sábado, 14 de maio de 2022

Time, o imperialismo e a eleição de Lula

Ciro Gomes e as eleições de 2022

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Eleição é assunto para as forças desarmadas

Os caminhos da chapa Lula com Chuchu

O país quer resolver as eleições logo

Um monstro se levantando contra democracia

Quem foi Roberto Marinho

Marxismo e o materialismo cultural

Integração, desenvolvimento e soberania

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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Pesquisa Quaest: duas eleições

Charge: Nando Motta
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (11/05) mostra forte estabilidade na corrida presidencial, especialmente nos índices obtidos pelo ex-presidente Lula.

O petista tem 46% dos votos, contra 31% de Bolsonaro e 13% dos outros (Ciro/Doria etc).

São índices praticamente idênticos aos de abril, e que deixam em aberto a possibilidade de uma vitória de Lula no primeiro turno.

Mas, quando olhamos para os detalhes, trata-se de uma estabilidade com ventos levemente favoráveis ao capetão.

Em novembro de 2021, Bolsonaro tinha 21%. Subiu 10 pontos em seis meses, o que se explica principalmente pela retirada da candidatura Moro.

Convém botarmos as barbas de molho

Charge: Zepa
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Às vésperas de um pleito que é, sem dúvida, o mais importante de quantos tivemos desde o fim da ditadura instaurada em 1º de abril de 1964 (regime de terror que nos atanazaria por 21 longos e doloridos anos), o país volta a ser inquietado pelo temor de um golpe de Estado. Essa ameaça, aliás, não é nova, pois é a marca do atual governo, desde seus primeiros dias perseguindo a construção de um regime autoritário. Por mais de uma vez, como no 7 de setembro do ano passado, o capitão esteve próximo de romper com a ordem institucional. Sempre com apoio de seus seguidores, permanentemente mobilizados, como nos regimes fascistas nos quais busca inspiração. No quadro presente, frustradas as maquinações anteriores, o ponto nevrálgico é o processo eleitoral. A extrema-direita teme perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva, que, líder nas pesquisas de intenção de voto em 2018, foi impedido de participar do processo eleitoral pela aliança do judiciário e do oligopólio da comunicação com o bolsonarismo emergente. Desta feita, candidato e eventualmente eleito, o “peixe barbudo”, na linguagem de Leonel Brizola, pode ter sua posse contestada mediante o questionamento da lisura das eleições.