terça-feira, 25 de janeiro de 2022

A volta do Estado planejador

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Inaugurando a programação de lives no canal da entidade em 2022, o Barão de Itararé promove, na terça-feira (1/2), um debate de lançamento para o livro A volta do Estado planejador: neoliberalismo em xeque (Ed. Contracorrente). Organizador da publicação, o jornalista e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Gilberto Maringoni contará com a companhia dos economistas Luiz Gonzaga Belluzzo (autor do prefácio do livro) e Juliane Furno (que assina um dos artigos presentes na obra) para um bate-papo sobre os assuntos presentes no livro.

A falácia da política monetária

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Dia 2 de fevereiro sempre foi uma data bastante especial para boa parte da população brasileira. Trata-se do momento de homenagear Yemanjá, a mãe dos adultos e dos orixás. A rainha das águas recebe oferendas de seus devotos, na expectativa de verem suas promessas realizadas. Em vários municípios brasileiros, inclusive, é decretado feriado oficial. Apesar de toda a beleza e a alegria envolvidas na celebração do culto, é quase certo que em 2022 as notícias a serem anunciadas ao final desse dia não sejam as melhores.

Eleições-2022 e a disputa pelo governo Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Paulo Nogueira Batista Jr.

Começo o ano tratando da principal fonte de esperança para todos que se preocupam com nosso país – as eleições presidenciais de 2022. Há muita incerteza, claro, mas o favoritismo do ex-presidente Lula é evidente. Esse favoritismo desencadeou, ou ameaça desencadear, uma disputa por espaço dentro de um possível ou provável novo governo Lula. Abordarei, primeiro, o quadro eleitoral como se apresenta hoje. Em seguida, farei algumas conjecturas sobre a disputa pelo governo Lula.

Mídia, fake news e eleições de 2022

Por Ângela Carrato, no site Viomundo

A campanha eleitoral já começou. O lançamento oficial de candidaturas à presidência da República deve acontecer apenas entre o final de julho e o início de agosto, mas dificilmente haverá surpresas. Os nomes são conhecidos e a posição que ocupam nas pesquisas de intenção de voto tem se mantido praticamente inalterada.

Se para quem está na liderança é aparentemente confortável, para os demais é sinônimo que precisam agir.

Dito isso, imagine a seguinte situação: o candidato que lidera, isolado, todas essas pesquisas, dá entrevista coletiva de mais de duas horas para veículos da mídia independente, é sabatinado sobre os mais diversos assuntos e a mídia corporativa finge que não vê ou destaca apenas o que considera que pode ser prejudicial ao candidato.

E ninguém faz nada?

Charge: Vilé
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


São vários nomes pomposos. No Sistema Único de Saúde, o SUS que duramente sobrevive a Jair Messias, existe um grupo independente, formado por especialistas de várias áreas, a Conitec – Comissão de Incorporação de Tecnologias.

Entre outras funções, cabe à Conitec indicar tratamentos a serem oferecidos na rede pública de saúde e, por tabela, na rede privada.

Já no ministério de Saúde existe uma Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde.

A tal Secretaria é ocupada por Helio Angotti Neto.

A exemplo de seu chefe, o ministro Marcelo Queiroga, ele também ostenta um diploma de médico. Formado em 2003, foi professor universitário e trabalhou em hospitais. Chegou ao ministério da Saúde pelas mãos do nefasto general da ativa do Exército brasileiro Eduardo Pazuello.

Os criminosos bolsonaristas ficarão impunes?

Charge: Toni
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Não haverá uma força-tarefa do Ministério Público e de uma vara especial do Judiciário para pegar os criminosos fascistas desamparados por uma derrota na eleição deste ano. A extrema direita sabe que não sofrerá nunca os riscos de algo similar a uma Lava-Jato.

A extrema direita não será caçada por uma dupla parecida com Deltan Dallagnol-Sergio Moro, porque o lavajatismo foi uma armação única para pegar Lula, derrubar Dilma e tentar desmoralizar as esquerdas.

Mas há problemas sérios à espera de todos os que estiveram perto de Bolsonaro, cometendo ou não delitos e desatinos graves. Um dos problemas é que não haverá mandato e foro especial para todos.

Faltará imunidade para muita gente. Começando por Bolsonaro e Sergio Moro, que podem ficar sem proteção alguma se forem até o fim com o blefe de que disputarão a eleição.

O cachimbo se foi, mas deixou bocas tortas

Charge: Aroeira
Por Fernando Brito, em seu blog:

Não há ainda confirmação de que a causa da morte do sr. Olavo de Carvalho tenha sido a Covid-19 e nenhuma razão para comemorar-se o fato de que ele tenha sido mais um dos mais de 623 mil brasileiros que perderam a vida para a doença.

Do ponto de vista social, muito mais relevante que isso é o câncer que ele ajudou a desenvolver neste país, um tumor de gente má e destruidora que tem como metástase a elevação de Jair Bolsonaro à presidência da República.

E o ex-capitão, afinal, tem razões para emitir o único sinal de perda que, depois destas centenas de milhares de mortes, foi capaz de emitir, depois dos repetidos “e daí?” que lançou a todas as vítimas da Covid.

As estratégias de desenvolvimento econômico

Reindustrialização e investimentos públicos

Três anos do crime da Vale em Brumadinho