terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

A guerra política de 2022

Charge: Marian Kamensky
Por Igor Felippe


1- A virada do ano foi marcada pelo recorde da inflação, pela tragédia das chuvas, especialmente na Bahia, em Minas Gerais e agora em São Paulo, e pela disseminação das doenças, a variante da influenza (H3N2) e a cepa omicron da Covid-19. O medo e a insegurança com as chuvas, as doenças e a crise social deram a largada de um ano decisivo na luta política, com as eleições presidenciais.

2- As pesquisas de opinião apontam um cenário de larga vantagem do ex-presidente Lula, com mais de 40%, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro se segura no patamar de 25% e a “terceira via” dividida e atolada com menos de 10%. A expectativa de vitória do Lula nas eleições têm o efeito positivo de alimentar a esperança no campo progressista de impor uma derrota à corrente do neofascismo e às forças do neoliberalismo.

Qual é o motivo de Lula liderar as pesquisas?

A luta pelos direitos humanos no Brasil

O papel do Estado e o neoliberalismo em xeque

Capitão Arrego e São Olavo de Carvalho

A indústria das armas e o golpe de Bolsonaro

Moro e o sinistro caso Alvarez & Marçal

Tucanos históricos fritam João Doria

Charge: Milton César
Por Altamiro Borges

Não é só o ex-juizeco Sergio Moro que empacou nas pesquisas e sofre boicote até em seu próprio partido – o Podemos. A Folha de S.Paulo noticiou recentemente que o governador paulista João Doria está sendo fritado no PSDB. Há várias ações em curso para sabotar sua candidatura presidencial e, de quebra, derrotar seu serviçal na disputa pelo governo estadual.

Segundo a reportagem, assinada por Carolina Linhares, a campanha do ricaço ambicioso, que venceu as prévias da sigla em novembro do ano passado, enfrenta “uma série de dificuldades, como a divisão no partido, alta taxa de rejeição, falta de alianças e até uma dissidência tucana a favor da candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS)”.

Deputados bolsonaristas rejeitam Carluxo

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges

Carluxo Bolsonaro (Republicanos-RJ) ainda vai dar muita dor de cabeça ao paizão em sua campanha pela reeleição. O site Metrópoles informa que o vereador psicopata "não tem bom relacionamento nem mesmo com aliados no Rio de Janeiro. Deputados bolsonaristas do estado não têm proximidade com o segundo filho mais velho de Jair Bolsonaro e o consideram 'uma pessoa difícil de lidar'".

Ainda segundo a venenosa notinha postada no sábado (29), "grande parte dos deputados que se consideram 'soldados do presidente', tanto os federais quanto os estaduais, tem bom relacionamento com Flávio e Eduardo, irmãos do vereador – principalmente com o primeiro. A avaliação é que Carluxo é uma figura instável".