domingo, 30 de janeiro de 2022

General detona Bolsonaro: traidor, covarde!

Por Altamiro Borges


Em entrevista à edição desta semana da revista IstoÉ, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, detonou o presidente, chamando-o de "traidor", "canalha", “criminoso” e "covarde". Agora como cabo-eleitoral do ex-juizeco Sergio Moro, o milico sonha em disputar uma vaga ao Senado pelo Podemos.

Entre outras críticas, o direitista Santos Cruz disparou: “Muita gente que votou em Bolsonaro acreditava no discurso dele. Mas ele é um traidor de carteirinha. O seu governo destruiu a direita e o conservadorismo". Será que os torpedos do ex-ministro refletem alguma crise na área militar, uma sinalização de que a milicada pode abandonar o “capetão”?

Lava-Jato rende ganhos 10 vezes maiores a Moro

Charge: Vasqs
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Depois de muita pressão, o juiz-ladrão declarado suspeito pela Suprema Corte do país, Sérgio Moro, finalmente revelou que recebeu cerca de R$ 3,6 milhões da empresa de consultoria dos EUA Alvarez & Marsal por um ano de trabalho.

Formalmente, sem se considerar os privilégios, os artifícios, as bandalheiras, as regalias nababescas e outros dispositivos escandalosamente antirrepublicanos, o salário anual de um juiz federal fica ao redor de R$ 360 mil.

Este valor altíssimo até mesmo para os padrões internacionais, equivale a “apenas” 1/10 [uma décima] parte da retribuição recebida por Moro pela Alvarez & Marsal em apenas um ano.

Isso significa, portanto, que no contrato que firmou com a empresa dos EUA depois de sair do ministério bolsonarista da Justiça, Sérgio Moro ganhou num único ano o valor que precisaria trabalhar durante 10 – dez – anos para ganhar como juiz federal. Um upgrade e tanto.

O bolsonarismo e o "fetiche de Jacarta"

Caricatura: Marcos Guilherme‎
Por Luciano Martins Costa, no site Prensa:

A leitura das principais publicações do País, a audiência de podcasts jornalísticos e dos programas de análise política do rádio e da TV deixam a impressão de que o presidente da República não se incomoda nem um pouco com as críticas, mesmo aquelas feitas em tom de deboche e de alta agressividade. É como se ele não apenas tolerasse, mas parece receber tais agressões com enorme prazer, como parte do preço a pagar por um projeto inconfessável.

Lula e Alckmin: boa notícia para a democracia

Foto: Ricardo Stuckert
Por Fábio Kerche, no site Latinoamérica21:

A provável chapa Lula-Alckmin para a eleição presidencial de 2022 causou grande reboliço no debate público. Disputas acaloradas foram travadas entre aqueles que sentiram o potencial da dobradinha, os contrários a Lula, e por aqueles que ficaram decepcionados com uma aliança da esquerda com um representante da centro-direita.

Entre os simpatizantes de Lula, a crítica veio em dois sentidos. Alguns escreveram que Alckmin não traria votos para Lula. Pelo contrário, o ex-presidente poderia até perder apoio.

Outros centravam suas observações em aspectos ideológicos, reclamando que o ex-governador tucano impediria Lula de fazer um governo mais à esquerda, tendo que ceder para uma política mais conservadora.

Moro trabalhou nos EUA ou no Brasil?

Charge: 1000TON
Por Fernando Brito, em seu blog:


Na live “Tiro no Pé” de ontem, Sergio Moro ou mentiu ou confessou um crime fiscal, pelo menos.

Disse que foi “contratado” pela Álvarez e Marsal norte-americana, mas que recebeu até meados de 2021 (ele foi contratado de 2020) pela Álvarez e Marsall brasileira “até sair o visto de trabalho nos EUA”.

Ôpa!

Vejamos como a Álvarez e Marsal norte-americana anunciou a chegada de Moro, em novembro de 2020:

"Consultoria global de gestão de empresas, a Alvarez & Marsal (A&M) anuncia a chegada de Sérgio Fernando Moro como sócio-diretor, com sede em São Paulo, para atuar na área de Disputas e Investigações.

Crise na Ucrânia irá resultar em guerra?

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Moro: R$ 3,6 milhões por 12 meses de 'trabalho'

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