quarta-feira, 28 de agosto de 2019

terça-feira, 27 de agosto de 2019

A escória da Lava-Jato

Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:

As revelações trazidas à tona pelo portal UOL, em parceria com o site Intercept Brasil, sobre as ironias de procuradores federais diante das mortes da esposa, do neto e do irmão do ex-presidente Lula escancaram muito mais que o ódio por trás da perseguição à liderança petista.

A força-tarefa da Lava Jato, incluindo os juízes federais de Curitiba - Sérgio Moro e Carolina Lebbos - romperam os limites que separam a humanidade da barbárie.

Não foi à toa, e agora faz ainda mais sentido, que o ex-procurador Fernando Lima dos Santos tenha confessado esta semana que o candidato à presidência da República da força-tarefa era quem hoje humilha mulheres, jornalistas, indígenas e lideranças de outras nações num baixo nível tão profundo quanto a mediocridade de um governo que em oito meses conseguiu destruir a imagem internacional do Brasil.

Carta pública aos ex-colegas da Lava-Jato

Por Eugênio Aragão

Sim. Ex-colegas, porque, a despeito de a Constituição me conferir a vitaliciedade no cargo de membro do Ministério Público Federal, nada há, hoje, que me identifique com vocês, a não ser uma ilusão passada de que a instituição a que pertenci podia fazer uma diferença transformadora na precária democracia brasileira. Superada a ilusão diante das péssimas práticas de seus membros, nego-os como colegas.

Governo acena com desoneração da folha

Por Umberto Martins

Quando se trata de subtrair direitos e agradar o empresariado sacrificando a Previdência e os programas sociais o governo da dupla Bolsonaro/Guedes parece não ter limites. De acordo com o jornal Valor, o Palácio do Planalto prepara um pacote de combate ao desemprego que, entre outras coisas, prevê a desoneração da folha de pagamento, um recurso que tende a debilitar ainda mais as contas da Previdência sem resolver o problema.

Bolsonaristas estão mais radicais no WhatSapp

Por David Nemer, no site The Intercept-Brasil:

Desde março de 2018, venho observando grupos pró-Bolsonaro no WhatsApp que foram fundamentais na disseminação de desinformação durante as eleições de 2018. Desde o final do pleito, muitos usuários saíram desses grupos porque sentiram que cumpriram seu objetivo principal: eleger Jair Bolsonaro. Porém, vários grupos seguem ativos – e pior, ainda mais radicais.

Bolsonaro empoderou sujeitos que se sentiam reprimidos devido às políticas progressistas dos governos passados. Seu discurso legitimou sentimentos radicais e abriu espaço não apenas para a sua expressão, mas também para uma ação – é o que está acontecendo agora.

Sergio Moro está por um fio no governo

Resposta à calamidade de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Uma figura em descrédito crescente. Essa é a imagem do presidente Jair Bolsonaro captada pela pesquisa CNT/MDA, que registrou aumento da sua reprovação de 28,2% em fevereiro para 53,7% em agosto. Outro dado que reforça essa queda de popularidade é a reprovação da intenção de Bolsonaro de indicar o seu filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao posto de embaixador do Brasil em Washington (EUA), que chega a 72,7%.

Bolsonaro é vergonha internacional

Quem é o ministro Ricardo Salles?

Mundo reage a incêndios na Amazônia

Bolsonaro, tiranete. Macron, neocolonialista

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

É falsa a polarização entre o ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, e o inquilino do Eliseu, Emmanuel Macron.

Bolsonaro lidera um governo de traição nacional. Todos os acordos que assinou com o governo imperialista de Trump demonstram isso.

Igualmente, sua política externa de submissão dos interesses nacionais aos desígnios do imperialismo estadunidense e o desbragado entreguismo da política econômica.

Bolsonaro chefia um governo antissocial, o que implica também uma concepção e uma prática de destruição do meio ambiente, incluindo a floresta amazônica.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Amazônia em chamas e Bolsonaro em queda

As queimadas e o antijornalismo da Globo

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                                                                     

Merece figurar em lugar destacado da história dos momentos mais repugnantes da imprensa brasileira, e olha que a concorrência é grande, o malabarismo antijornalístico praticado pela Globo para envolver Lula no noticiário sobre a crise causada pela política ambiental irresponsável do governo Bolsonaro.

A Amazônia arde com 17 mil focos de incêndio. Essa é a notícia mais importante do momento, tanto que ocupa as manchetes de jornais de praticamente todos os países. Contudo, a Globo e o editor do Jornal Nacional, Willian Bonner, resolveram ofuscar esse fato jornalístico de inegável relevância para incluir Lula neste enredo de forma enviesada e com viés nitidamente político, em suas edições dos dias 19 e 23 de agosto.

PF indicia Rodrigo Maia. Sem o aval de Moro?

Por Fernando Brito, em seu blog:

Fausto Macedo, o repórter “Lava Jato” do Estadão, diz que a Polícia Federal apresentou um “relatório conclusivo” no qual aponta o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como envolvido em “crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, e caixa dois”, em razão da “planilha de propinas da Odebrecht”.

No Congresso, é voz corrente que é uma represália ao “banho maria” em que Maia colocou o pacote anticrime proposto por Sergio Moro e pela aprovação do projeto contra o abuso de autoridade.

É urgente gestar o sindicato do futuro

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:

As empresas estão mudando a estrutura e a organização do sistema produtivo. A propriedade empresarial vai passando para novos acionistas, que estão ávidos pelo máximo lucro. Para isso, terceirizam riscos e custos. Novas tecnologias para a energia, a comunicação e o transporte criam condições inéditas para uma outra concepção de cadeia produtiva, de logística e de localização. O custo hora de um metalúrgico europeu é 25 vezes maior do que o de um metalúrgico argelino.

Desemprego e a passividade aparente

Por João Guilherme Vargas Netto

Não quero discutir a alienação, a incompreensão e o desleixo do andar de cima (na expressão do meu amigo Elio Gaspari) com o drama vivido por milhões de brasileiros desempregados ou sem trabalho.

Mas busco explicação para a passividade aparente daqueles milhões que sofrem com o desemprego em uma sociedade cada vez mais desorganizada e não se manifestam com atos coletivos expressivos de resistência, de denúncia ou de revolta. Como explicá-la?

Um primeiro elemento de uma explicação ainda parcial é o colchão social sobre o qual a massa de milhões consegue amortecer o desamparo e se virar.

Escolha sua trincheira e vá à luta

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Já passou a hora da interpretação, do espanto e da denúncia. O governo Bolsonaro e seus satélites em vários estados e municípios já mostraram com sobra a que vieram. Prometeram na campanha e estão cumprindo. O programa neoliberal, de extermínio de direitos, de entrega do patrimônio público, de castração da soberania, de descarte das preocupações ambientais e de submissão aos interesses financeiros e dos Estados Unidos já está traçado e segue com vento pelas costas.

Guerras híbridas e a teoria do caos

Por William Nozaki, no site da Fundação Perseu Abramo:

Neste livro, Guerras Híbridas: das Revoluções Coloridas aos Golpes, o analista político russo Andrew Korybko desvenda um novo conceito para explicar as atuais táticas dos EUA para a desestabilização e a derrubada de governos. A guerra híbrida é a combinação de revoluções coloridas e guerras não convencionais como forma de alinhar Estados e sociedades aos interesses da política de segurança e defesa norte-americanas. Partindo do estudo de caso da Síria e da Ucrânia, o autor demonstra um modus operandi que também pode ser facilmente identificado em outros conflitos travados, por exemplo, no Oriente Médio e na América Latina. Nesse sentido, a guerra híbrida é o novo modelo de intervenção político-militar do século XXI.

República ou uma capatazia dos mercados?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

É desconcertante, mas a voz mais estridente da barbárie hoje no mundo fala o idioma português.

Jair Bolsonaro - 'talquei?'

Mas não só ele.

Nem apenas os seus filhos, os amigos deles, os parentes e agregados que os circundam ou os cinturões extremistas que orbitam no seu obscuro entorno institucional e clandestino.

A barbárie também desponta em múltiplas instâncias de poder da sociedade neste momento.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson José Witzel, é uma cruz maltina em ascensão.

Soberania seletiva e desfocada

Por Haroldo Lima, no Blog de Renato:

O general Villas Boas defendeu a “soberania brasileira” em meio a esses criminosos desmatamentos e queimadas na floresta amazônica. Foi bom que o ex-comandante do Exército tenha falado nesse assunto, porque, pelo menos aparentemente, verifica-se que a soberania não é uma bandeira apenas da esquerda brasileira. O general mostrou-se preocupado com ela. Pena que a soberania que defendeu foi seletiva e desfocada.

A ameaça histórica e atual que nos aflige procede não da França, nem da Holanda, nem da Irlanda, nem de quem quer que seja, mas dos EUA