terça-feira, 5 de setembro de 2023

Tarcísio defende coronel-jagunço Erasmo Dias

Em frente ao Tuca, estudantes se reúnem momentos antes
da invasão da tropa policial comandada por Erasmo Dias
Foto: Acervo do Memorial da Democracia
Por Altamiro Borges


Não há muita diferença entre o fascista Jair Bolsonaro e o “civilizado” Tarcísio de Freitas, como o governador de São Paulo é embalado por setores da mídia. O tosco ex-presidente amava o coronel-torturador Brilhante Ustra. Já o forasteiro oportunista adora o coronel-truculento Erasmo Dias. Ambos são símbolos da sanguinária ditadura militar – da repressão, das torturas, das mortes e dos desaparecidos.

Para quem tinha dúvida sobre essa simbiose entre o criador e a criatura, “em manifestação enviada nesta segunda-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu a homenagem póstuma ao coronel reformado do Exército e ex-deputado estadual Antônio Erasmo Dias, expoente da ditadura militar (1964-1985)”, informa o Estadão.

PF mira financiadores dos atos golpistas

Charge: Fraga
Por Altamiro Borges


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (5) a 16ª etapa da Operação Lesa Pátria, que investiga os terroristas que vandalizaram Brasília no fatídico 8 de janeiro. Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra 53 endereços em sete Estados: Minas Gerais (26), São Paulo (12), Paraná (6), Santa Catarina (3), Mato Grosso do Sul (2), Ceará (2) e Tocantins (2).

Bilionários da Forbes e taxação dos super-ricos

Um balanço da comunicação do governo Lula

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

O canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé retoma o ciclo de lives para discutir comunicação e o governo Lula 3. O que foi feito até aqui? Houve avanços? Quais as pendências? O que falta para fortalecer as mídias alternativas, populares e comunitárias?

Para fazer essa avaliação de forma crítica e com a devida profundidade, o Barão convida o seguinte timaço de debatedores, que estrearão a nova série na quarta-feira (6), às 16h:

- Helena Chagas - ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) durante o governo Dilma Rousseff (2011-2014). Foi diretora de jornalismo da TV Brasil/EBC. Atualmente produz para a TV 247, Brasil 247 e Os Divergentes, além de atuar como consultora de comunicação e analista política na TAG Comunicação;

Os super-ricos e seus "pecados"

Imagem gerada por MidJourney e publicada pelo site Quora
Por Bepe Damasco, em seu blog:


O mantra utilizado pela nata dos endinheirados brasileiros e seus representantes e porta-vozes no Congresso Nacional, na mídia e no mercado, para tentar barrar a tributação dos chamados fundos exclusivos, é tão surrado como velhaco: “não se pode e nem se deve aumentar a carga tributária.”

Escudados por um discurso que, na aparência, denuncia a alta carga de impostos em vigor no país, os super-ricos mal disfarçam que se sentem cidadãos especialíssimos, acima do alcance do Estado e a salvo de qualquer iniciativa que vise reduzir, pelo menos um pouco, as desigualdades consagradas por um sistema tributário regressivo e injusto, que penaliza os pobres e a classe média.

A armadilha do déficit zero

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O ministro Fernando Haddad defende obstinadamente o déficit fiscal zero. Ao que parece, ele está solitário nesta empreitada – não no mercado, mas dentro no governo.

O projeto de lei do orçamento de 2024 foi enviado ao Congresso com esta meta, apesar da opinião em contrário do presidente Lula e de setores que defendem um déficit de pelo menos 0,5% do PIB.

Um déficit de 0,5% evitaria o sufocamento fiscal do governo, que do contrário poderá ver comprometida a capacidade de investimentos, a execução de políticas públicas e o funcionamento da máquina estatal.

Não há, a rigor, obrigação do governo preparar uma peça orçamentária com déficit zero. Este é um dogma neoliberal que, no entanto, sequer é observado por países do G20 ou por outra economia relevante do planeta.