domingo, 9 de fevereiro de 2025

Meta lucrou com fake news sobre o Pix

Charge: Latuff/Brasil de Fato
Por Altamiro Borges


Estudo feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) confirma que a big tech Meta – dona do Facebook, Instagram e WhatsApp – ganhou muita grana com anúncios mentirosos sobre a taxação do Pix. A difusão das fake news ainda serviu para alavancar políticos da extrema direita, como o estridente bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), para enricar estelionatários e para acuar o governo Lula, que acabou retirando a medida que visava coibir a ação de sonegadores.

Iurd é processada por assédio contra escritor

Charge: Casso
Por Altamiro Borges


O “bispo” Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus e da Record, segue tendo dores de cabeça na Justiça. Agora é o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro que processou a Iurd por assédio judicial contra o escritor e jornalista João Paulo Cuenca, que virou alvo de mais de cem processos movidos por pastores da denominação religiosa. Diante do violento assédio, o MPF quer que a igreja pague uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

A perseguição judicial começou em junho de 2020, quando o escritor postou nas redes sociais que “o brasileiro só será livre quando o último Bolsonaro for enforcado nas tripas do último pastor da Igreja Universal”. A reação da igreja foi devastadora. De acordo com o MPF, J.P. Cuenca foi alvo de 144 ações judiciais, todas quase idênticas, protocoladas em Juizados Especiais Cíveis de diferentes municípios e estados do país, que somaram R$ 3,3 milhões em pedidos de indenizações.

Trump é o rosto do declínio dos EUA

Quando a Terra será plana novamente?Burkhard Mohr
Editorial do site Vermelho:


Entre as chantagens e ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a que mais causou impacto mundial foi a defesa da entrega por Israel da Faixa Gaza ao seu governo para a construção de “empreendimentos” após retirada total dos palestinos do local, uma proposta colonial e genocida. Com essa atitude, ele conseguiu a proeza de isolar seu país, provocando uma reação global. Rússia, China, Austrália e a maioria dos 27 Estados-membros da União Europeia e países do Oriente Médio, como Arábia Saudita, protestaram com veemência.

Haddad e a "pena de morte" dos juros altos

Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Durante a presidência do bolsonarista Roberto Campos Neto no Banco Central/BC, o ministro Fernando Haddad criticava os juros altos.

“Você não vai corrigir a inflação de 2024 aumentando o juro. Você tem que ver a trajetória da inflação ao longo dos meses para saber qual é o remédio adequado para conter eventualmente preços”, declarou Haddad em entrevista em agosto de 2024 reagindo à elevação da taxa de juros para 10,5% no mês anterior.

Mas agora, com Gabriel Galípolo liderando a maioria da direção do Banco Central indicada pelo governo Lula, Haddad matizou seu entendimento: –“o remédio para corrigir a inflação é, muitas vezes, aumentar a taxa de juros para inibir a alta de preços”, disse ele em entrevista recente [7/2/2025].

Afinal, qual das duas terapias avaliadas por Haddad seria recomendável?

Governo pauta a mídia em "guerra dos bonés"

O escândalo das ONGs e das emendas

Como fica a geopolítica climática com Trump?