domingo, 23 de setembro de 2018

A maior fake news da história do Brasil

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

O capitão Jair Bolsonaro acredita que a ditadura militar foi uma época dourada para o Brasil. “Era completamente diferente de hoje. Naquele tempo você tinha liberdade, segurança, ensino de qualidade, a saúde era melhor.”

Apesar de nem as vírgulas dentro dessas aspas serem verdadeiras, a lorota de Bolsonaro tem colado com certa facilidade. Não é raro encontrar jovens defendendo o regime militar. Há também os que viveram a época e garantem que tudo era melhor. Todos da minha geração tem um tio, um pai ou um avô que afirma com muita convicção que o ensino público era fantástico, que não havia corrupção, que a economia bombava e que se podia andar tranquilamente nas ruas sem medo da violência. Mas essas experiências particulares não refletem exatamente o que se passava com a totalidade dos brasileiros naquele período. A bolha do seu tio não representa o Brasil.

Doria debocha de França. É o desespero…

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Muitas vezes, mais que os números das pesquisas, é a atitude dos candidatos na propaganda que revela seu desespero com os sinais de derrota.

É o que está acontecendo com João Dória.

Ao colocar no ar uma inserção em que debocha da mudança física do governador Márcio França (PSB) por conta de uma cirurgia bariátrica devida a um quadro de obesidade e diabetes, o ex-prefeito de São Paulo talvez tenha dado um mortal tiro no pé.

Sublime ironia: golpe implodiu PSDB e MDB

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

“As redes sociais deram o direito à palavra a uma legião de imbecis que antes falavam apenas em um bar” (Umberto Eco, escritor e filólogo italiano, em junho de 2015).

A 15 dias da eleição, só uma coisa já é certa: PSDB e MDB, os grandes partidos da aliança golpista de 2016, cevada pela Lava Jato e pela velha mídia, já estão fora do segundo turno, relegados ao bloco dos nanicos.

E o PT de Lula, o principal alvo da operação para derrubar Dilma, sobreviveu com Fernando Haddad, na bica para ir ao segundo turno contra Jair Bolsonaro.

Carta de FHC: tiro n’água

Editorial do site Vermelho:

Desespero. Essa é a definição exata para o comportamento das hostes tucanas diante da tendência das intenções de votos, faltando, praticamente, duas semanas para o primeiro turno das eleições. A reação desvairada, que ecoa nos editoriais e colunas da mídia, está na “Carta aos eleitores e eleitoras” do ex-presidente Fenando Henrique Cardoso (FHC) e no manifesto de intelectuais ligados ao PSDB. Em uníssono, valendo-se da tática eleitoral do alarmismo, eles disseminam que a disputa eleitoral estaria polarizada por dois extremos (Fernando Haddad e Jair Bolsonaro), o que seria uma “ameaça” ao Brasil, para tentar fazer emergir um salvador da pátria de “centro”.

Centrais rechaçam o fascista Bolsonaro

Do site da CTB:

Lideranças de seis centrais sindicais divulgaram neste sábado (22) uma nota de repúdio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro.

O texto intitulado “Sindicalistas contra o projeto fascista de Bolsonaro” é assinado por dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, CSB, Nova Central, Intersindical e CSP-Conlutas.

Leia abaixo o texto na íntegra:

A polarização que cega

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A polarização chegou esta semana e assustou, embora fadada a acontecer quando fosse definido o substituto de Lula, o favorito barrado pela Justiça.

Para o IBOPE, Bolsonaro chegou a 28% e Fernando Haddad firmou-se no segundo lugar com 17%.

O petista cresceu menos, segundo o Datafolha, mas isso não conteve o pavor dos que consideram igualmente nefastas tanto a volta do PT como a vitória da extrema direita.

Enquanto isso, Bolsonaro é que continua crescendo sem fazer campanha, e isso é que devia nos apavorar.