Por Fernando Brito, em seu blog:
O Valor noticia que, hoje de manhã, Jair Bolsonaro e Sergio Moro reuniram-se no Palácio da Alvorada e decidiram que “por enquanto, Maurício Valeixo permanece no comando da Polícia Federal".
É, como se disse ontem aqui, a realidade que emanava da imagem ficcional da visita do casal Moro ao chefe, domingo, no hospital, a qual chamei de Mão atada, pé amarrado.
Bolsonaro não demite – por enquanto – o diretor da PF, mas este perde poder e assume o compromisso (que Moro fiscalizará) de que as investigações sobre assuntos desconfortáveis para Bolsonaro. Moro se mantém dentro do governo, não diverge das loucuras jurídico-legislativas do ex-capitão e, sobretudo, nega seu nome como ponto de aglutinação dos descontentes do bolsonarismo.
O ex-juiz não pode se dar ao luxo de arriscar-se numa carta ousada, reproclamando-se Caçador de Corruptos, porque sabe que não há espaço político para isso sem o poder imperial de que dispunha quando era o “rei” da Lava Jato.
Ao mesmo tempo, ficando apenas como boneco de ventríloquo ou ornato do bolsonarismo, também expõe-se ao desgaste que lhe virá da continuidade da Vaza Jato, das decisões do Supremo e, como já se viu ontem na rejeição de mais uma denúncia contra Lula.
Moro, ao menos por mais alguns longos meses, a encolher, cozido em banho-maria.
O Valor noticia que, hoje de manhã, Jair Bolsonaro e Sergio Moro reuniram-se no Palácio da Alvorada e decidiram que “por enquanto, Maurício Valeixo permanece no comando da Polícia Federal".
É, como se disse ontem aqui, a realidade que emanava da imagem ficcional da visita do casal Moro ao chefe, domingo, no hospital, a qual chamei de Mão atada, pé amarrado.
Bolsonaro não demite – por enquanto – o diretor da PF, mas este perde poder e assume o compromisso (que Moro fiscalizará) de que as investigações sobre assuntos desconfortáveis para Bolsonaro. Moro se mantém dentro do governo, não diverge das loucuras jurídico-legislativas do ex-capitão e, sobretudo, nega seu nome como ponto de aglutinação dos descontentes do bolsonarismo.
O ex-juiz não pode se dar ao luxo de arriscar-se numa carta ousada, reproclamando-se Caçador de Corruptos, porque sabe que não há espaço político para isso sem o poder imperial de que dispunha quando era o “rei” da Lava Jato.
Ao mesmo tempo, ficando apenas como boneco de ventríloquo ou ornato do bolsonarismo, também expõe-se ao desgaste que lhe virá da continuidade da Vaza Jato, das decisões do Supremo e, como já se viu ontem na rejeição de mais uma denúncia contra Lula.
Moro, ao menos por mais alguns longos meses, a encolher, cozido em banho-maria.
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