sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Bolsonaro frita o "Super-Moro"

Pistola do 03 e "rachadinhas" do 02 e 01

Três fatos sobre o jornalismo do Intercept

O desmanche das políticas ambientais

Orçamento-2020 expõe Bolsonaro das elites

Por Livi Gerbase, no site Outras Palavras:

O Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional, no dia 30 de agosto, o Projeto de Lei Orçamentária Anual 2020 (PLOA 2020). Nele estão contidos todos os gastos que o governo pretende realizar no próximo ano.

O PLOA é entregue junto com o Plano Plurianual (PPA) e ambos precisam de aprovação do Legislativo até 22 de dezembro. Estes dois instrumentos do ciclo orçamentário estruturam as prioridades e gastos governamentais. O PPA, que foi analisado pelo Inesc, estabelece as diretrizes, metas e prioridades para os próximos quatro anos. Já o PLOA, possui um recorte anual e estima as receitas e despesas do governo.

'Fujão' Dallagnol falta a audiência na Câmara

Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

Em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (10) para tratar da troca de mensagens divulgadas pela Vaza Jato, choveram críticas à ausência do procurador da República Deltan Dallagnol.

Convidado oficialmente para comparecer à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Casa, o membro do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná enviou uma justificativa em que se disse “impossibilitado” de participar do debate. Dallagnol argumentou que prefere “concentrar na esfera técnica” as manifestações sobre o tema, evitando debates políticos.

As contas falsas da Reforma da Previdência

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, na revista CartaCapital:

Tomamos um susto quando recebemos, em agosto, as planilhas do governo com os cálculos que embasavam a apresentação feita pelo Secretário da Previdência à imprensa, em 25 de abril, em um de suas idas ao Congresso Nacional. A apresentação de Rogério Marinho, em abril, foi uma resposta ao escândalo provocado pela decisão do governo de decretar sigilo dos estudos técnicos que justificam a reforma e suas supostas economias. Não resolvia o problema, contudo, porque as planilhas continuavam secretas.

A greve dos Correios e o resgate do Brasil

Foto: Denny Cesare
Por Rodrigo Rodrigues, no site da Fundação Maurício Grabois:

Em evento na capital cearense no último mês de agosto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, na tentativa de ganhar o apoio popular para privatizar os Correios, disse que “ninguém hoje escreve carta”. A fala, que sequer pode ser chamada de argumento, está totalmente desnuda de racionalidade econômica e tenta esconder, de maneira inconsistente, as verdadeiras motivações ideológicas que dão corpo ao processo de privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Bolsonaro coloca Brasil à venda

Por Carlos Zarattini, na revista Teoria e Debate:

Em apenas nove meses de governo, Bolsonaro já demonstrou sua intenção de colocar o Brasil na posição de total atrelamento aos interesses dos Estados Unidos. Suas visitas constantes e do seu filho ao presidente norte-americano Donald Trump, a entrega do Centro Espacial de Alcântara no Maranhão, a nomeação de um oficial brasileiro para o Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos (Southcom) e até a abertura para importação do etanol americano são alguns fatos que comprovam essa submissão.

A elegante fuga da realidade

Por Marina Duarte, no site Brasil Debate:

O debate econômico no Brasil, por vezes, foge da realidade. Alguns articulistas bem colocaram que o estado da economia, visto das janelas da Av. Faria Lima, pode não condizer com a verdadeira realidade vivida pela ampla maioria da população brasileira.

Os especialistas começaram o ano desejando um futuro auspicioso ao país. No início de 2019, o Relatório Focus mostrava que a expectativa de crescimento do PIB para o fim do ano era da ordem de 2,5%. Ao longo de oito meses, a expectativa de crescimento para o corrente ano foi revista sucessivamente. Atualmente, essa expectativa chegou ao patamar de 0,8% – número que parece seguir teimosamente em busca do 0% e que ainda deve gerar novas frustrações.

Bacurau retrata um Brasil que resiste e luta

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O Prêmio do Júri do Festival de Cannes tem uma importância inegável na trajetória de qualquer filme, em qualquer país. Mesmo que Bacurau não tivesse sido premiado, porém, não faltariam ótimas razões para ir ao cinema.

A primeira: é um ótimo filme, sob todos os aspectos. Possui um bom roteiro, sustendo por um elenco de atores de qualidade e uma direção firme de Kleber Mendonça e Juliano Dornelles.

O enredo é muito bom e, como você já deve saber, pode ser acompanhado como uma referência corajosa e coerente com a tragédia política que se abate sobre o Brasil de nossos dias. Acredite. Agressivo, sem concessões, violento quando necessário, afetivo quando preciso, é uma obra com a rara coragem de ir a fundo nos problemas que expõe.

Nem sentar à mesa, nem pisar nas minas

Por João Guilherme Vargas Netto

Mesmo sem usar nenhuma metáfora belicista ou gastronômica considero um erro qualquer tentativa de aproximação amigável da direção sindical com o governo Bolsonaro.

É preciso não ter ilusões. Papai Noel não existe e, se existe, suas as renas são bestas ferozes e o seu saco é um saco de maldades.

Vejamos a aprovação com aquiescência de representantes sindicais do desmantelamento das normas regulamentadoras. Os efeitos desta “participação” serão sentidos por muito tempo e os prejuízos aos trabalhadores serão em um futuro próximo debitados na conta da irresponsabilidade sindical.