quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Roberto Amaral detona Noblat

Por Altamiro Borges

A mídia tucana está em plena ofensiva para garantir o apoio de Marina Silva e do PSB ao cambaleante Aécio Neves. A Folha até deu chamada de capa antecipando a decisão “favorável” da sigla, antes mesmo da reunião da sua direção. Neste jogo bruto, a velha imprensa tenta bombardear os dirigentes do PSB que resistem a esta guinada à direita. Um dos alvos principais é o presidente da legenda, Roberto Amaral, vitima de intrigas desde que assumiu o posto com a morte de Eduardo Campos. Para detoná-lo, o blogueiro oficial da famiglia Marinho, Ricardo Noblat, publicou mais uma de suas calúnias no site de O Globo nesta semana. Mas recebeu o devido troco em nota divulgada nesta quarta-feira (8):

FHC, um presidente bom de bico

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nas redes sociais popularizou-se a figura do troll. São perfis do Twitter, Facebook e comentaristas de sites jornalísticos e blogs que entram para provocar. Ninguém está a salvo deles, de Dilma a Aécio, do PT ao PSDB, todos são vítimas dos trolls do outro lado.

A implosão de Marina Silva


Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina Silva já havia implodido nas urnas. Agora, implode também sua imagem, e o capital que poderia carregar para 2018.

O PPS apoiar Aécio é parte do jogo. O partido sempre foi próximo dos tucanos. Mas e a “Nova” Política de Marina? O eleitor vai engolir mais esse vai-e-vem da ex-ministra?

"Se for investigado, Aécio acaba preso"

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Antes do último domingo 5, Aécio Neves (PSDB) alardeava que, em Minas Gerais, teria 4 milhões de votos a mais que Dilma Rousseff (PT) na disputa presidência da República.

Os mineiros lhe deram uma baita cortada nas asas, assim como de outros tucanos.

Em Minas, terceiro colégio eleitoral brasileiro, Dilma teve mais votos: 4.829.513 — 43,48%. Aécio, 4.4414.452 – 39,75%.

Mídia não tolera críticas a Aécio

Do blog de Zé Dirceu:

Recomeça a campanha da mídia para caracterizar como ataque toda crítica ao candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM). Antes a vítima era Marina, agora vão pintá-lo como tal. Tudo que se fala ou faz é taxado como desconstrução do candidato Aécio. Já as críticas à presidenta Dilma, a demolição de seu governo e do legado de Lula e a tentativa de liquidar com o PT são tratadas pela mídia como verdades, fatos objetivos, números e dados dentro das regras da democracia. Uma clara adoção da tática dos dois pesos e duas medidas, mal disfarçando o papel político desempenhado por boa parte da imprensa.

FHC e o ódio à democracia

Do site Brasil Debate:

O filósofo Jaques Rancière em seu livro “O ódio à democracia”, recém-lançado no Brasil, lança luz sobre a resistência das elites às aspirações de poder da população. Segundo ele, as oligarquias, seus ideólogos e especialistas julgam conhecer os mecanismos adequados para a condução de um governo democrático. Quando a legitimidade popular colide com o consenso oligárquico, trata-se da ignorância. “Se a ciência não consegue impor sua legitimidade é por causa da ignorância. Se o progresso não progride é por causa dos retardatários.”

Derrotar a direita sem vacilações

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Concluímos o primeiro turno das eleições gerais com um Congres­so Nacional mais conservador. A on­da reacionária fortaleceu as bancadas ligadas a grupos evangélicos funda­mentalistas, lideranças contra a am­pliação de direitos e a chamada “ban­cada da bala”, defensora da intensi­ficação de medidas repressivas. Mas fortaleceu principalmente as ban­cadas patronais ligadas aos grandes grupos econômicos.

Dilma e a esperança

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

A mídia nativa encontra à última hora o novo salvador da pátria. Aécio Neves atropela Marina Silva na reta final do primeiro turno da eleição presidencial e consegue o segundo lugar com uma porcentagem de votos que supera as expectativas. O tucanato está em festa, e tem boas razões para tanto, a se considerar a rápida ascensão do seu candidato. Agora na aposta da continuidade do desempenho em elevação.

Marina e “não votos” na margem de erro

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quem será que Marina vai tirar para dançar no segundo turno? Alguém tinha ou ainda tem alguma dúvida?

Faz três dias, desde a abertura das urnas no domingo, só se fala disso. A protagonista do segundo turno até agora é Marina Silva, a terceira colocada, que ficou fora dele. Apesar de estar sendo "intimada" pela velha mídia familiar e partidária a declarar logo seu apoio ao tucano Aécio Neves, ela está se fazendo de difícil e alimentando o suspense para valorizar o passe.

PT e a fábrica de alienação

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Um fato foi, essencialmente, o responsável pela condução do governo de orientação popular e inclusiva a uma situação de risco eleitoral.

O produto da inclusão, sem política e politização, é uma classe média sem valores senão os imediatos, como são os próprios do consumo e com uma moralidade que tudo tolera na apropriação privada da riqueza e vê no Estado – mudo ou com um discurso pasteurizado – apenas um serviçal (ou um estorvo) e não o indutor de sua própria ascensão.

Eleição se ganha é na campanha

http://www.dilma.com.br/
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Essa afirmação parece um tanto óbvia e redundante, mas não é. A supervalorização das pesquisas, que se disseminou entre marqueteiros, dirigentes e militantes de base dos partidos, ativistas e coordenadores das campanhas, acaba prejudicando as próprias táticas e estratégias eleitorais. É que os resultados dos levantamentos, em geral, provocam sensações que oscilam entre o entusiasmo exagerado e o pessimismo paralisante.

Marina entre Aécio e Chico Mendes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Caso venha a confirmar os sinais de que procura um atalho para se engajar na campanha de Aécio Neves, a candidata Marina Silva estará dando razão aos adversários que sempre disseram que sua “nova política” nada mais foi do que um rótulo de ocasião para praticar a “velha política” com outro nome.

Um segundo turno de disputa

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Pela quarta vez consecutiva o PT disputa o segundo turno com os tucanos. Foi assim com o Lula em 2002 e em 2006, com a Dilma em 2010 e volta a ser com ela em 2014.

A diferença esta vez é que a reserva de votos está à direita, com a Marina, e não à esquerda, como em outras vezes (como a própria Marina, ainda com parte do eleitorado progressista em 2010).

As lições do primeiro turno

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Enumero abaixo, o que considero as lições mais importantes deste primeiro turno.

1) Não acreditar em pesquisa, mesmo as favoráveis para nosso campo. É impossível ignorá-las, mas não se deve considerá-las excessivamente. Não entro no mérito de sua honestidade; mas é óbvio que não estão dando conta de captar a dinâmica da opinião dos eleitores. O Brasil ficou grande e complexo demais. Erraram para todos os lados.