domingo, 25 de setembro de 2022

Bolsonaro corta verba para tratar do câncer

Charge: Ivan Cabral
Do jornal Brasil de Fato:

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, cortou quase metade da verba destinada ao tratamento do câncer no país para garantir dinheiro para o orçamento secreto.

A verba para o tratamento da doença passará de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões em 2023. O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil, depois de problemas cardiovasculares.

Segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o corte pode ter impacto direto, por exemplo, na compra de equipamentos e materiais ou na construção, ampliação ou reforma de estruturas existentes.

O orçamento impactado é repassado pelo Ministério da Saúde a estados e municípios, além e entidades sem fim lucrativos que atuam no atendimento a pessoas com câncer. O dinheiro é usado para aquisição de aparelhos como tomógrafos, de raio-X, desfibriladores e equipamentos como macas ou cadeiras de rodas, por exemplo.

Bolsonaro em desagregação

Charge: Mindu
Por Fernando Brito, em seu blog:

Os sinais de desagregação de Jair Bolsonaro tornaram-se mais que evidentes nos últimos dias. Nada dá certo e nada dará.

André Mendonça, seu ministro “terrivelmente evangélico” no Supremo sequer “segurou” por um dia a batata quente da censura sobre o “imovelgate” da família, Eduardo Bolsonaro cobra a ausência do pai nos “santinhos” dos aliados e até Edir Macedo, da Universal deixa em branco nas “colas” que distribui a seus fiéis o espaço do voto presidencial.

Do lado oposto, proliferam-se as adesões a Lula.

Estivéssemos em tempos normais, seriam apenas movimentos naturais numa candidatura que está se dissolvendo diante da possibilidade de sequer passar ao segundo turno e os de “enchente” ao lado do favorito. Mas os tempos não são normais.

“Reestruturação produtiva” e desemprego

Reprodução da internet
Por João Guilherme Vargas Netto

As crônicas da escravidão registram que em um mesmo eito de café de uma das fazendas do senador Vergueiro trabalhavam pessoas com, ao menos, cinco tipos diferentes de relação de trabalho: escravo, ex-escravo, camarada, colono e assalariado. A heterogeneidade da força de trabalho é uma constante do capitalismo em todas as suas épocas.

Mas o que acontece hoje no mundo (exceto na China) é esta desorganização histórica elevada ao cubo, com o multiplicador do desemprego maciço e da informalidade crescente.

A multinacional Mercedes Benz em sua fábrica de São Bernardo pretende agravar essa situação demitindo 3.600 metalúrgicos, 1.300 dos quais temporários e terceirizando quase toda a sua cadeia produtiva.

sábado, 24 de setembro de 2022

Bolsonaro quer anular multas ambientais

Brizolistas repudiam Ciro Gomes

Conheça a verdade sobre Bolsonaro

O impacto internacional da eleição no Brasil

Eles poderiam estar vivos

Lideranças do PDT desistem de Ciro Gomes

A relação do bolsonarismo com a mídia

A história de luta do abolicionista Luiz Gama

Como vivem os demitidos pela Lava-Jato

Qual o futuro político de Ciro Gomes?

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

A eleição não está ganha


Nossa associação foi criada em um momento em que as mais elementares características de uma democracia estavam em risco no Brasil. Temos hoje, a nove dias das eleições, muitas indicações que voltaremos a ter um democrata na presidência. Não é, no entanto, hora de cantar vitória por duas razões fundamentais: os inimigos da democracia estão fortemente mobilizados, as forças neofascistas ainda estão no poder e não vão aceitar a possível derrota facilmente, e, ainda mais importante, a fome e o desemprego torturam milhões de nossas irmãs e nosso irmãos.

Lula e a democratização da comunicação


Ocorreu na terça-feira (20), em São Paulo, a reunião do Movimento Democrático da Comunicação com a coordenação do programa da campanha Vamos Juntos pelo Brasil, encabeçada pela candidatura de Lula à presidência da República. "Tema estratégico e transversal", conforme destacado por Renata Mielli, as entidades puderam expressar seus anseios sobre políticas para o setor da comunicação.

De acordo com a coordenadora do Barão de Itararé, os documentos entregues à campanha sintetizam as principais articulações com propostas para o tema. "Também reivindicamos participação nos espaços de transição do próximo governo, caso eleito, que tratarão da comunicação", destaca Mielli. "Toda e qualquer proposta específica passa pela escuta da sociedade", complementa. Foi defendida, por exemplo, a realização da 2º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) - a primeira edição foi realizada em 2009, possibilitando amplo debate entre sociedade civil, governo e empresas privadas sobre as mudanças necessárias no setor e aprovando centenas de propostas neste sentido.

Onda pró-Lula abala pilares de Ciro e Tebet

Charge: Duke
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A 10 dias da eleição, o empuxe da onda pró-Lula ganhou um impulso impressionante e abalou os pilares das candidaturas Ciro Gomes e Simone Tebet. E, em consequência, aumentou significativamente a possibilidade de vitória do Lula no primeiro turno.

Ciro, com sua campanha bolsonarizada, afastou brizolistas, trabalhistas e ex-pedetistas históricos. E vem perdendo apoio orgânico de dirigentes e militantes pedetistas, além de ex-apoiadores influentes, como Tico Santa Cruz e Caetano Veloso.

Mesmo que não atenda ao apelo de políticos e intelectuais estrangeiros para desistir da sua candidatura com o objetivo de viabilizar o enterro eleitoral do Bolsonaro no primeiro turno, na prática Ciro está “sendo desistido” pelos estamentos partidários. Com isso, corre o risco de derretimento eleitoral, devendo amargar um desempenho lastimável nas urnas, da estatura da campanha suja que realiza.

Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia

Do site do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo:

Diante da escalada de ameaças, agressões, ataques físicos e virtuais e tentativas de censura e intimidação contra as e os jornalistas, especialmente durante o período eleitoral, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) convida a categoria para o Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia na próxima terça-feira (27), às 19h, no Auditório 239 – Prof. Paulo Barros de Carvalho, da PUC de São Paulo (Rua Ministro Godoi, 969, Perdizes, no Edifício Reitor Bandeira de Mello).

Lula 2023 será um upgrade do Lula de 2008

Foto: Ricardo Stuckert
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


O mercado é um bicho instável, que raramente se move por raciocínio.

Ontem, houve evento com Lula e vários ex-presidenciáveis, com a participação de Henrique Meirelles – que foi candidato a presidente com 1,2% dos votos, perdendo até para João Amoedo e Cabo Daciollo.

Imediatamente o mercado acreditou que Meirelles deu o mesmo significado da Carta aos Brasileiros, supondo que terá cargo relevante no governo Lula.

Porta-vozes do mercado correram para anunciar que a suposta entrada de Meirelles permitiu a Lula furar a bolha e coisa e tal.

Pura especulação, sem base nenhuma na realidade. Se for para o governo, Meirelles terá um cargo honorífico, talvez responsável pelo Conselhão – o encontro que reúne lideranças empresariais, sindicais e movimentos.

O mundo pede Lula

Por Vivaldo Barbosa, no site Viomundo:


O povo brasileiro se recuperou, se recompôs e está escrevendo um dos momentos mais bonitos da nossa história. Reassumiu sua condição cívica e patriótica, retomou seu veio ético.

Diante das tensões que pairam sobre todos e das ameaças que lançam, dos últimos dias para cá muitos estão pensando e procurando decidir isto já, o quanto antes, para retomar a paz e a tranquilidade.

E há outras razões.

O mundo está vivendo situação de guerra, delicada e perigosa,

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) surge como aliança militar a querer tudo controlar, em estreita ligação com os interesses do Império.

Em vez de aliança para produção de alimentos contra a fome, em defesa da saúde da humanidade, moradia, trabalho, quer aliança para a produzir armamentos, guerra.

O desafio de 2 de outubro

Ipatinga-MG, 23/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Jamais será exaustivo insistir sobre a real disputa que nos aguarda o próximo 2 de outubro, aquela que será, sem dúvida, a mais importante eleição republicana, pois estaremos optando entre civilização e barbárie, entre desenvolvimento e atraso, entre passado e futuro, entre democracia (essa que temos como referência) e o projeto protofascista em curso. E esta decisão, qualquer que seja, delineará as décadas vindouras. O quadro, assim posto, repele a neutralidade: a busca insólita por uma terceira via inexistente é a tentativa de disfarce de uma aliança envergonhada.