sábado, 30 de julho de 2011

O carro mais caro do mundo

Por Joel Leite, no sítio Auto Informe:

O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o alto valor da mão de obra, mas os fabricantes não revelam quanto os salários - e os benefícios sociais - representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.

As versões espanholas de Murdoch

Por Pascual Serrano, no sítio Carta Maior:

Os ambientes jornalísticos e políticos de todo o mundo, e da Espanha em especial, andam muito alterados com o escândalo Murdoch, sua espionagem telefônica, suas conivências com políticos e suas trapaças financeiras. Todos os meios de comunicação espanhóis apresentam o ocorrido no Reino Unido como algo estranho a nosso país.

Sexto ano da revista "Pobres e Nojentas"

Por Elaine Tavares, no blog Palavras Insurgentes:

A revista de reportagem Pobres e Nojentas entrou, neste 2011, no seu sexto ano de vida. Nascida em maio de 2006 chegou como um espaço onde as vozes caladas dos empobrecidos e das vidas da periferia pudessem se expressar. A mídia “normal” é casa do poder, é lugar onde as gentes não têm vez, onde só aparecem como vítimas ou bandidas. Na Pobres não, é lugar da palavra bendita, do povo que faz a história andar, dos que lutam, dos que assumem suas escolhas, dos que insistem em dizer: “aquilo que é, não pode ser verdade”.

AI-5 digital e o "vigilantismo" na rede

Por Paula Thomaz, na revista CartaCapital:

Em junho deste ano, uma onda de ataques a sites oficiais do governo e estatais ressuscitou nos corredores do Congresso a polêmica “Lei Azeredo”. A proposta, que prevê a punição para crimes digitais, causa arrepio em muitos militantes das redes sociais, que já estão chamando a proposta de “AI-5 Digital”.

O projeto voltou à discussão pelas mãos do agora deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que dá nome à proposta, após passar 11 anos adormecida na Câmara; desta vez, o parlamentar tucano pede pressa para a aprovação, já que, segundo ele, os crimes na internet, como fraudes bancárias, seguem sem punição no País. Em uma última audiência sobre o tema, no último dia 13, em Brasília, ele afirmou que não era possível “adiar eternamente as discussões”. “Precisamos ter uma definição”, defendeu.

Trabalhadores: protagonistas das mudanças

Por Cinthia Ribas, no sítio da CTB:

Conjuntura internacional e nacional foi o tema que mobilizou os delegados e delegadas após a abertura 1º Conselho Nacional da CTB. Na mesa, coordenada por Sandra Maria, presidente da Fetagri MS, o jornalista Altamiro Borges (Miro), representante da Fundação Maurício Grabóis; Sérgio Miranda, do Forúm Sindical dos Trabalhadores; e José Carlos Sabóia, diretor da Fundação João Mangabeira e professor da UFERJ, fizeram uma retrospectiva das sucessivas crises econômicas que assolaram o mundo nas últimas décadas.

Época, IstoÉ e os atentados na Noruega

Por Mauro Malin, no Observatório da Imprensa:

Duas das mais importantes revistas semanais brasileiras, Época e IstoÉ, poderiam ter disputado, no fim de semana de 23-24/7, para saber quem foi capaz de errar mais na avaliação dos violentíssimos atos terroristas cometidos na sexta-feira (22/7), na Noruega, por um fascista local.

Folha mantém censura contra blog

Por Renato Rovai, em seu blog na Revista Fórum:

Ontem à noite estive com o Raphael Tsavko, o Lino Bocchini e o Mário Bocchini num debate que foi transmitido pelo Twitter pela TV do pessoal do Fora do Eixo. Na ocasião, discutimos o processo que o Lino e o Mário estão sendo vítimas. Eles parodiaram o jornal Folha de S. Paulo e fizeram um blog com o nome de fAlha de S.Paulo. Claro, uma mera piada, típica das sociedades democráticas.

"Direita quer mais poder" no Chile

Por João Paulo Charleaux, no sítio Opera Mundi:

"A direita chilena quer mais poder", disse ao Opera Mundi um dos principais analistas políticos do Chile, Francisco Javier Díaz, logo após a mudança de gabinete anunciada pelo governo de Sebastián Piñera. Nesta segunda-feira (18/07), o presidente formalizou a troca de oito ministro: porta-voz; Economia; Planejamento; Educação; Justiça; Obras Públicas, Mineração e Energia.

Dilma sinaliza para o controle cambial

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

“Temos de nos defender desse imenso, fantástico, extraordinário mar de liquidez que se dirige para nossas economias, buscando a rentabilidade que não tem nas suas”.

A frase, dita no final da noite de ontem pela Presidenta Dilma Roussef, na reunião da Unasul, um dia depois de ter baixado uma Medida Provisória que, embora tenha resultado numa alíquota baixa, de apenas 1%, acena com a possibilidade de se taxar em até 25% os movimentos cambiais de natureza especulativa, parece demonstrar que – embora de forma não convencional, com os estabelecimento de cambio fixo – o governo brasileiro convenceu-se de que temos de caminhar para o controle do câmbio.

Uma visão chinesa da mídia ocidental

Por Wang Fang, do jornal People’s Daily Online (Pequim, China), no blog Viomundo:

O escândalo de telefones grampeados por jornalistas de News of the World, jornal britânico, desencadeou um efeito-dominó: outros jornais ligados à empresa-mãe News Corporation começam a ser acusados também de participação ativa em novos escândalos que não param de ser descobertos. Afinal, começam a ouvir-se vozes até nos EUA, na Austrália e em outros países, que exigem ampla investigação e reavaliação dos princípios éticos do jornalismo e imposição de medidas para supervisionar jornalistas e jornais. O escândalo já ultrapassou os limites da imprensa e causou reações em cadeia nos círculos policiais e políticos; o premie britânico David Cameron enfrenta a maior crise política desde que assumiu o governo.

AI-5 Digital controla e pune os usuários


Por Manuela D'Ávila, no sítio Vermelho:

A Câmara promoveu uma importante discussão pouco antes do recesso parlamentar e retoma o tema na volta da atuação legislativa: o projeto de lei nº 84/1999, que tipifica os chamados cibercrimes — condutas realizadas mediante uso de sistema eletrônico ou contra sistemas informatizados.

O projeto é conhecido como "AI-5 Digital". E, embora para alguns seja um exagero, entendo que é justificado. Por quê? Porque cria um estado de exceção permanente na internet, controla e pune os usuários. O projeto, além da censura e vigilância, apresenta problemas jurídicos que vão desde a ignorância de princípios fundamentais do Direito Penal a graves ofensas à Constituição.