quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ebola e a indústria farmacêutica

Por Jane Merrick, no site Outras Palavras:

O principal médico de saúde pública do Reino Unido culpa o fracasso em encontrar uma vacina contra o vírus do Ebola na “falência moral” da indústria farmacêutica em investir em uma doença porque ela, até agora, só afetou pessoas na África — apesar das centenas de mortes.

Unidade na luta pela reforma política

Mariana Serafini, no site da UJS:

Recentemente a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas e a Campanha Nacional pelo Plebiscito Popular da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político decidiram realizar uma ação conjunta em defesa da Reforma Política. No dia 16 de julho foi lançada uma nota de esclarecimento do posicionamento das duas organizações intitulada “Estamos Juntos na Luta por Reforma Política Democrática”.

Os super-poderes de Eduardo Campos

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

O sistema de tributação é um dos grandes problemas nacionais.

Não existe uma alma viva que acredite que o complexo de dezenas de impostos seja bom para o Brasil.

Assim, a questão é outra. Não é suficiente fazer o diagnóstico correto do problema, mas apontar como fazer a tal reforma tributária.

Como abrir uma cidade para todos

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Pode parecer maluquice, mas as cidades estão cheias de portas, muitas delas fechadas por sete chaves e muitos reais. Principalmente as grandes, megalópoles como São Paulo, que tem uma área de 1530 km2 e mais de 18 milhões de habitantes que vivem em um território marcado por profundas diferenças econômicas, sociais e geográficas que acabam determinando quem pode ir, fazer o que e como.

RBS demite 130 e pede “desapego”

Por Altamiro Borges

Como sempre ironiza Mino Carta, o Brasil é o único país do mundo em que os jornalistas chamam os seus patrões de “companheiros”. Talvez isto explique o cinismo de Eduardo Sirotsky Melzer, presidente do grupo gaúcho de comunicação RBS, que nesta semana anunciou a demissão de 130 profissionais e ainda pediu “desapego” às vítimas. Em carta enviada aos trabalhadores da empresa – dona do “Zero Hora” e de outros jornais, de 18 emissoras de tevê e de inúmeras rádios –, “Duda”, como gosta de ser carinhosamente chamado, explicou que o corte drástico visa melhorar o desempenho da corporação e disse contar com a compreensão e o apoio dos demitidos e dos “colegas” que restaram no quadro funcional.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Direito de resposta e crimes da mídia

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A exatos dois meses das eleições, a polêmica em torno do direito de resposta já apareceu nas páginas dos grandes jornais – em apenas dois dias, a Folha de S. Paulo publicou três matérias envolvendo o assunto. Apesar de contar com legislação específica para o período eleitoral, o tema segue sem regras definidas para que o benefício seja garantido a todos os cidadãos brasileiros.

Alckmin, Fantástico e a falta d’água

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Geraldo Alckmin voltou a dizer, numa sabatina do Estadão, que São Paulo não precisa de racionamento de água. Não seria “tecnicamente adequado”.

Segundo ele, há uma exploração política do tema. Seu governo teria feito investimentos vultosos nessa área.

O "deus-mercado" contra Dilma

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

O ex-ministro Delfim Netto vale-se de uma comparação para explicar a democracia moderna. Ela seria resultado, diz ele, de um equilíbrio entre “as urnas e os mercados”. Um existe para corrigir o outro e formar um equilíbrio. Nas últimas duas eleições presidenciais, em 2006 e 2010, o deus “mercado” parecia resignado em aceitar o desejo soberano do voto. Embora nunca tenham gostado e provavelmente nunca venham a gostar do PT ou de qualquer outra alternativa à “esquerda”, os representantes do sistema financeiro atuaram de forma discreta naquelas disputas.

As banalidades na cobertura eleitoral

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Abandonada há muitos anos pelos pesquisadores, a Teoria Matemática da Comunicação, elaborada em 1948 pelo matemático americano Claude Shannon, voltou a ser aplicada recentemente em estudos sobre as trocas de informações em sistemas digitais. Basicamente, trata-se de mensurar a eficiência do processo de transmissão do valor ou significado de mensagens, quando submetido aos efeitos da entropia, redundância, ruídos e imprevisibilidades.

O escândalo forjado da CPI da Petrobras

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Do blog de Zé Dirceu:

A oposição e sua fiel aliada, a revista Veja, forjaram e tentam agora, a todo custo, explorar um escândalo sem pé nem cabeça em torno dessa história de que executivos da Petrobras que foram depor à CPI receberam respostas prontas e foram treinados sobre o que responder na comissão. A primeira pergunta a se fazer é simples: não podiam, era para ir sem treinamento?

Globo ataca Sindicato dos Jornalistas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Todo ou quase todo sindicato tem oposição. Isso é normal. Eventualmente, uma diretoria sindical é flagrada em alguma prática administrativa ou ética questionável, e perde o mandato. Mas derrubar uma diretoria sindical por questões políticas, e com ajuda da Globo, isso me parece um atropelamento da democracia.

Denúncia de corrupção empaca no TRE-SP

Por Antonio Barbosa Filho

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo suspendeu por tempo indeterminado o julgamento dos recursos do prefeito de Taubaté e de seu pai, Bernardo Ortiz Júnior e José Bernardo Ortiz, respectivamente, contra a cassação do prefeito e a suspensão dos direitos políticos do seu pai. Júnior teria montado um esquema de corrupção e fraude em licitações na FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), presidida por Bernardo entre 2011 e 2013.

O que deve permanecer oculto

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


É tão avassaladora a onda de análises que vão no mesmo sentido, que suas afirmações se convertem em realidade. Movem-se poderosos interesses econômicos que querem o Estado, os fundos públicos e as políticas públicas a seu serviço. E uma também poderosa máquina de comunicação põe-se em marcha utilizando TVs, jornais, revistas, para influenciar a opinião pública. É uma campanha integrada de comunicação. Surpreendentemente sincronizadas numa única estratégia, essas mídias têm uma agenda comum de ataques ao governo. A estes, somam-se os boatos na internet e até correspondências de grandes bancos a seus clientes mais qualificados, que se engajam na campanha eleitoral anunciando a crise econômica caso a atual presidente se reeleja.

Quem arma os assassinos sionistas

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

O Estado genocida de Israel não age sozinho. Conta com a cumplicidade do imperialismo estadunidense. Há um mês, invocando falsos pretextos, o regime sionista israelense bombardeia sistematicamente o território palestino da Faixa de Gaza. Suas tropas terrestres ocuparam o terreno, onde praticam diariamente crimes de lesa-humanidade, absoluto terrorismo de Estado, que já vitimou mais de 1,8 mil palestinos, na grande maioria civis, entre os quais mulheres, idosos e crianças.

CPI da Petrobras e a farsa da oposição

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Um detalhe que me intriga nesta denúncia sobre a "farsa da CPI" feita pela revista "Veja", segundo a qual perguntas e respostas teriam sido combinadas entre parlamentares governistas e funcionários da Petrobras interrogados na Comissão Mista, e logo transformada no novo escândalo da campanha eleitoral: por que, então, deputados e senadores da oposição, que tanto batalharam para investigar a maior empresa do país, não levantaram as questões que julgam necessárias?

Água de Alckmin é só até a eleição

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Na entrevista de ontem ao Estadão, o governador Geraldo Alckmin disse que “o abastecimento de água está garantido” em São Paulo.

Ele, mais do que ninguém, sabe que isso não é verdade.

Ou que é meia-verdade, porque está garantido, por, talvez, 90 dias.

Afrouxem os cintos: “Aecioporto” sumiu

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não chegou a duas semanas inteiras a repercussão na grande mídia da denúncia da Folha de São Paulo contra um ente abstrato, “Minas” – o jornal, ao menos na manchete denunciante, não acusou uma pessoa física, mas um ente da Federação por ter construído um aeroporto nas terras da família do candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves.

Um país chamado favela


Mídia, eleições e depois...

Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

Períodos eleitorais sempre fazem reaparecer questões sobre o poder da mídia no resultado de eleições. Com ou sem preferência definida, eleitores querem saber até que ponto a mídia influencia no sucesso e/ou no insucesso de candidatos. Por outro lado, candidatos, partidos e profissionais de “marketing político”, diretamente envolvidos nas campanhas, trabalham para otimizar o uso do tempo (supervalorizado) no horário eleitoral do rádio e da televisão a favor e/ou contra determinadas candidaturas.

Antissionismo é igual a antissemitismo?

Por Max Altman

Faz tempo que as forças da direita e extrema-direita em Israel, hoje amplamente majoritárias, e as entidades do ‘establishment’ judaicos em todo o mundo, tentam criar a matriz de opinião de que o antissionismo é a outra ou a nova face do antissemitismo. Este argumento, produzido com o objetivo de criar a ilusão da verdade, é inconsistente, incorreto e deliberadamente enganoso. A estratégia é clara e serve aos interesses ideológicos dos sucessivos governos de direita de Israel: qualquer crítica a esses governos, a sua política belicista e expansionista ou aos objetivos históricos do sionismo leva os críticos a receber a pecha de antissemitas, e se forem judeus, ainda a de traidores e de vergonha de serem judeus.