segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Por que a Globo ataca Lula com tanta fúria

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Valentemente, assim que os donos determinaram, os jornalistas da Globo pararam de falar no impeachment de Dilma.

Um deles, Erick Bretas, tratou até de trocar a foto de perfil de seu Facebook. Ele tinha colocado a inscrição “game over” (fim de jogo), por ocasião de uma manifestação anti-Dilma, para a qual conclamara seus seguidores.

Trocou-a, com a nova orientação patronal, por uma bandeira do Brasil.

Agora, com a mesma valentia com que recuaram instantaneamente, os editores, colunistas e comentaristas da Globo avançam, novamente sob ordens patronais, contra Lula.

O TSE me deve um direito de resposta

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O que vou propor aqui não tem precedentes. Ou, como dizem os juristas, não tem jurisprudência formada. Mas acredito que seria oportuno os juristas se debruçarem sobre o tema, porque os ingredientes nele existentes poderão se repetir em outros episódios.

O que sugiro é uma ação de direito de resposta junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), tribuna da qual Gilmar se valeu para me difamar (Por que decidi processar Gilmar Mendes).

Vamos por partes.

Janot e Barbosa rejeitam o golpe

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na terça-feira da semana passada repercutiu como uma bomba a notícia de que quatro dos sete ministros do TSE haviam aceitado a reabertura de ação do PSDB que quer simplesmente transformar em vencedor o candidato derrotado em segundo turno na eleição presidencial do ano passado. Naquele momento, ondas de euforia e desânimo espalharam-se pela internet.

Tropas neonazistas ocupam a Paulista

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Na manhã ensolarada desse domingo 30 de agosto, o ministro zé da Justiça foi passear na Avenida Paulista, que o excelente prefeito Fernando Haddad pretendia transformar em área de lazer, onde, a pé ou em bicicletas, em ambiente cordial e democrático, convivessem cidadãos de uma cidade do mundo ocidental.

Impossível.

As tropas neo-nazistas ocuparam a Avenida Paulista.

A violência que cala toda a sociedade

Por Helena Martins, na revista CartaCapital:

O assassinato da repórter Alison Parker e do cinegrafista Adam Ward, jornalistas de uma TV afiliada à rede norte-americana CBS, nesta quarta-feira (26/8), enquanto faziam uma entrevista ao vivo, chocou o mundo. Mostrou a vulnerabilidade humana, bem como a perversidade de quem, friamente, dispara contra outros humanos sem se esquecer de registrar cada segundo com uma câmera. Afinal, no império da imagem, um “caso” como esse não poderia passar despercebido.

Não dá para festejar o fim da nova CPMF

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Consumada em apenas 72 horas, a derrota da proposta de relançar uma nova versão da CPMF não deve dar motivo a qualquer tipo de comemoração. É ruim como sinal político e como perspectiva econômica.

Falando de economia. A partir do ajuste anunciado no segundo mandato, o governo trabalha com um orçamento apertado. Transformou o superávit primário na maior prioridade e cultiva um receio permanente de qualquer medida que possa prejudicar a avaliação das agências de risco. Mesmo quem defende a recessão atual como consequência inevitável de um esforço necessário de arrumação da economia, sabe que ela não é uma fatalidade do destino nem precisava atingir o patamar desastroso a que chegou.

Por quem a elite bate panelas?

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

A nadadora pernambucana Joanna Maranhão, 28 anos, 8 medalhas em pan-americanos e representante brasileira em diversas olimpíadas, volta à baila com suas críticas políticas. Desta vez, Joanna ironizou em sua página no Facebook os batedores de panela do high society tupiniquim, em protestos contra a presidenta Dilma, a legenda petista e os políticos do PT. "Denúncia de propina de seu laércio e ninguém bateu tramontina na varanda. Se ele sair, quem assume é ele mesmo?", postou Joanna.

"Babilônia" e os fiascos da TV Globo

Por Altamiro Borges

As novelas globais, que tanta alegria e grana deram à famiglia Marinho, estão perdendo o encanto. Na sexta-feira (29), no seu último capítulo, "Babilônia" bateu recorde negativo histórico de audiência na emissora. O fiasco foi motivo de comentários de vários especialistas em televisão. Keila Jimenez, do site R7, postou a análise mais demolidora:

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"Babilônia" chegou ao fim sem frisson, sem expectativa alguma. A trama que estreou com cara de promissora, se enrolou nas polêmicas, mudou de curso e como um barco sem rumo deixou personagens e tramas à deriva, e o espectador, completamente perdido.