segunda-feira, 1 de abril de 2019

O nazismo da esperteza ignorante

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Ernesto Araujo não é um ingênuo. É um esperto que usa técnicas fascistas para disputar o que pensa serem seus espaços no brilhante Governo Bolsonaro. Depois da desmoralização completa dos historiadores revisionistas, que negavam os campos de concentração dos nazis e que, no final do século passado, foram completamente desmoralizados na academia, nos meios políticos, nas instituições dos Estados e na pesquisa independente – com estudos que re-comprovaram as matanças em massa que os nazistas promoveram – numa história de crimes sem precedentes na política moderna. Depois de tudo isso, querer identificar o nazismo como uma ideologia da esquerda é um lance de má fé e de esperteza ignorante.

Bolsonaros não conhecem o Brasil

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Escrevo bolsonaros no plural porque somos governados pelos quatro - o pai e os três filhos aloprados que são chamados por números.

O fato de pertencerem à extrema-direita mais boçal do planeta é o de menos.

O grande problema é que os quatro juntos não conhecem o Brasil e não têm a menor ideia do que acontece no mundo de hoje.

Presos à Segunda Guerra Mundial e à Guerra Fria, seguem a cartilha de outro cretino, o guru Olavo de Carvalho, um pateta que faz horóscopos e caça ursos na Virgínia.

É necessário repetir: Ditadura nunca mais

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

As mobilizações marcadas para este 31 de março de 2019, quando o país irá manifestar sua solidariedade aos torturados, mortos e desaparecidos da ditadura de 1964, possuem uma razão evidente.

Numa conjuntura na qual, a partir do próprio do Estado, se deslocam forças que conspiram contra as liberdades e a democracia, é preciso lembrar, mais uma vez, a grande lição deixada por 21 anos de treva, sofrimento e medo: Ditadura Nunca Mais.

Bolsonaro não pode celebrar golpe de 1964

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Jair Bolsonaro tinha 9 anos quando os militares derrubaram a democracia em 1964. Era apenas uma criança que sonhava entrar para o Exército. Logo após o fim da ditadura, aos 31 anos, já militar, Bolsonaro escreveu um artigo para a revista Veja reclamando dos baixos salários dos militares. A indisciplina lhe custou 15 dias de cadeia. Mas a reclusão não foi capaz de segurar seu espírito incendiário. No ano seguinte, o capitão continuou a luta por reajuste salarial e elaborou um plano que lhe pareceu infalível: bombardear quartéis e academia militares.

Plano de capitalização leva à barbárie

Por Jeferson Miola, em seu blog:         

O modelo de capitalização individual que inspira Bolsonaro foi imposto no Chile pelo ditador Pinochet em 1980 através do Decreto Lei 3.500 em meio a um “banho de sangue nas ruas” – fato histórico enaltecido pelo chefe da Casa Civil do Bolsonaro.

A PEC 6/2019 proposta pelo governo tem como objetivo de curto prazo a modificação, para muito pior, das atuais regras para aposentadorias, benefícios e pensões. A redução para R$ 400 [menos da metade do salário mínimo] do valor do Benefício de Prestação Continuada para os idosos é a face mais macabra da PEC.

Lava-Jato e Bolsonaro são irmãos siameses

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A compreensão da simbiose entre a Lava Jato e o bolsonarismo é importante para identificar quem manipula os cordéis que provocam a anarquia institucional do estado de exceção que vivemos.

As milícias digitais, que atuam diuturnamente nas redes sociais ameaçando, difamando, agredindo e chantageando, a um só tempo servem à cruzada nazi-bolsonarista contra os valores democráticos, civilizatórios e iluministas e ao projeto de poder da República de Curitiba.

Nunca é demais repetir que o fenômeno Bolsonaro só foi possível graças à Lava Jato. Por trás do golpe que apeou a presidenta Dilma do governo está a República de Curitiba. E a perseguição a Lula, que culminou com sua prisão ilegal e seu alijamento das eleições, constitui-se, sem dúvida, na maior contribuição dos procuradores e juízes lavajateiros à fascistização do país, que atingiu o apogeu com a eleição do capitão.

Bolsonaro cai ao apoiar ditadura e Israel

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Bolsonaro é o maior inimigo de si mesmo. Ao determinar comemorações nos quartéis pelo aniversário do golpe militar de 1964, fez explodirem atos públicos pelo país relembrando atrocidades da ditadura. Ao estreitar relações com Israel sob orientação dos EUA, torna o Brasil inimigo do mundo árabe, com todas as consequências que isso pode nos acarretar.

As pesquisas sobre a popularidade de Jair Bolsonaro vêm mostrando rápida queda de sua aprovação. Nas últimas semanas, a pesquisa XP-Ipespe e a pesquisa Ibope registraram quedas parecidas e fortes da aprovação ao presidente da República.

Hitler desmente o chanceler de Bolsonaro

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Há algum tempo publicamos aqui um documentário mostrando como os capitalistas financiaram o nazismo de Adolf Hitler e o fascismo de Benito Mussolini. Mas a extrema-direita, viciada em fake news, insiste em jogar no colo da esquerda as barbaridades do nazismo. Como se o líder da União Soviética, Josef Stalin, em que pese seus defeitos, não tivesse botado os nazistas para correr em 1943.

Agora é o chanceler (sic) de Bolsonaro, o bolsominion diplomata Ernesto Araújo, quem utiliza suas redes para difundir a mentira de que o nazismo era de esquerda.

O general Mourão e o "policial bonzinho"

Por Fernando Rosa, no blog Senhor X:

O general Mourão, quem diria, acabou no Wilson Center. No dia 8 de abril, ele é convidado do instituto, em Washington. Diz o convite: “Junte-se a nós naquela tarde para uma conversa sobre as perspectivas políticas para o Brasil no próximo ano e além“.

O texto do convite dá o tom da participação e dos objetivos do convescote neo-golpista.

“Os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro foram marcados por paralisia política, em grande parte devido às crises sucessivas geradas pelo círculo interno do próprio presidente, se não por si próprio. Em meio ao barulho político, o vice-presidente Hamilton Mourão emergiu como uma voz de razão e moderação, capaz de orientar tanto em assuntos internos quanto externos. O vice-presidente Mourão assumiu a gestão da crise na Venezuela e tem sido cada vez mais procurado por autoridades da China, Europa e Oriente Médio, bem como pela comunidade empresarial, para atuar como interlocutor do governo”.

Brasil definirá o futuro da Igreja Católica

Do blog Nocaute:

Causaram estranheza na opinião pública e no meio católico duas decisões do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, ao assumir, em março de 2013, o trono de São Pedro com o nome de Francisco, o 266º Papa da Igreja Católica.

A primeira delas foi o anúncio de que não iria residir nos suntuoso Palácio Apostólico, na Praça de São Pedro, mas na Casa Santa Marta, uma espécie de hospedaria merecedora de no máximo três estrelas, destinada a receber membros estrangeiros do alto clero de passagem pelo Vaticano.