quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SIP condenará censura à Folha Bancária?

Arte: Marcio Baraldi
Por Altamiro Borges

A partir de amanhã (12), cerca de 600 donos e executivos da mídia do continente estarão em São Paulo, no Hotel Renaissance, para participar da 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). A entidade regional, um biombo da famigerada CIA, aprovará resoluções raivosas contra governos da América Latina que promovem mudanças democratizantes no setor da comunicação e fará discursos acalorados em defesa da liberdade de expressão e "contra a censura". Balela pura!

José Dirceu e a capa da Folha

Por Altamiro Borges

Os jornalões e os "calunistas" das emissoras de televisão, em especial da Globo, não conseguiram conter a excitação ontem com o resultado do julgamento midiático no STF, que confirmou a condenação dos líderes petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. O mais escancarado, porém, foi o jornal da famiglia Frias, a Folha - o mesmo que apoiou o golpe militar de 1964, cedeu as suas peruas para o transporte de presos políticos e se aliou com o setor "linha dura" dos generais da ditadura. É como se a Folha tivesse se vingado das forças de esquerda, principalmente do ex-líder estudantil José Dirceu.

Demóstenes reforçará campanha de Serra?

Por Altamiro Borges

O ex-senador Demóstenes Torres está totalmente livre e solto para participar do segundo turno das eleições municipais. O tucano José Serra, seu velho amigo, até que poderia solicitar a sua ajudinha na difícil batalha para a prefeitura de São Paulo. Ontem (10), o Ministério Público de Goiás determinou o afastamento do ex-líder do DEM da função de procurador estadual - que ele voltou a exercer desde que teve o seu mandato de senador cassado, há três meses. 

Os votos de Chalita e Russomanno

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Para onde irão os votos de Celso Russomanno, do PRB, e Gabriel Chalita, do PMDB, terceiro e quarto colocados no primeiro turno da eleição em São Paulo?

A resposta a esta pergunta, independentemente da posição tomada pelos respectivos partidos, explica em boa parte a vantagem de 10 pontos (47 a 37) que o petista Fernando Haddad abriu sobre o tucano José Serra na primeira pesquisa Datafolha do segundo turno, divulgada na noite de quarta-feira.

A carnificina nas eleições de SP

O golpe imaginário de Ayres Britto

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Confesso que ainda estou chocado com o voto de Ayres Britto, ao condenar oito réus do mensalão, ontem.

O ministro disse:

“[O objetivo do esquema era] um projeto de poder quadrienalmente quadruplicado. Projeto de poder de continuísmo seco, raso. Golpe, portanto”.

O STF e as eleições em Diamantino

Por Antônio Mello, em seu blog:

Dizer que dinheiro de um partido para outro é corrupção ou compra de votos é ignorar completamente como são feitas as campanhas políticas no Brasil. Coligações oficiais ou oficiosas incluem trabalho, agenciamento de cabos eleitorais e financiamento direto ou indireto (via seus apoiadores - empresários, empreiteiros, lobistas - oficiais ou oficiosos) às campanhas visando objetivo imediato ou futuro.

STF escreve página de vergonha e arbítrio

Por Breno Altman, no blog de José Dirceu:

Poucas vezes, no registro das decisões judiciais, assistiu-se a cenas tão nefastas como as do julgamento da ação penal 470, o chamado “mensalão”. A maioria dos ministros da corte suprema, ao contrário do que se passou em outros momentos de nossa história, dessa vez embarcou na violação constitucional sem estar sob a mira das armas. Simplesmente dobrou-se à ditadura da mídia.

A vitória da democracia na Venezuela

Editorial do sítio Vermelho:

A autoridade máxima do processo eleitoral venezuelano, Tibisay Lucena, presidenta do Conselho Nacional Eleitoral, proclamou na última quarta-feira (10) a reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez. O líder bolivariano anti-imperialista e socialista obteve um total de 8.136.637 votos, o que corresponde a mais de 55% dos sufrágios na eleição do último dia 7 de outubro.

Haddad e a neutralidade de Russomanno

Da CartaCapital:

A pergunta sobre quem sairia ganhando com o anúncio de neutralidade de Celso Russomano (PRB) no segundo turno em São Paulo foi respondida em poucas horas. A pesquisa Datafolha divulgada na mesma quarta-feira 10 mostrou uma migração natural de votos para o candidato petista, Fernando Haddad. Russomanno recebeu no primeiro turno 1.324.021 dos votos, 21,6% do total. Segundo o levantamento, 56% desses eleitores manifestam agora a intenção de votar em Haddad; outros 25% optam pelo tucano José Serra.

Argentina: mídia não está acima da lei

Por Renata Giraldi, na Rede Brasil Atual

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, determinou o dia 10 de dezembro como prazo máximo para que as empresas do setor de imprensa e audiovisual apresentem seus planos de adaptação à nova Lei do Audiovisual. A lei foi aprovada em 2009 e limita a quantidade de licenças de rádio e televisão no país.

As armadilhas do McDonald's

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Atraídos pela chance do primeiro emprego, milhares de jovens brasileiros procuram a rede de restaurantes fast food McDonald´s para trabalhar. Eles buscam a oportunidade de iniciar a vida profissional e conquistar independência financeira. No entanto, pela pouca maturidade e falta de experiência, esses jovens se veem submetidos a condições irregulares de trabalho e têm usurpados seus direitos básicos.

Mensalão e o novo tempo da Justiça

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ao conseguir a condenação do chamado núcleo político do “mensalão”, a Procuradoria Geral da República e o STF (Supremo Tribunal Federal) trazem a si uma responsabilidade dobrada. E ao Executivo um desafio estimulante.

As fissuras na base governista

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No balanço sobre as eleições municipais, ressaltei: o PT de Lula não sofreu a “derrota acachapante” que tantos colunistas da velha mídia previam. De outro lado, o PT também não colheu uma vitória espetacular. Pode-se dizer que Lula saiu-se vitorioso, dadas as condições adversas que enfrentava. Mas a tônica da eleição foi a fragmentação política, com sinais de que uma “terceira força” pode surgir.