quinta-feira, 30 de junho de 2011

O pacote do FMI e a explosão na Grécia

Por Altamiro Borges

Por 155 votos contra 138, o parlamento da Grécia aprovou ontem o plano de austeridade do FMI que garante mais 17 bilhões de euro de empréstimos para este país falimentar. O clima em Atenas foi de tensão. Manifestantes cercaram o Congresso e houve violentos choques com a polícia. Milhares de trabalhadores aderiram ao segundo dia de greve geral contra o pacote econômico.

Filho de Bolsonaro é pior do que o pai?

Por Altamiro Borges

Em reunião nesta quarta-feira (29), os “nobres” deputados que integram o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal votaram pela não abertura de um processo disciplinar contra Jair Bolsonaro (PP-RJ). Por 10 votos a sete, a representação foi arquivada e o processo, encerrado. O deputado poderá continuar destilando seu ódio e preconceito com total impunidade!

Folha quer “desacelerar” a economia

Por Altamiro Borges

A mídia nativa não esconde seus vínculos orgânicos com o capital financeiro. Mesmo com as medidas do governo Dilma Rousseff de restrição ao crédito, de aumento recorrente das taxas de juros e de drásticos cortes no orçamento, ela não está satisfeita e exige mais arrocho monetário e fiscal. Na prática, a mídia rentista serve como porta-voz da oligarquia financeira.

Cuba-Brasil, 25 anos do reatamento

Por Beto Almeida

Neste mês de junho, completam-se os 25 anos do reatamento das relações entre Brasil e Cuba, Era Sarney o presidente. A ruptura veio no golpe de 64. Sob a ditadura muitos trabalharam para pavimentar o caminho da retomada. Chico Buarque, o jornalista Fernando Moraes com o seu livro “A ilha”, a imprensa alternativa e de esquerda, Frei Betto e Frei Boff e tantos que fizeram um trabalho anônimo para que Brasil e Cuba tenham as excelentes relações que hoje possuem, Mas, podem expandir-se.

Kátia Abreu e a obsessão pela presidência

Do blog da Reforma Agrária:

A latifundiária Kátia Abreu parece ter um apego doentio, uma obsessão sem limites e um impulso descontrolado à presidência de toda e qualquer entidade.

A OIT e o trabalhador doméstico

Por Pascoal Carneiro, no sítio da CTB:

Depois de quase 50 anos de campanha por parte de sindicatos e organizações de mulheres em todo mundo, a 100º Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou no dia 16 de junho de 2011, um conjunto de normas (um Convênio e uma Recomendação) visando garantir os direitos de pelo menos 53 milhões de trabalhadores e trabalhadoras domésticas – tendo em vista que esse trabalho é feito de forma oculta e sem registros, podendo chegar a 100 milhões de pessoas. Foi uma votação histórica, aprovadas por ampla maioria dos delegados e delegadas presentes, com 396 votos a favor, 16 votos contra e 63 abstenções.

Por que Israel teme a Flotilha da Paz?

Por Georges Bourdoukan, em seu blog:

Por uma simples razão.

A Flotilha da Paz carrega duas armas poderosas.

Poderosíssimas e podem causar danos jamais imaginados pelos dirigentes sionistas.

E que armas são essas?

Amor ao próximo e solidariedade.

Isso mesmo.

Amor ao próximo e solidariedade, as armas mais temidas pelos governantes de Israel.

As revoltas na Grécia

Por Elaine Tavares, no blog Palavras Insurgentes:

Todos os dias eu vejo, estupefata, as manifestações em Atenas. Estive lá, em julho do ano passado, e pude acompanhar de perto estas caminhadas, as vigílias em frente ao parlamento, os confrontos com a polícia. Conversei com dirigentes partidários, sindicalistas, estudantes. Em cada um deles pude perceber a clareza de tudo o que acontece no país. Submetido a um governo de vende-pátrias, o povo grego tem visto, desde 2004, a consolidação de um estado de inanição do próprio estado, mergulhado em dívidas, contraídas a revelia do povo mesmo.

A mídia no Brasil e na América Latina

Por Venício Lima, no sítio Carta Maior:

Em conversa recente com o professor da Universidad Torcuato Di Tella, Philip Kitzberger, que realiza pesquisa comparada sobre políticas de comunicações na América Latina, insisti que a grande diferença do Brasil em relação aos outros países que estuda – Argentina, Bolívia, Equador e Venezuela – é que aqui, no período posterior ao regime militar, apesar da eleição e reeleição de um governo categorizado como “populista de esquerda”, não houve mudanças em relação aos interesses que são atendidos na formulação da política pública do setor. Continuam a prevalecer os grandes empresários privados, aliados a grupos familiares e oligárquicos da velha política regional e local.