quarta-feira, 21 de maio de 2014

Venezuela e as manipulações da mídia

http://aporrea.org/
Por Salim Lamrani, no site Opera Mundi:

Apesar de a violência mortífera que ataca o país desde fevereiro de 2014 ser resultado de ações da oposição, os meios de comunicação ocidentais insistem em acusar o governo democrático de Nicolás Maduro.

Desde 1998, a oposição venezuelana tem rejeitado os resultados das eleições democráticas, com uma exceção: reconheceu a legitimidade de sua vitória no referendo constitucional de 2 de dezembro de 2007, o qual ganhou com uma margem inferior a 1%. Assim, a direita se opôs resoluta aos governos de Hugo Chávez de 1999 a 2013 e ao de Nicolás Maduro desde abril de 2013. Utilizou todos os métodos para derrubá-los: golpe de Estado, assassinatos políticos, sabotagem petroleira, guerra econômica, convocações a revoltas e campanhas midiáticas de desprestígio.

O jornalismo "incomparável" de O Globo

Por Fernando Brito, no blog O Tijolaço:

Recebo, de um amigo e calejado jornalista, a seguinte comparação das manchetes dos sites dos grandes jornais, depois do anúncio, pelo IBGE, da redução do IPCA-15, medida da inflação intermediária entre dois meses “cheios”:


Otan provoca confronto com a Rússia

Editorial do site Vermelho:

As denúncias não cessam sobre a hipocrisia ocidental no respaldo a um governo de formações neofascistas e de ultradireita na Ucrânia, após um golpe orquestrado com a evidente ingerência estrangeira, na vizinhança da Rússia. A União Europeia e os Estados Unidos, interessados diretos na “mudança de regime”, este conceito retrógrado, continuam se outorgando a autoridade para definir que movimentos e governos são “legítimos” ou não.

A mídia e a baderna organizada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O leitor que abriu qualquer um dos grandes jornais na quarta-feira (21/5) pode facilmente concluir que o Brasil não chega até o fim do ano. A impressão que passa o noticiário é a de que a anarquia está solta nas ruas, as instituições perderam o sentido e desapareceram os vínculos que mantêm coesa uma sociedade.

Alston/PSDB: Cartel planeja a sociedade

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A Alston, incluída nas denúncias da engrenagem que há 20 anos lesa as licitações do metrô de São Paulo, avocou-se em 2005 a prerrogativa de alterar o traçado de uma linha do sistema e incluir uma nova estação no trajeto.

A notícia, embora tenha merecido um editorial da Folha, não chegou a sensibilizar os colunistas da indignação seletiva.

Um blogueiro entre as estrelas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Segue um relato meio jornalismo gonzo, porém bastante fiel, de como foi minha experiência no Encontro Nacional de Blogueiros, realizado em São Paulo no último fim-de-semana.

Comecemos pela sexta-feira, 16 de maio, início do evento.

Deputada é atacada no Congresso

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Um fato inédito e inusitado na história do Congresso Nacional ocorreu nesta terça-feira, 20 de maio de 2014. Enquanto fazia um discurso de protesto contra o encerramento abrupto de sessão solene em homenagem aos 90 anos da Coluna Prestes, a deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) foi atacada pelo secretário-geral da Câmara, Mozart Vianna, que se dirigiu com o dedo em riste contra a parlamentar para negar a responsabilidade da Secretaria-Geral pelo episódio que gerou a reclamação dela.

O comportamento agressivo do funcionário da Câmara é chocante até mesmo para os padrões ultramachistas do Parlamento brasileiro. Assista ao vídeo e confira:



Mitos e mentiras sobre a Venezuela

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos de Barão de Itararé:
Os conflitos sociais na Venezuela e a cobertura da mídia internacional foram temas de debate na noite do sábado (17). A atividade, parte da programação do IV Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais, contou com as presenças de João Pedro Stédile, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Breno Altman, diretor editorial do Opera Mundi; e Igor Fuser, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), que defenderam os avanços sociais obtidos no país desde a primeira eleição de Hugo Chávez e criticaram a campanha midiática permanente contra este processo.

China: A volta do império do meio

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Técnicos do Banco Mundial anunciaram, em estudo divulgado na semana passada, que a China acaba de ultrapassar os EUA em poder paritário de compra, como a maior economia do mundo.

Os chineses costumam dizer que “não interessa a que velocidade você caminha, mas sim, para onde está andando”.

Anti-Copa e o antijornalismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Só é possível entender a importância atribuída pelos meios de comunicação aos protestos anti-Copa, ontem, como parte do esforço para colocar o governo Dilma na defensiva quando faltam cinco meses para a eleição presidencial. É isso e só isso.

Aécio Neves e a editora da "Folha"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No mesmo dia, duas revelações: a campanha do PSDB assediou dois comunicadores, tentando atraí-los para a candidatura de Aécio Neves.

Jeferson Monteiro, responsável pelo perfil @dilmabr (o famoso “Dilma bolada”), disse não aos tucanos. Ofereceram dinheiro para que ele se bandeasse pro outro lado. É o que diz o Jeferson (leia abaixo a carta boladíssima, em que ele esculhamba a campanha do PSDB).

A luta contra os desmandos de Barbosa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Existe em São Paulo um comitê unitário, de caráter nacional, que acompanha o desenrolar da Ação Penal 470 (AP 470), o chamado mensalão.

Formado por representantes de movimentos sociais, entidades de defesa dos direitos humanos, PT, CUT e militantes históricos, ele é voltado apenas aos quatro réus petistas: José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e João Paulo Cunha.

E as pesquisas sobre governadores?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quase toda semana sai uma, ou mais de uma pesquisa sobre a eleição presidencial. Nesta quinta-feira, o Ibope já deve divulgar um novo levantamento. Enquanto isso, embora no mesmo dia 5 de outubro tenhamos também eleições para governadores, nem me lembro quando foi publicada a última pesquisa dos grandes institutos sobre a situação dos candidatos nos Estados.

Pedágios e o jogo de Alckmin

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A manchete da Folha de hoje é indicativa de como se processam os jogos entre governos, empreiteiras de obras públicas e jornais.

Segundo ela, "Governo de São Paulo abre guerras de rodovias". Alckmin teria decidido ir à Justiça contra três concessionárias de rodovias, "para tentar recuperar cerca de R$ 2 bilhões" que as concessionárias teriam recebido indevidamente até 2012. "Com essa medida, o governador Geraldo deu início a uma batalha jurídica contra as concessionárias para reaver essa quantia". Segundo o jornal, "as ações serão movidas até julho".

A "nova classe média" e as eleições

Por Marco Weissheimer, no site Sul-21:

Muito se falou, após os protestos de junho de 2013, da emergência de novos setores sociais no país, com uma nova agenda de demandas e de lutas. Esses setores seriam resultado, em larga medida, do sucesso das políticas econômicas e sociais implementadas na última década. E desempenhariam um papel essencial no processo eleitoral deste ano, oferecendo um enigma a ser desvendado pelos projetos políticos em disputa. A Boitempo Editorial está lançando um livro que pode ajudar a reflexão sobre esse debate.

Paulo Coelho, o profeta do Apocalipse

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Paulo Coelho tem usado seus poderes para prever o apocalipse no país. No mundo ideal, deveriam servir para que ele fosse impedido de escrever, mas seria esperar demais do oculto (toc, toc, toc).

O mago deu uma entrevista ao francês Le Journal Du Dimanche em que conta que teremos “uma explosão social no Brasil. Haverá pessoas nos estádios e ainda mais pessoas que estarão protestando. O contexto é muito tenso. A violência voltou. A Copa do Mundo poderia ser uma bênção e um momento de comunhão para nós, como foi para a França ou a Alemanha. Mas é um desastre”.

Padilha dá entrevista ao Contraponto