Do site Vermelho:
A pré-candidata do PCdoB à presidência da República, Manuela D’Ávila, postou nesta semana nas redes sociais que partidos do centrão – bloco formado por DEM, PR, PP, PRP e Solidariedade – são a espinha dorsal do governo de Michel Temer e que o apoio deles ao candidato tucano à presidência Geraldo Alckmin mostra que estão todos do mesmo lado. “o tucano é a continuação do governo mais odiado do país”.
A pré-candidata do PCdoB à presidência da República, Manuela D’Ávila, postou nesta semana nas redes sociais que partidos do centrão – bloco formado por DEM, PR, PP, PRP e Solidariedade – são a espinha dorsal do governo de Michel Temer e que o apoio deles ao candidato tucano à presidência Geraldo Alckmin mostra que estão todos do mesmo lado. “o tucano é a continuação do governo mais odiado do país”.
A sintonia política entre tucanos e o atual governo se expressa na agenda de retirada de direitos sociais e trabalhistas implementada por Michel Temer desde o golpe de 2016. Nas grandes votações, como aprovação da reforma trabalhista e do teto de gastos, o PSDB votou a favor do governo.
Desmonte do estado, privatizações, reforma da previdência social e congelamento de gastos são pontos em comum entre o programa de Alckmin e o governo Michel Temer. A presidenta nacional do PT ironizou o avanço das conversas entre Alckmin e o centrão, o que vai aumentar sensivelmente o tempo de tv do tucano.
Muito tempo na TV para se explicar ao povo
"Eles vão precisar de mais tempo para justificar toda a lambança que fizeram no Brasil. O Alckmin, por exemplo, vai ter que justificar o apoio ao Temer, ao impeachment da Dilma, a emenda Constitucional 95, a reforma trabalhista. Eles vão precisar de muito tempo para se explicar ao povo brasileiro", declarou Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, em matéria publicada nesta sexta-feira (20) na Folha de S.Paulo.
Em post no twitter, Alckmin confirmou a intenção de preservar a reforma trabalhista tal qual foi sancionada por Michel Temer. A publicação não repercutiu bem entre sindicalistas, entre eles o presidente licenciado da Força Sindical, Paulinho. A reforma trabalhista de Temer avalizada pelo PSDB abalou a contribuição sindical, uma das fontes de sobrevivência dos sindicatos.
O mercado também se mostrou otimista com um possível apoio do centrão a Alckmin. A aliança sinaliza manutenção da agenda implantada por Temer desde 2016. É uma candidatura sem riscos. Notícias publicadas neste final de semana apontam que a definição do apoio do centrão poderá ser confirmado na próxima semana.
Contra o abismo, a unidade da esquerda
Na opinião do presidente em exercício da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Divanilton Pereira, a tarefa da direita (“o centrão é, na verdade, direitistas disfarçados de centro”) não será fácil, caso se consolide o apoio a Alckmin. “Apresentar a plataforma anti-povo deles num quadro de desastre social, não será uma tarefa fácil. Portanto, essa tramoia cupulista não foi combinada com o povo”. Para ele, os golpistas foram enquadrados pelo rentismo que comanda o país com o “objetivo de dar continuidade a agenda de Temer”.
Divanilton avaliou que o momento atual exige a unidade das candidaturas do centro-esquerda. Sem essa aliança das esquerdas o campo perde competitividade, afirmou. “A hipótese da vitória da direita significaria a legitimação de uma agenda que jogaria o país num abismo. A CTB reforça aqueles que têm como estratégia derrotar essa turma e não apenas para demarcar posição e/ou projetos particularistas”, opinou.
Desmonte do estado, privatizações, reforma da previdência social e congelamento de gastos são pontos em comum entre o programa de Alckmin e o governo Michel Temer. A presidenta nacional do PT ironizou o avanço das conversas entre Alckmin e o centrão, o que vai aumentar sensivelmente o tempo de tv do tucano.
Muito tempo na TV para se explicar ao povo
"Eles vão precisar de mais tempo para justificar toda a lambança que fizeram no Brasil. O Alckmin, por exemplo, vai ter que justificar o apoio ao Temer, ao impeachment da Dilma, a emenda Constitucional 95, a reforma trabalhista. Eles vão precisar de muito tempo para se explicar ao povo brasileiro", declarou Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, em matéria publicada nesta sexta-feira (20) na Folha de S.Paulo.
Em post no twitter, Alckmin confirmou a intenção de preservar a reforma trabalhista tal qual foi sancionada por Michel Temer. A publicação não repercutiu bem entre sindicalistas, entre eles o presidente licenciado da Força Sindical, Paulinho. A reforma trabalhista de Temer avalizada pelo PSDB abalou a contribuição sindical, uma das fontes de sobrevivência dos sindicatos.
O mercado também se mostrou otimista com um possível apoio do centrão a Alckmin. A aliança sinaliza manutenção da agenda implantada por Temer desde 2016. É uma candidatura sem riscos. Notícias publicadas neste final de semana apontam que a definição do apoio do centrão poderá ser confirmado na próxima semana.
Contra o abismo, a unidade da esquerda
Na opinião do presidente em exercício da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Divanilton Pereira, a tarefa da direita (“o centrão é, na verdade, direitistas disfarçados de centro”) não será fácil, caso se consolide o apoio a Alckmin. “Apresentar a plataforma anti-povo deles num quadro de desastre social, não será uma tarefa fácil. Portanto, essa tramoia cupulista não foi combinada com o povo”. Para ele, os golpistas foram enquadrados pelo rentismo que comanda o país com o “objetivo de dar continuidade a agenda de Temer”.
Divanilton avaliou que o momento atual exige a unidade das candidaturas do centro-esquerda. Sem essa aliança das esquerdas o campo perde competitividade, afirmou. “A hipótese da vitória da direita significaria a legitimação de uma agenda que jogaria o país num abismo. A CTB reforça aqueles que têm como estratégia derrotar essa turma e não apenas para demarcar posição e/ou projetos particularistas”, opinou.
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