quadro nacional neste mês de março, confirmando uma vez mais como é difícil, a rigor impossível, fazer previsões em matéria política. A reviravolta, como se sabe, foi produzida por três acontecimentos encadeados. Primeiro, a decisão do ministro Edson Fachin de anular todas as sentenças contra o ex-presidente Lula. Segundo, a decisão do ministro Gilmar Mendes de colocar em votação à suspeição de Moro (derrotando a pretensão de Fachin de declarar a questão superada). E, terceiro, o discurso extraordinário do ex-presidente, que demonstrou sua quase inacreditável capacidade de se expressar e argumentar, com força e sutileza ao mesmo tempo. Reafirmou posições políticas e realizações do seu governo, mas fez acenos significativos a seus adversários. Mostrou a todos que está em plena forma. O leitor pode até não gostar de Lula, não votar nele, mas há de reconhecer que foi um discurso de estadista.

Crise na TV Universitária de Pernambuco

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco solicitou a retirada de uma breve referência ao presidente da República, num video com o total de apenas 45 segundos, produzido pela Coordenação de Jornalismo e que mostrava a importância das medidas de isolamento social para conter a transmissão do Coronavirus. O professor Marcos Mondaini, Diretor do Núcleo de Rádio e Televisão da Universidade, não concordou com o corte e colocou o seu cargo à disposição da Reitoria.

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