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domingo, 25 de fevereiro de 2024

A paz dos cemitérios pregada pelos covardes

Ilustração: Ibrahim Ghunaim
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A histeria midiática diante da fala de Lula condenando o genocídio do povo palestino vem acompanhada de um conjunto não explícito de recomendações para que o presidente Lula e os nossos diplomatas evitem "crises diplomáticas" e não permitam o "isolamento" do Brasil na cena internacional.

Não é difícil imaginar o tipo de conselho que os comentaristas da GloboNews, editorialistas dos jornalões, parlamentares do Centrão e militantes da extrema-direita gostariam de dar para que o nosso país não desperte a ira do governo sionista de Israel, fortemente apadrinhado pelos Estados Unidos. Seria algo assim:

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Ataque a Lula é boia de salvação de Israel

Ilustração do Instagram de Arch Shery
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O isolamento mundial de Israel aumenta a cada dia. Acelera na mesma velocidade e na mesma proporção em que suas atrocidades sobem na escala de horrores.

Os EUA tardaram a manifestar discordância com Lula depois que ele equiparou a realidade vivida pelo povo palestino sob o regime nazi-sionista de Israel com a realidade padecida pelos judeus nos campos de concentração de Hitler na Alemanha dos anos 1933/1945.

A administração Biden ensaiava aprovar no Conselho de Segurança da ONU a resolução da Argélia [20/2] de cessar-fogo imediato e de proibição da agressão terrestre no Gueto de Rafah. Na última hora, porém, decidiu vetar, num gesto que pode ser interpretado como uma manobra para impedir o protagonismo decisivo do Brasil a partir da baliza estabelecida pelo presidente Lula sobre o genocídio palestino.

Lula é massacrado por comparar nazistas

Palestinos deslocados para o acampamento improvisado em Rafah
Foto: 
Fatima Shbair/AP
Por Jair de Souza

Em sua participação recente num evento na Etiópia, Lula condenou com veemência a atitude do governo israelense de massacrar impiedosamente o indefeso povo palestino. Lula considerou inadmissível a matança indiscriminada de tanta gente, em sua maioria mulheres e crianças.

Visando chamar a atenção para suas denúncias dos horrendos crimes que estavam sendo cometidos pelo Estado de Israel, Lula disse que cenas de tanta atrocidade só tinham sido vistas na Alemanha, durante o regime nazista, sob o comando de Hitler. Isto levantou a ira dos dirigentes sionistas do Estado de Israel, que resolveram partir para uma brutal arremetida contra Lula e o Brasil.

Lula ou Netanyahu? Uma escolha difícil?

Charge: Nando Motta/247
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:

O governo de extrema-direita de Israel e a oposição bolsonarista estão se utilizando de uma pequena passagem de uma entrevista do presidente Lula para inverter totalmente as coisas.

Criando uma cortina de fumaça, esses setores extremistas de Israel e do Brasil querem se apresentar como representantes da civilização e dos direitos humanos, ao mesmo tempo em que acusam o presidente Lula de “antissemita”.

A quem pensam que enganam? Só enganam a eles mesmos.

Infelizmente, boa parte da imprensa brasileira se associou a essa grande e deslavada mentira e acabou repercutindo e apoiando a reação violenta e histérica do isolado governo de extrema-direita de Israel. Sequer criticaram a inaceitável humilhação à qual foi submetido o embaixador brasileiro em Israel pelo chanceler Israel Katz, um tapa em toda a nação brasileira.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Lula deve romper relações com Israel?

Itamaraty está correto no caso Navalny

Alexéi Navalny. Foto: Sefa Karacan/Anadolu Agency
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Era previsível. Assim que Navalny faleceu, começaram as cobranças raivosas para que o Itamaraty e Lula se juntassem ao coro de acusações contra Putin.

Obviamente, os EUA e os países europeus (o chamado Ocidente) não pestanejaram em acusar imediatamente Putin de “assassinato”. O Sul Global, contudo, preferiu ter um mínimo de cautela e aguardar os acontecimentos decantarem.

É o caso do Brasil. O Itamaraty não saiu correndo para acusar Putin, como exige, praticamente aos berros, boa parte da nossa mídia.

Ora, acusar o presidente russo é fácil, mas resulta difícil identificar o que Putin e seu governo teriam a ganhar, agora, com a morte de Navalny.

Ao contrário, podem ser identificados grandes e claros prejuízos.

O impacto mundial da declaração do Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A analogia que o presidente Lula estabeleceu entre o Holocausto judeu e as práticas de limpeza étnica do governo de Israel para o extermínio do povo palestino teve uma estrondosa repercussão na mídia internacional.

A declaração foi repercutida com destaque nos principais meios hegemônicos de comunicação dos EUA, Canadá, México, Europa, Austrália, Índia, África, América do Sul. Além, claro, dos veículos da imprensa brasileira, israelense, árabe e dos meios progressistas de todas regiões do mundo.

O assunto foi destacado tanto no noticiário online no dia da declaração do Lula [18/2], como em matérias publicadas nas edições impressas de jornais do dia seguinte, neste 19/2. Um levantamento parcial, não exaustivo, identifica publicações pelo menos nos seguintes veículos de grande circulação e audiência [tabela]:

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

A culpa da Europa na tragédia palestina

Ilustração: Malik Qraiqea
Por Jair de Souza


Os sionistas israelenses estão a ponto de concretizar um genocídio de mais envergadura do que aquele que o nazismo hitlerista tentou efetivar em seu devido momento. Ao buscar as palavras para redigir este texto, uma dúvida me permanece latente: serei capaz de concluí-lo antes de que a macabra tarefa de extermínio do povo palestino esteja consumada? Bem, não tenho como responder. De todos modos, vou me esforçar para terminá-lo a tempo de que sirva de alguma maneira como uma contribuição à luta dos que desejam pôr fim a este massacre tão cruel e perverso. Minha consciência jamais me perdoaria se viesse a ficar evidente que deixei de fazer o quanto deveria ter feito para apoiar a resistência deste povo que está sofrendo horrores inimagináveis nesta hora tão angustiante.

Lula defende a Palestina e o Sul Global

Genocídio em Gaza e a cobertura da mídia

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Quando o intolerável pode ser tolerado

Cristãos, muçulmanos e judeus em ato contra o
ataque na Faixa de Gaza. Foto: Torah Judaism
Por Jair de Souza

Em fevereiro de 2022, eu publiquei um artigo (https://desacato.info/os-judeus-de-esquerda-a-luta-contra-o-antissemitismo-e-o-estado-de-israel-por-jair-de-souza/) no qual chamava a atenção para a manipulação que se fazia do antissemitismo com o propósito de proibir a externação de críticas às políticas de limpeza étnica praticadas pelo Estado de Israel contra o povo palestino. Modestamente, gostaria de recomendar sua releitura.

No entanto, nos dias atuais, o problema se agravou. Agora, o que se busca com a manipulação da expressão “combate ao antissemitismo” é não apenas bloquear a veiculação de vozes contrárias ao sionismo israelense, mas também, fundamentalmente, inviabilizar a luta daqueles que não desejam permitir que se consuma o monstruoso genocídio que está em flagrante curso.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Europa e Israel: irmanados pelo colonialismo

Milhares de pessoas em Istambul manifestam apoio ao povo
palestino. Foto: Assessoria de Imprensa da Presidência da Turquia 
Por Jair de Souza

Nestas últimas semanas, as ruas das capitais europeias vêm sendo ocupadas por milhões de pessoas em aguerridas manifestações de protesto contra os crimes de genocídio que o sionista Estado de Israel está cometendo contra o povo palestino, em especial contra o extermínio de crianças e mulheres na Faixa de Gaza.

Não obstante o mencionado, as autoridades políticas, as esportivas e as do mundo das artes parecem caminhar num sentido diametralmente oposto.

É intrigante constatar que, embora esteja localizado inteiramente fora do espaço geográfico da Europa, o Estado de Israel costuma ser regularmente incluído entre as nações participantes de várias competições esportivas, assim como de eventos artísticos que, teoricamente, são programados e pensados para os países europeus.