terça-feira, 2 de agosto de 2011

“Cartilha” neoliberal na cabeça da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ministro Guido Mantega não é das pessoas mais exuberantes do falar.

Mas os entrevistadores do Estadão foram tão radicalmente “mercadistas” que ele deu um banho na matéria publicada ontem.

Este diálogo, se não tivesse sido reproduzido pelo próprio jornal, seria inacreditável:

Murdoch e o enterro do jornalismo liberal

Por Silvio Miele, no jornal Brasil de Fato:

Um dos marcos da virada empresarial do jornalismo foi a introdução da imprensa rápida, em 1814, pelo diário londrino The Times, que, ironicamente, foi incorporadoem 1981 pela News Corporation Group, império do megaempresário australiano/estadunidense Rupert Murdoch.

Cristina veta prostituição na mídia

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a presidenta Cristina Kirchner baixou decreto que proíbe a publicação de anúncios de prostituição nos jornais da Argentina. “A oferta sexual não é só um veículo para o delito de exploração das pessoas, mas uma profunda discriminação à mulher. O decreto é um grande passo contra a dupla moral e a hipocrisia”, explicou Cristina no Twitter.

Bolívia aprova Ley de Medios. E o Brasil?

Por Altamiro Borges

O Senado da Bolívia aprovou na sexta-feira (29) a nova lei de telecomunicações do país. O projeto deverá agora ser sancionado pelo presidente Evo Morales. Com isso, mais um país da América Latina avança na regulação da mídia – somando-se a Argentina, Venezuela e Equador. Já o Brasil continua empacado no debate sobre o marco regulatório.

Uma nova era de jornalismo marrom?

Por Michelle Chen, no sítio Outras Palavras:

Com culpado prazer, a grande mídia nos está servindo um cardápio de razões para desprezar o império midiático de Rupert Murdoch. Em meio à confusão mal-cheirosa, no entanto, não se deveria esquecer que por baixo de qualquer magnata da mídia, apesar de podre, existe uma empresa de pessoas reais – uma cultura de trabalhadores que representam o estado trágico e conflagrado do jornalismo atual. As violações éticas que estão sendo reveladas refletem corrupção de cima a baixo. Ainda mais importante, a criminalidade instala-se em uma cultura corporativa de laissez faire vulgar, na qual honestidade e pensamento crítico são descartados e vistos como um impedimento ao sucesso comercial.

Centrais rejeitam desoneração da folha

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

A presidente Dilma Rousseff lança nesta terça-feira (02/08) um pacote de medidas para ajudar empresas do setor industrial a enfrentarem concorrentes estrangeiros no Brasil e no exterior sem que haja sindicalistas na platéia. O boicote foi decidido e anunciado por dirigentes de centrais sindicais nesta segunda-feira (01/08), depois de Dilma ordenar a cinco ministros que se reunissem com eles para explicar as linhas gerais do plano.

A rendição do presidente Obama

Por Paul Krugman, na Revista Fórum:

Está sendo gestado um acordo para aumentar o teto da dívida federal. Se ele passar, muitos comentaristas dirão que se evitou o desastre. Mas eles estarão errados.

Porque o acordo mesmo, dada a informação disponível, é um desastre, e não apenas para o presidente Obama e seu partido. O acordo vai causar danos a uma economia já deprimida; provavelmente tornará o velho problema do déficit estadunidense pior, não melhor; e, mais importante, ao demonstrar que a pura extorsão funciona e não traz custos políticos, ele leva os EUA mais perto ainda do estatuto de "república bananeira".

Sindicalistas defendem redução da jornada

No sítio da Rede Brasil Atual:

A redução da jornada de trabalho e as consequências de uma eventual diminuição de encargos sobre a folha de pagamento foram pontos centrais de audiência pública nesta segunda-feira (1º) no Senado. Representantes das seis centrais sindicais e associações de auditores fiscais, além de parlamentares, reuniram-se por iniciativa do presidente da comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, senador Paulo Paim (PT-RS). A sessão foi promovida em conjunto com a subcomissão permanente em defesa do emprego e da Previdência Social.

A nova "lista suja" do trabalho escravo

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A "lista suja" do trabalho escravo, como ficou conhecido o cadastro de exploradores de mão de obra em condições desumanas, jamais teve tantos nomes. Com a atualização semestral desta quinta-feira (28), a soma total de empregadores alcançou a marca de 251 nomes.

Superávit primário e a minhoca na cabeça

Por Randolfe Rodrigues, senador do PSOL/AP, no blog do Luiz Araújo:

Em seu artigo na página da Revista Veja na internet, de 27/6/2011, o colunista Ricardo Setti alega que a minha emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2012, pleiteando o fim do superávit primário, seria um projeto “estapafúrdio, próximo do ridículo”, e ainda pede que eu “tenha juízo, e não minhoca na cabeça!”.