sábado, 22 de setembro de 2018

Paulo Guedes tirou a máscara de Bolsonaro

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

O liberalismo é vendido como o modelo econômico que pode salvar os cidadãos das garras do Estado malvadão.

A marota estratégia dos defensores deste modelo é excluir da equação os grandes predadores do mundo, o 1%: multinacionais, bancos, especuladores, milionários e bilionários. Se o Estado for mínimo, como querem os liberais, são estes que se apropriam da renda enquanto a esmagadora maioria da população luta pela sobrevivência enquanto sofre com o desemprego e os baixos salários.

O Estado, na realidade, não é o problema, mas sim a grande força que pode conter o apetite insaciável dos donos do capital e, assim, melhorar as condições de vida da população.

Carta de FHC: truco da direita

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Maurício Grabois:

O reaparecimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) na cena política brasileira, pregando em carta a radicalização pelo “centro” contra os “extremistas” Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, recoloca a questão: ou o Brasil muda de rumo ou a crise se agravará. No fundo da sua litania está a tentativa de recuperar terreno para o projeto de país que ele representa e que guarda uma enorme diferença em relação ao da esquerda. Falta a FHC honestidade intelectual para expor seus anátemas no que toca às questões nacionais - como de resto tem sido a sua prática desde antes de assumir a Presidência da República em 1994.

Fernando Haddad: Nasce um presidente

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Embora haja muitas certezas, sustentadas não só pelas pesquisas eleitorais, mas também por razões políticas, Fernando Haddad tornou-se candidato do Partido dos Trabalhadores e ultrapassará, mais cedo do que se pensa, o porcentual de intenção de votos dado a Jair Bolsonaro, o mais direto dos adversários dele.

Há, de fato, possibilidade de riscos, não muito longe da premonição anunciada pelas cartas do baralho ou pela leitura de mãos. Estão excetuados, nestas afirmações, os casos de hecatombes. Ou mesmo de facadas cruéis, condenáveis e inesperadas.

Venezuela: a nova 'Regina Duarte' do PSDB

Por Jonatas Campos, no jornal Brasil de Fato:

Para um candidato que detém metade do tempo de propaganda eleitoral gratuita, mas que amarga índices de intenção de votos abaixo dos dois dígitos, o risco de apelar usando seu farto tempo de TV é grande. E é o que Geraldo Alckmin faz: usa o tema da “Venezuela” para assustar os eleitores.

Não é a primeira vez que o partido usa deste tipo de jogo baixo. Em 2002, a campanha de José Serra (PSDB) colocou na TV a atriz global Regina Duarte dizendo uma frase que se tornou célebre:

“Eu tenho medo”, disse a atriz global, sobre o temor de Lula realizar um governo radical.

FHC e a inveja por trás da tragédia

Do blog: A justiceira de esquerda
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Há pessoas movidas pela ambição. Outras, pela luxúria, pela gula. Há os avaros e os irados, os preguiçosos e os soberbos. Mas nenhum pecado capital é mais inútil que a inveja, dizem os filósofos.

Desde os primórdios da civilização, filósofos, pensadores estudam o fenômeno da inveja e a pulsão do invejoso.

De Ovídio (43 da era cristã):

A inveja habita no fundo de um vale onde jamais se vê o sol. nenhum vento o atravessa; ali reinam a tristeza e o frio, jamais se acende o fogo, há sempre trevas espessas [...]. A palidez cobre seu rosto, seu corpo é descarnado, o olhar não se fixa em parte alguma. Tem os dentes manchados de tártaro, o seio esverdeado pela bile, a língua úmida de veneno. Ela ignora o sorriso, salvo aquele que é excitado pela visão da dor [...]. Assiste com despeito o sucesso dos homens e esse espetáculo a corrói; ao dilacerar os outros, ela se dilacera a si mesma, e este é seu suplício.

Por um pacto em defesa da democracia

Por Marcus Ianoni, no site Brasil Debate:

Os últimos posicionamentos de líderes ligados à candidatura do PSL e às Forças Armadas, a começar pelo vídeo gravado por Jair Bolsonaro no hospital em que está internado, reforçam o sinal amarelo para a debilitada democracia brasileira que, desde 2016, com a deposição presidencial altamente polêmica, ingressou em um processo de desdemocratização. É hora de atenção, de muito cuidado na travessia em curso.

A guerra subterrânea contra o Papa Francisco

Por Elena Llorente, no site Carta Maior:

Depois das denúncias do ex-núncio (embaixador vaticano) nos Estados Unidos, Carlo María Viganó, sobre o ex-arcebispo de Washington, pedindo a renúncia do papa Francisco, junto com as centenas de abusos contra menores e adultos por parte de membros da Igreja que foram conhecidos nos últimos anos, em países como Chile, Estados Unidos, Irlanda, Austrália, Holanda e Índia, entre outros, a credibilidade da Igreja Católica está atravessando um momento muito crítico. Aonde irá parar, se as coisas não mudarem? As denúncias de abusos sexuais já terminaram, ou ainda há muito o que se descobrir? O que se pode fazer para frear este fenômeno que poderia atingir todos os países católicos do mundo?

PSDB sempre cresce na reta final da eleição

Por Renato Rovai, em seu blog:

Eleição não é uma caixinha de surpresas, como pensam alguns, e nem algo absurdamente previsível. É um misto das duas coisas, mas é sempre necessário levar em conta que o voto tem história.

E a história do voto em eleições presidenciais mostra que o PSDB sempre cresce na reta final, mesmo quando passou por péssimos momentos na campanha.

A primeira eleição do partido foi em 1989, depois de ter sido criado para a eleição municipal de 88, quando o PMDB rachou.

Deputado, Bolsonaro votou por 'privilégios'

Da Rede Brasil Atual:

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) se diz contra "privilégios" do funcionalismo e defensor de medidas de controle dos gastos públicos, além de afirmar ser um liberal e anunciar que seu governo vai privatizar empresas estatais. Totalmente oposto ao que ele defendeu, na prática, em seus 27 anos como deputado federal representando o estado do Rio de Janeiro.

Um levantamento nos arquivos da Câmara Federal mostra que o deputado votou, por exemplo, contra a extinção da aposentadoria integral para servidores públicos, foi a favor da criação de novos municípios, foi contra a privatização das telecomunicações e da Petrobras e apoiou a concessão de isenções fiscais para setores específicos da economia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Temer cede à pressão de farmacêutica dos EUA

Do blog Socialista Morena:

Os Médicos Sem Fronteira soltaram um comunicado lamentando a decisão do governo brasileiro, através do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), de conceder a patente do medicamento sofosbuvir, contra a hepatite C, à farmacêutica norte-americana Gilead, e impedindo que nosso país produza um genérico quatro vezes mais barato na Fiocruz, já aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Haddad e a estrada aberta nas pesquisas

Recife, 22/9/18
Fotos: Ricardo Stuckert
Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

A pesquisa Datafolha revela dados muito mais positivos para Haddad do que os 16% dos eleitores que declararam que votarão nele para presidente - um índice que o coloca em segundo lugar na disputa por duas vagas no segundo turno.

De acordo o Datafolha, 33% dos eleitores dizem que votarão, com certeza, no candidato que Lula indicar e 16% talvez façam isso. Haddad poderia ter, portanto, 49% dos votos no primeiro no primeiro turno.

E por que está muito longe disso?

FHC procura o anti-Haddad. Resto é conversa

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quando faltam duas semanas para o primeiro turno da eleição presidencial, Fernando Henrique Cardoso entra em cena para tentar embaralhar a sucessão brasileira.

Agora que a repulsa a candidatura de Jair Bolsonaro se torna um dado essencial do momento político, e permite antecipar uma vitória de Fernando Haddad na sucessão presidencial, FHC escreve uma Carta a Eleitoras e Eleitores onde fala na necessidade de encontrar um "candidato que não aposte em soluções extremas". É preciso ter cautela nesta argumentação.

A morte do PSDB e sua herança maldita

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A historiadora Céli Pinto, em artigo no Sul 21, escreve uma afirmação terrível.

Quando pesquisas apontam que o eleitor preferencial de Bolsonaro é homem com mais de 40 anos e nível superior, estamos frente a ex-eleitores de FHC, Serra, Alckmin e Aécio. Bolsonaro é o presente do PSDB para o Brasil.

Infelizmente, é a verdade.