quinta-feira, 21 de novembro de 2019
O país do porteiro é o país do medo
Por Fernando Brito, em seu blog:
Por incrível que pareça, há verdade no que falou o porteiro do condomínio Alberto Jorge Mateus ao dizer que se sente “pressionado por ele mesmo”.
Estamos todos.
Até uma conversa de botequim com desconhecidos, historicamente um hábito do carioca, passou a exigir cuidados e contenção.
Vai que é um fanático?
O Brasil do ódio, do policialismo, da agressividade e do “escracho” que se formou nos últimos seis anos, de uns tempos para cá, também se tornou o Brasil da milícia e da bala.
Por incrível que pareça, há verdade no que falou o porteiro do condomínio Alberto Jorge Mateus ao dizer que se sente “pressionado por ele mesmo”.
Estamos todos.
Até uma conversa de botequim com desconhecidos, historicamente um hábito do carioca, passou a exigir cuidados e contenção.
Vai que é um fanático?
O Brasil do ódio, do policialismo, da agressividade e do “escracho” que se formou nos últimos seis anos, de uns tempos para cá, também se tornou o Brasil da milícia e da bala.
O temor dos diplomatas venezuelanos
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Uma semana após a embaixada da Venezuela em Brasília ter sido invadida por um grupo de extrema direita, os diplomatas que trabalham e vivem no local continuam a temer por sua integridade física. “Nos preocupa a questão da impunidade”, diz o encarregado de Negócios Freddy Meregote, representante do país no Brasil – desde 2016, em protesto ao golpe contra Dilma Rousseff, não foi nomeado um novo embaixador. “Como ninguém foi punido, a embaixada ficou vulnerável. A qualquer momento podemos ser atacados por facínoras.”
Os 30% de Bolsonaro revelam fraqueza
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Alguns analistas consideram que os 30% de apoio que Bolsonaro ainda mantém, segundo as pesquisas, devem ser vistos como uma fortaleza inexpugnável. Ressalvando que algumas sondagens situaram seu contingente de apoiadores até abaixo deste patamar, é preciso contextualizar estes dados politicamente.
Primeiro não podemos perder de vista que todas as pesquisas, incluindo as dos institutos mais tradicionais como Datafolha e Ibope, registram queda acentuada da popularidade de Bolsonaro em todas as faixas de renda, níveis de escolaridade, idades, gêneros e regiões do país. A perda de terreno que mais chama a atenção se dá entre os mais pobres.
Alguns analistas consideram que os 30% de apoio que Bolsonaro ainda mantém, segundo as pesquisas, devem ser vistos como uma fortaleza inexpugnável. Ressalvando que algumas sondagens situaram seu contingente de apoiadores até abaixo deste patamar, é preciso contextualizar estes dados politicamente.
Primeiro não podemos perder de vista que todas as pesquisas, incluindo as dos institutos mais tradicionais como Datafolha e Ibope, registram queda acentuada da popularidade de Bolsonaro em todas as faixas de renda, níveis de escolaridade, idades, gêneros e regiões do país. A perda de terreno que mais chama a atenção se dá entre os mais pobres.
Rede Globo assustada com Bolsonaro
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Rede Brasil Atual:
As Organizações Globo estão assustadas. Nunca antes em sua história foram tão atacadas como neste governo. Não que em outros momentos não tivesse sido tachada de parcial e golpista. A diferença, desta vez, é que os ataques passam da escala verbal para a material. A ameaça do presidente da República, Jair Bolsonaro, de não renovar as concessões dos canais de TV e o apelo aos anunciantes para que deixem de veicular propagandas nos veículos globais têm como alvo a própria sobrevivência da empresa. Para não se falar no fim da exigência da publicação de balanços em jornais impressos e no corte radical das verbas publicitárias oficiais passando a favorecer as concorrentes SBT e Record.
Bolívia: e os indígenas resistem ao golpe…
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo |
Feito densa neblina noturna, o ódio percorre ferozmente os tradicionais bairros de classe média urbana da Bolívia. Seus olhos transbordam de ira. Não gritam, cospem; não reclamam, impõem. Seus clamores não são pela esperança nem pela irmandade, são de desprezo e de discriminação contra os índios. Montam suas motos, sobem em suas caminhonetes, agrupam-se em suas confrarias e faculdades privadas e saem à caça dos índios atrevidos que tiveram a coragem de arrebatar-lhes o poder.
Luiz Gama, o primeiro jornalista negro
Por Karina Berardo, no site da Fundação Maurício Grabois:
“A escravidão é uma espécie de lepra social: tem sido muitas vezes abolida pelos legisladores e restaurada pela educação sob aspectos diversos”. A frase é de Luiz Gama, primeiro jornalista negro do Brasil e foi escrita em 1876, mas permanece atual. O baiano Luiz Gama nasceu em 21 de junho de 1830. Aos 10 anos, filho de uma mulher brasileira negra e de um português branco, ele foi escravizado, condição que permaneceu até os 18 anos, quando conseguiu provar que nasceu livre.
Fascismo e racismo de mãos dadas
Por Paulo Pimenta, no site da Fundação Perseu Abramo:
Não há dúvida sobre o fato que marcará para a história a passagem do dia 20 de novembro, em que se celebra a memória da morte de Zumbi dos Palmares, nesse ano de 2019. A exposição “(Re)existir no Brasil: Trajetórias Negras Brasileiras”, de peças informativas e artísticas organizada pela Curadoria da Câmara dos Deputados no túnel de acesso ao Plenário Ulysses Guimarães, nesse mês da Consciência Negra.
Não há dúvida sobre o fato que marcará para a história a passagem do dia 20 de novembro, em que se celebra a memória da morte de Zumbi dos Palmares, nesse ano de 2019. A exposição “(Re)existir no Brasil: Trajetórias Negras Brasileiras”, de peças informativas e artísticas organizada pela Curadoria da Câmara dos Deputados no túnel de acesso ao Plenário Ulysses Guimarães, nesse mês da Consciência Negra.
É tudo pago: o Chile além da desigualdade
Por Emilio Chernavsky, no site Brasil Debate:
O que iniciou com protestos localizados contra o segundo aumento no ano na tarifa do metrô de Santiago, capital do Chile, se transformou num movimento de grandes proporções que se alastrou em todo o país e gerou enormes manifestações populares contra o governo que, recebidas com violenta repressão policial, resultaram em dezenas de mortes e milhares de presos e feridos.
Os acontecimentos surpreenderam quem acompanha à distância os indicadores macroeconômicos do país, que apontam nas últimas décadas taxas de crescimento entre as maiores da América Latina, baixas taxas de inflação e contas públicas equilibradas, dando insumos a órgãos multilaterais como FMI e Banco Mundial e a analistas conservadores que colocam o Chile como exemplo a ser seguido.
O que iniciou com protestos localizados contra o segundo aumento no ano na tarifa do metrô de Santiago, capital do Chile, se transformou num movimento de grandes proporções que se alastrou em todo o país e gerou enormes manifestações populares contra o governo que, recebidas com violenta repressão policial, resultaram em dezenas de mortes e milhares de presos e feridos.
Os acontecimentos surpreenderam quem acompanha à distância os indicadores macroeconômicos do país, que apontam nas últimas décadas taxas de crescimento entre as maiores da América Latina, baixas taxas de inflação e contas públicas equilibradas, dando insumos a órgãos multilaterais como FMI e Banco Mundial e a analistas conservadores que colocam o Chile como exemplo a ser seguido.
Racismo marca Dia da Consciência Negra
Da revista CartaCapital:
Segundo o policiamento da área onde o crime ocorreu, Xavier estava caminhando na Avenida Nações Unidas quando um homem passou e chamou-o de “macaco”. A vítima questionou a ofensa e foi derrubado no chão pelo agressor, que o atingiu com um canivete. Xavier sofreu duas perfurações superficiais, uma no ombro e uma no tórax.
Primeiro passo diante do agressivo Guedes
Por João Guilherme Vargas Netto
Uma coisa é certa: Guedes e Cia querem fazer no Brasil o que o FMI fez na Grécia em 2010 (veja a descrição disto no livro de Paulo Nogueira Batista Jr. – “O Brasil não cabe no quintal de ninguém”, da editora Leya Brasil, especialmente na página 203).
Frente a essa sucessão de medidas e propostas agressivas é até compreensível um grau de atordoamento, como o de um boxeador encurralado no canto do ringue.
Frente a essa sucessão de medidas e propostas agressivas é até compreensível um grau de atordoamento, como o de um boxeador encurralado no canto do ringue.
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