quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Bob Fernandes entrevista Lula

Palocci e o isolamento de Bolsonaro

Bolsonaro foi eleito vereador por milicianos

Doente de Brasil

Argentina manda seu recado aos neoliberais

"Future-se" é a privataria do ensino público

O sufoco argentino do Bozo

Por que a educação voltou às ruas?

Salvador, 13/8/19. Foto: Getúlio Lefundes/APLB
Por Cleo Manhas, no site Outras Palavras:

O novo contingenciamento do orçamento federal afeta a educação frontalmente. Com a suspensão de R$ 348 milhões, novamente, os livros didáticos ficaram em último plano. Considera-se dentro desta ação, de acordo como o SIOP/Ministério da Educação, os seguintes insumos: obras didáticas e literárias, de uso individual ou coletivo, acervos para bibliotecas, obras pedagógicas, softwares e jogos educacionais, materiais de reforço e correção de fluxo, materiais de formação e materiais destinados à gestão escolar, entre outros materiais de apoio à prática educativa, inclusive em formatos acessíveis.

Marcha das Margaridas é um marco das lutas

Brasília, 14/8/19. Foto: Méle Dornelas/Marcha das Margaridas
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A presença de uma massa estimada em 100.000 mulheres desfilando por Brasília, na manhã de quarta-feira, merece ser celebrada pelo país inteiro. Ajuda a refletir sobre nosso passado e a pensar o futuro.

A Marcha nasceu para homenagear uma das grandes lideranças femininas do país, Margarida Maria Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba.

Disposta a organizar trabalhadores e trabalhadoras em plena ditadura militar - conseguiu o primeiro mandato em 1973, período em que a tortura e execução de adversários políticos eram rotina no país -, Margarida levou uma luta sem trégua na defesa de direitos que, meio século depois, se encontram sob ameaça no Brasil de Jair Bolsonaro, como o registro em carteira, férias e 13o salário.

Bolsonarismo: não subestimar ou superestimar

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Está mais que na hora de estimar corretamente o tamanho do bolsonarismo. Se errarmos, podemos subestimá-lo, acreditando que perdeu tanta substância desde a eleição que passou a ser irrelevante, ou superestimá-lo, supondo que seja maior do que é.

Muitos pecam pelo exagero. No debate político, nas relações do capitão com o Congresso e o Judiciário, na maneira como a imprensa o trata, o bolsonarismo parece mais amplo, mais enraizado e mais significativo do que os números sugerem. Consequência, talvez, do modo como sua vitória eleitoral foi apresentada, na hipótese de um tsunami que teria atingido a nossa sociedade. Como se as evidências de manipulação devessem ser desconsideradas e nada restasse a não ser aceitar resultados tão “avassaladores”.

Lula e as chantagens da Lava-Jato

Por Luís Fernando Vitagliano, no site Brasil Debate:

A decisão de transferir Lula do Paraná para São Paulo foi uma surpresa geral. Como tinha que ser, a estratégia de tomar atitudes inesperadas e rápidas faz parte da lógica do partido da Lava Jato. Certamente tem inspiração nos manuais de procedimentos alocados nas agências de política externa dos EUA para parceiros.

Do ponto de vista estratégico, é claro que esse fato tem claro teor reativo. O Partido da Lava Jato está no seu momento mais frágil. E voltar suas atenções a Lula acirra os nervos dos setores progressistas e nos faz cometer erros.

Macri-Bolsonaro: eu sou você amanhã

Editorial do site Vermelho:

Alguns descreveram o resultado da votação do domingo (11) na Argentina como um "terremoto político". Palavras que exprimem a perplexidade daqueles que ainda esperavam uma improvável aprovação popular (ou pelo menos uma condenação menos arrasadora) do fracassado governo do direitista Maurício Macri e do partido "Cambiemos" que o apoia.

Cem mil mulheres na Marcha das Margaridas

Esplanada dos Ministérios, Brasília
Foto: Andressa Zumpano/CPT Maranhão
Do site da Contag:

Cem mil mulheres do campo, floresta e águas vieram para Brasília para demonstrar sua força e capacidade de mobilização. Mulheres que vieram mostrar que não concordam com a retirada de direitos, que tem consciência política e sabem que é preciso defender a democracia, a justiça, a liberdade e lutar por trabalho digno, educação, saúde e desenvolvimento sustentável e solidário.
Elas acordaram antes das 05h da manhã e às 07h já estavam nas ruas, tomando o Eixo Monumental rumo à Esplanada dos Ministérios. Até às 12h, caminharam empunhando com orgulho suas bandeiras, com seus chapéus, suas faixas, suas camisetas e, principalmente, com suas ideias e suas paixões. É preciso muita paixão para fazer a maior manifestação de mulheres da América Latina acontecer com tanto sucesso, paz e, ao mesmo tempo, forte militância.