segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Qual foi o recado das urnas?

Derrotado, Bolsonaro será alvo da PGR?

Crise é de longo eixo. Não há saídas fáceis

Por Pedro Carrano

A crise que se abateu sobre os trabalhadores e organizações de esquerda, sobretudo desde o golpe de 2016 contra Dilma, é de longo eixo. De fato, foi uma derrota estratégica e não apenas tática ou pontual, e que arrastou a todas as organizações da esquerda. Diante disso, não há saídas fáceis e nem reações desesperadas ajudam, como responsabilizar as classes populares pelos resultados adversos.

Embora, a cada ano, a esquerda acredite que a situação vai passar, o “Agora vai”, num exercício voluntarista, uma nova adversidade surge, seja no campo institucional, como foi o péssimo resultado nas eleições municipais, seja no terreno da sociedade civil.

O contexto desfavorável, desde 2016, se dá pelo fato de que a classe trabalhadora passou pelas reformas da previdência, trabalhista e o aprofundamento das terceirizações. Os dados de mobilizações e greves decresceram. A sindicalização no Brasil, que já era baixa, passou de 17% para os atuais 8%, bem como houve arrefecimento na indústria no período pós-golpe, chegando a menos de 10% da produção nacional.

Brasil, te enxerga!

Por Manuel Domingos Neto

Brasil, não terás futuro promissor sem a integração sul-americana. Sem contar com teus vizinhos, terás retórica débil.

Na arena internacional, vale a força e tua força não basta para endossar tua vontade.

Distanciada dos sul-americanos tua Defesa Nacional será inconvincente. Parcerias subcontinentais formam condição básica para produzires em escala viável armas e equipamentos próprios.

Somando esforços, a América do Sul poderia fabricar barcos, aeronaves, satélites, radares, mísseis, drones, sistemas cibernéticos e veículos de combate rompendo os grilões dos que mandam no mundo há quinhentos anos.

Por que não abraças teus vizinhos? No sufoco, eles são fundamentais. Se teus filhos ficam sem energia e oxigênio no Amapá, quem os salvaria?

A prosperidade segundo Jesus

Por Jair de Souza

Ultimamente, a questão da busca e alcance da prosperidade ganhou enorme relevância no debate que permeia os círculos de seguidores de várias ramificações de igrejas que se dizem cristãs.

Antes de tecer qualquer argumentação sobre qual é nosso entendimento do significado do termo “prosperidade”, convém deixarmos suficientemente claro que ninguém, sob nenhuma hipótese, jamais deveria ter como seu objetivo o de chegar à pobreza, ou nela permanecer. Em outras palavras, a miséria e a carência nunca deveriam servir como metas para nenhum ser humano.

Feito este esclarecimento, vamos tratar de avançar rumo ao que de fato nos interessa: definir nossa compreensão do que vem a ser a tal prosperidade e como alguém que se sinta e deseje manter-se vinculado aos compromissos de Jesus deve se empenhar para conquistá-la.