segunda-feira, 20 de março de 2017

Meirelles já vendeu o Brazil!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu no PiG cheiroso:

Meirelles anuncia mais abertura e interesse do país em aderir à OCDE

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles enfatizou no G-20 que o Brasil está se movendo para uma maior abertura comercial e revelou que o país examinará a adesão à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Economico (OCDE), numa reviravolta na postura brasileira até recentemente.

Em contraste com os EUA no grupo das maiores nações desenvolvidas e emergentes, Meirelles disse que o Brasil é favorável à abertura comercial, com base na experiência de que o protecionismo foi negativo para o país.

Bolsonaro tenta escapar da 'Lista da Friboi'

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Eu não fico dando muita bola para o senhor Jair Bolsonaro, mas quando ele se mete a fazer todo mundo de burro, é obrigação mostrar isso.

Ele postou em seu Facebook um vídeo [aqui] dizendo que “devolveu” o dinheiro que recebeu oriundo da JBS – dona da marca Friboi – dizendo que por isso era honesto.

Menos, seu Jair, menos.

O senhor recebeu R$ 200 mil da JBS-Friboi, repassados pelo diretório nacional do PP, através do recibo eleitoral 011200600000RJ000001, conforme o TSE.

Previdência: Uma reforma que deforma

Por Humberto Carvalho Lopes, no site da UJS:

Seria muito fácil para qualquer um, simplesmente vestir a ideologia do senso comum, e dizer “Bolsomito 2018”, principalmente, nos meios direitistas, em âmbitos familiares e sociais em que boa parte dos brasileiros vivem. Por pensar diferente desse senso comum, existem pessoas que são acusadas de sofrer doutrinação, principalmente dentro da sala de aula. O ato revolucionário em questão é desenvolver uma coisa chamada senso crítico e posicionar-se politicamente no espectro de esquerda. O campo do proletário, do estudante, do desempregado, das lutas pela equidade de gênero, pela erradicação de quaisquer tipos de discriminações, e pelo pleno empoderamento do trabalhador em detrimento dos grandes patrões.

O impacto devastador da terceirização

Por Alan Trajano, no site do Diap:

A possibilidade da terceirização irrestrita defendida pelo empresariado nacional e objeto central das discussões que envolvem a reforma da legislação e jurisprudência em vigor é vista como a modernização necessária e, na outra extremidade como precarização das relações de trabalho. Este debate vai além. O impacto da terceirização irrestrita pode ser devastador para as próprias empresas que buscam aumentar sua produtividade e competitividade.

O processo de reestruturação produtiva se inicia simultaneamente na maioria dos países capitalistas na década de 70 do Século 20, no contexto da terceira revolução industrial e tecnológica.

A ilegitimidade do Congresso Nacional

Por Beatriz Cerqueira, no jornal Brasil de Fato:

O que estamos enfrentando neste momento no Brasil definirá não apenas o nosso futuro, mas, também o das próximas gerações. Decidirá se nosso país voltará a combater a miséria ou aprofundará a desigualdade.

A agenda de retrocessos e de retiradas de direitos iniciada em 2016 pretende redefinir o Estado Brasileiro para as próximas décadas. Não se trata, portanto, de "mais uma luta" que precisa se encaixar nos afazeres do nosso cotidiano. Além de retomarmos a democracia em nosso país, está em disputa que modelo de Estado teremos.

Um belo filme sobre a luta pela moradia

Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:

Filmes e novelas que desenvolvem a temática social são na maior parte das vezes intermináveis repetições de palavras de ordem e clichês –e, por isso, chatíssimos. Heróis inverossímeis falando sobre sofrências e utopias.

“Era o Hotel Cambridge”, da diretora Eliane Caffé é outra coisa.

Retrato construído com um milhão de pixels anônimos (os trabalhadores sem teto, refugiados das grandes metrópoles do Brasil e do mundo), o filme escolheu estar a meio caminho entre a ficção e o documentário, para melhor se aproximar de seu foco narrativo: a vida, os sonhos, os amores e o tesão da luta em uma das mais emblemáticas ocupações de sem-teto de São Paulo, a que repovoou o antigo Hotel Cambridge.

Nefasta associação da mídia com a Lava-Jato


No Brasil, em vez de as leis serem interpretadas à luz da Constituição Federal, é a Constituição que tem de ser submetida a leis autoritárias, fascistas e regressivas, que diariamente são aprovadas no Congresso Nacional. A afirmação foi feita pelo deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em debate realizado na noite de sexta-feira (17) no Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo.

Oligopólio da mídia distorce debate público

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Na década de 70, os pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw desenvolveram uma teoria para tentar explicar como a mídia determina os assuntos que serão debatidos pela sociedade. A teoria do Agenda Setting, conhecida em português como Teoria do Agendamento, foi pensada a partir de pesquisas feitas durante duas campanhas presidenciais norte-americanas. O estudo comprovou que os assuntos debatidos entre os consumidores de informação eram os mesmos que os sugeridos pela mídia. Portanto, a opinião pública seria direcionada pelas escolhas dos veículos de comunicação de massa. As principais pautas, os recortes e os ângulos da informação adotados pela mídia influenciariam diretamente a opinião dos receptores. Segundo Donald Shaw, “as pessoas têm tendência para incluir ou excluir de seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo”.

Plano de saúde: a armadilha simbólica

Por Rafael da Silva Barbosa, no site Brasil Debate:

Por que o trabalhador, ao reivindicar melhorias dos seus direitos à saúde, tende a demandar prioritariamente planos de saúde privados? Por que não exigir um Sistema Único de Saúde melhor e, de fato, para todos?

A resposta advém do histórico da seguridade social brasileira com todas as especificidades de uma sociedade extremamente desigual, que internalizou valores da exclusão fruto de um forte passado escravista.

Diante de um cenário de avanço social, normalmente, o trabalhador ou cidadão guia suas preferências a mimetizar o padrão de consumo tradicional da classe média. Ao invés do esforço voltado a igualar os direitos para todos, status social comum, busca se inserir ao estrato social dos privilegiados, relegando o passado ao esquecimento.

domingo, 19 de março de 2017

A carne fraca do “sinistro” da Justiça

Por Altamiro Borges

A midiática Operação “Carne Fraca”, que atingiu mais um setor de ponta da economia nacional e que produzirá efeitos destrutivos na balança comercial e na geração de empregos no país, também caiu como uma bomba no colo do usurpador Michel Temer. Recém-indicado para o Ministério da Justiça, o falso moralista Osmar Serraglio, fiel aliado do presidiário Eduardo Cunha, já está em processo de sangria e poderá virar em breve o oitavo ministro defecado do covil. Numa das gravações vazadas pela Polícia Federal, o peemedebista de Santa Catarina tenta proteger o dono de um frigorífico flagrado em mutretas. O áudio desmascara mais um ativo participante do “golpe dos corruptos” que depôs a presidenta Dilma e alçou ao poder uma quadrilha mafiosa.

Lula, Dilma e a festança no São Francisco

Temer tenta conter sangria da "Carne Fraca"

Da revista CartaCapital:

O Banco Central bloqueou cerca de 2 milhões de reais de contas de 46 investigados na Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira, 17. Após cerca de 1.100 agentes cumprirem 309 mandados em sete estados (27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão), a Justiça Federal determinou o bloqueio de até 1 bilhão de reais por investigado.

As contas bloqueadas tinham valores bem inferiores, que iam de centavos até 500 mil reais, informou o BC. O valor de 1 bilhão, esclareceu, era o teto estipulado pela Justiça, e não o valor que havia sido identificado nas investigações. Alguns dos principais grupos da indústria alimentícia do País estão na mira da operação, como o BRF, que detém as marcas Sadia e Perdigão, e o JBS, que opera com Seara, Swift, Friboi e Vigor.

A 'Carne Fraca' e o reino dos imbecis

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, traz uma comprovação básica: o nível de emburrecimento nacional é invencível. O senso comum definitivamente se impôs nas discussões públicas. E não se trata apenas da atoarda que vem do Twitter e das redes sociais. O assustador é que órgãos centrais da República – como o Ministério Público, a Polícia Federal, o Judiciário – tornaram-se reféns do primarismo analítico.

Aposentadoria fica, Temer sai!

Lava-Jato devolverá o Brasil ao século 19

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não há muito que falar. Apenas quero me unir aos que estão alertando. A tal “operação carne fraca” mostrou como é mal-intencionado o discurso que criminaliza “os políticos”, pois quem corrompe esses políticos são empresários e ninguém os estigmatiza.

Em segundo lugar, a Lava Jato vem servindo para massagear o ego de membros do Ministério Público e do Judiciário e para exterminar políticas públicas voltadas ao social, à distribuição de renda e à valorização do trabalho assalariado, pois substituiu um governo voltado para o social por outro antissocial.

Desigualdade: a face mais cruel do golpe

Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Índice de Gini, que mede o nível de desigualdade social, voltou a subir no Brasil após 22 anos consecutivos entre queda e estabilidade. Em 2016, ano do golpe, o coeficiente atingiu 0,5229, o que representa um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior.

Em bom português, o resultado apresentado dessa equação equivale a dizer que pela primeira vez em mais de duas décadas o terrível fosso social que separa a elite brasileira da enorme maioria da população voltou a crescer.

Congresso corrupto e a reforma política

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Há uma virtude e um vício na sugestão da presidente do STF, ministra Cárnen Lúcia, de que a reforma política seja submetida a um referendo, colocando em prática as formas de democracia semi-direta previstas no artigo 14 de nossa Constituição, o referendo e o plebiscito. A sugestão foi feita em entrevista a Jorge Bastos Moreno na CBN. A virtude está na lembrança de que, depois do apodrecimento do sistema atual, as novas regras de funcionamento da democracia exigem a aprovação popular. A não ser que fossem aprovadas por uma Constituinte livremente eleita e soberana, com poderes para uma repactuação constitucional. O vício está no fato de que Cármem Lúcia admite que a reforma poderia ser aprovada pelo atual Congresso, para ser depois submetida ao referendo.

A farsa de Temer no Rio São Francisco

Por Otávio Augusto Antunes, de Monteiro (PB), no blog Viomundo:

José Bonifácio Gomes, proprietário do restaurante “Meia Pataca”, é um dos personagens da propaganda institucional do Governo Temer veiculada este mês.

A propaganda afirma, entre outras coisas, que nos últimos dez meses a obra de transposição do Rio São Francisco “acelerou”, induzindo quem assiste o filme publicitário a acreditar que a transposição ganhou velocidade agora.

Enganam as pessoas, assim como tentou fazer Aécio durante a campanha eleitoral, a acreditar que era uma farsa a transposição e outras políticas públicas dos governos Lula e Dilma.

O que está em jogo na operação Carne Fraca?

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

O problema da Operação Carne Fraca é o seguinte.

A Polícia Federal, claramente, esqueceu que a sua função é proteger o cidadão, as empresas e o governo. Proteger o cidadão (e seu emprego!) contra fraudes, as empresas contra fraudadores e o governo contra corruptos.

A PF, ao invés disso, inverteu seu papel: tornou-se uma espécie de agência adversária da sociedade. Sua meta tem sido agredir o cidadão, destruir empresas e derrubar governos.

Se a PF identificou, há mais de dois anos, que havia problemas no mercado de carne, deveria ter alertado o governo, as empresas e os cidadãos, para que ninguém tivesse prejuízo. O governo não seria vítima de mais um processo de instabilidade, as empresas não estariam sujeitas a prejuízos bilionários, e os cidadãos não se arriscariam a consumir produtos de qualidade duvidosa.

Dilma, usa o controle remoto!

Logo depois de eleita, Dilma foi fazer uma omelete
com a Ana Maria Braga! (Reprodução)
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Eis uma frase que a Presidenta Dilma Rousseff não pronunciou no auge do processo de impeachment, quando teve a Assembleia Geral da ONU - o maior palanque do mundo - à sua disposição e preferiu seguir os conselhos do zé da Justiça:

“Um dos grandes problemas do Brasil sobre a qual não se gosta de falar (nem ela - PHA) é a questão dos meios de comunicação social. Os media brasileiros são controlados por cinco famílias. (Mas só uma tem o poder de derrubar presidentes: a dos filhos do Roberto Marinho - PHA) E umas são mais iguais do que outras, como dizia George Orwell. Muitas vezes (ou sempre? - PHA) construíram uma confusão entre regulação econômica do setor e liberdade de imprensa. Regulação é saber que há falhas de mercado que originam falhas na mercadoria vendida. Neste caso informação, com uma opinião única. Isto não é interferir na liberdade de imprensa. No Brasil a confusão é deliberadamente feita para impedir a regulação econômica (e derrubar presidentes - PHA)”.