quarta-feira, 5 de março de 2014

EUA tentam desestabilizar a Venezuela

Por Garry Leech, do Counterpunch, no blog Viomundo:


Tanto os protestos organizados quanto os problemas econômicos contra os quais os manifestantes protestam parecem ter sido orquestrados pela oposição com o objetivo de desestabilizar o país e derrubar o governo. Incapaz de ganhar o poder através do voto, a oposição venezuelana voltou-se para meios inconstitucionais para derrubar o presidente Nicolas Maduro.

Chico Buarque e as redes sociais

Hugo Chávez está presente

Editorial do sítio Vermelho:

Há precisamente um ano falecia o comandante Hugo Chávez Frias, presidente da República Bolivariana da Venezuela. Uma morte prematura, aos 59 anos incompletos e quando ele se encontrava no auge da sua maturidade como líder político e chefe de Estado. O desaparecimento físico de Hugo Chávez ainda hoje é sentido com dor e consternação pelo povo venezuelano, os demais povos latino-americanos e de todo o mundo.

Oposição quer "sangrar" Maduro

Por Diego Sartorato, na Rede Brasil Atual:

Os violentos protestos de rua e o boicote ao abastecimento de alimentos na Venezuela não têm necessariamente o objetivo final de criar condições para um golpe contra o presidente Nicolás Maduro, mas sim de criar um descontentamento popular que dure até 2016, quando será possível convocar um referendo para manter ou dispensar o atual governo. O mecanismo, chamado referendo confirmatório (ou revogatório), só pode ser utilizado na metade do mandato do presidente, e foi incluído na Constituição por reforma promovida pelo ex-presidente Hugo Chávez em 2005.

Quando Hugo Chávez morreu

Por Marina Terra, no sítio Opera Mundi:
O dia 5 de março de 2013 começou agitado. Apesar de o estado de saúde de Hugo Chávez estar cercado de incertezas e especulação desde o embarque do presidente venezuelano para Cuba, em 9 de dezembro do ano anterior, a movimentação dos ministros e de Nicolás Maduro demonstravam que algo estava errado. As reuniões a portas fechadas e os boatos em torno delas alimentaram dezenas de ligações minhas para jornalistas em Caracas e em São Paulo em busca de informações.

Por que o Brasil cresce 2%?

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

Há muitos motivos. Desde o ambiente pessimista criado pela grande mídia familiar até diálogos “desalinhados” entre o governo e empresários. Deve-se, contudo, buscar identificar o principal, o secundário e o pouco relevante. Qualquer economia de mercado tem o seu crescimento explicado por fatores externos e fatores internos. Atribuir o modesto crescimento dos últimos três anos exclusivamente ao desaquecimento da economia mundial é uma análise com viés e incompleta. É enviesada do ponto de vista político e incompleta do ponto vista técnico.

Os filhotes da reação na Venezuela

Por Luis Hernández Navarro, no sítio Carta Maior:

Lorent Saleh é um jovem venezuelano de 25 anos, de língua flamejante, que estudou comércio exterior. É uma das cabeças visíveis da coalizão para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Ele dirige a Organização Operação Liberdade, que aponta o castro-comunismo cubano como o principal inimigo da Venezuela.

O Brasil é o paraíso dos milionários

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Todo dia tem alguém reclamando dos altos impostos no Brasil.

E são mesmo, para a classe média e para os pobres.

Mas para os muito ricos, ah, é o paraíso.

Mas, de tanto a nossa mídia repetir, passamos a acreditar que o imposto é alto para todo mundo.

A reportagem que nunca foi escrita

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

O noticiário policial dos jornais paulistas tem registrado, nos últimos dias, uma frequência preocupante de episódios de depredações e ataques em cidades do interior. Os incidentes têm sido vinculados, ainda que indiretamente, à decisão de colocar sob regime de isolamento os líderes da facção criminosa chamada Primeiro Comando da Capital, que cumprem penas em presídios de segurança máxima.

As semelhanças entre 1964 e 2014

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Santos Vahlis, hoje em dia, é mais conhecido pelos edifícios que deixou no Rio de Janeiro e pelas festas que proporcionou nos anos 50. Foi um dos grandes construtores do bairro de Copacabana.

Venezuelano, mudou-se para o Brasil, trabalhou com a importação de gasolina e tentou se engatar nas concessões de refinarias no governo Dutra. Foi derrotado pela maior influência dos grupos cariocas já estabelecidos.

Aécio e Campos empacam na mesmice

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Levado às últimas consequências, o tal pacto de não agressão firmado entre Aécio Neves e Eduardo Campos, ainda no ano passado, pode ser uma das razões para explicar porque, pesquisa após pesquisa, os dois continuam empacados no mesmo lugar, enquanto a presidente Dilma, candidata à reeleição, segue liderando a corrida só voando no piloto automático.

terça-feira, 4 de março de 2014

Bela homenagem a Hugo Chávez

Dilma, Lula e as intrigas da mídia

Por Altamiro Borges

Nem a ombudswoman da Folha, Suzana Singer, aguentou tantas futricas e intrigas para jogar Dilma Rousseff contra Lula. Nos últimos dias, vários “calunistas” de aluguel do tucanato destilaram veneno para inventar uma grave crise entre a presidenta e o ex-presidente. Talvez movidos pelas recentes pesquisas, que apontam a possibilidade de reeleição de Dilma Rousseff já no primeiro turno em outubro próximo, eles resolveram jogar na divisão do campo governista. A Folha tucana liderou a campanha de fofocas, o que levou sua ombudswoman a criticar a cobertura. Para ela, o jornal abusou de declarações “off the record”, com base no anonimato e no sigilo da fonte, para instigar a cizânia. Vale conferir o seu artigo:

As piores audiências da TV Globo

Por Altamiro Borges

O insuspeito Ibope – que o blogueiro Paulo Henrique Amorim apelidou certeiramente de Globope – trouxe péssimas notícias para a Rede Globo nos últimos dias. Segundo a sua sondagem, o programa Fantástico de domingo (2) registrou a sua pior audiência da história na região metropolitana de São Paulo. “Ele gravou 15 pontos, batendo o recorde negativo anterior, de 15,9, em 27 de outubro. No Carnaval de 2013, o Fantástico marcou 17 pontos.”, informa o sítio especializado “Notícias da TV”, editado por Daniel Castro. Mas esta não foi a única atração da TV Globo a sofrer baixa. Os telejornais e até as novelas estão em declínio. Apesar da queda de audiência, porém, as Organizações Globo continuam abocanhando boa parte dos bilionários recursos em publicidade.

Roberto Jefferson, o “bom ladrão”




Por Altamiro Borges

Parte da imprensa sempre torceu por Roberto Jefferson, o delator do chamado “mensalão petista”. O vídeo acima, da caricata Rachel Sheherazade, é apenas a expressão mais grotesca desta torcida. O que ela afirma – que o ex-deputado é um “bom ladrão” e merecia uma “medalha de honra ao mérito” – é o que a maioria dos “calunistas” da velha mídia pensa, mas não tem coragem de explicitar. Reinaldo Azevedo, o pitbull da Veja, até chegou a questionar se sua prisão foi justa. Para ele, Jefferson prestou um serviço ao país ao “expor as vísceras tanto de um modo de fazer política como de um partido político: o PT”. O ódio aos governos Lula e Dilma explica a complacência com que a mídia trata o ex-deputado, mesmo quando surgem novas denúncias de corrupção envolvendo o seu nome.

Julgamento do mensalão começa a ruir

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A cada dia que passa avolumam-se os indícios de que, como em uma espécie de reação biológica a infecções, a sociedade e as instituições democráticas vão rejeitando, pari passu com o mundo jurídico e com as instituições (imprensa incluída), os abusos e as ilegalidades perpetrados ao longo do julgamento da Ação Penal 470, vulgo julgamento do mensalão.

"Mídia traz uma Venezuela caricata"

Por Valéria Nader, no sítio Correio da Cidadania:

Acompanhar o noticiário internacional é sempre uma experiência que demanda discernimento – afinal, trata-se de notícias que vêm de longe e que, além de obviamente sujeitas ao viés analítico e ideológico do órgão de comunicação que as irradia, são relativas a fatos não vivenciados no dia a dia do público leitor. No Brasil, precisa-se de bem mais que discernimento para passar por esta experiência – muita desconfiança e dois pés pra trás talvez não deem conta da tarefa, especialmente se estão em foco países que tomaram um rumo que fuja minimamente ao que determina o mainstream.

A juventude sem sonhos da Europa

Por Luisa Maria González, no sítio Diálogos do Sul:

Depois de um 2013 marcado por altos níveis de desemprego para os jovens, o novo ano chegou na Europa sem oferecer esperanças de melhora: a Organização Internacional do Trabalho anunciou que os menos experimentados voltarão a ser os mais atingidos pelo desemprego.

Nem sequer a Europa de riquezas centenárias salvar-se-á do caos, acrescentou a entidade, pois as condições do mercado de trabalho não mostram sinal algum de recuperação e tudo parece indicar que 2014 quase não registrará aumentos nos índices de emprego.

Os boias-frias do futebol

Por Ciro Barros e Giulia Afiune, no sítio da Pública:

Terça-feira de manhã, céu nublado, aquele “chove-não-chove” no ar. A reportagem da Pública está em Mauá, município da Grande São Paulo, para acompanhar um jogo de futebol sem torcida, estrelado pelo Grêmio Esportivo Mauaense, da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, abaixo da Série A3. Com o objetivo de montar uma equipe para o próximo campeonato do primeiro degrau do futebol profissional, os jogadores de Mauá enfrentam um time de jogadores ainda mais frágeis: o dos desempregados, reunidos em uma equipe montada pelo Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) para que eles possam manter a forma enquanto não voltam a jogar profissionalmente.

Barbosa e os justiceiros de Sheherazade

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Qual a diferença, na essência, entre o último discurso de Joaquim Barbosa no STF e a clássica defesa dos justiceiros proclamada por Rachel Sheherazade?

Bem pouca. Em ambos os casos está embutido um descrédito nas instituições, uma vontade de espalhar o pânico e a vontade de fazer justiça com as próprias mãos.