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domingo, 10 de dezembro de 2023
terça-feira, 5 de dezembro de 2023
Essequibo, Opep+ e a conjuntura mundial
Ilustração: Armando Arce/Aporrea |
Essequibo
i. Dizer que a questão de Essequibo é uma agenda de Maduro ou do chavismo seria a mesma coisa que afirmar que a questão das ilhas Malvinas é uma agenda do peronismo.
ii. Na realidade, ambas são questões nacionais e suprapartidárias, que se arrastam há mais de 100 anos. São questões que perpassam quaisquer diferenças político-ideológicas internas.
Nos livros escolares argentinos, as ilhas Malvinas são assinaladas como território argentino. Nos livros escolares da Venezuela, Essequibo é mostrado como um território venezuelano em disputa,
iii. A questão do Essequibo surgiu, em 1830, quando a Inglaterra ocupou aquela região que pertencia antigamente à Coroa espanhola e, já naquele então, à Venezuela, que se tornara independente em 1811.
iv. A Venezuela nunca reconheceu essa ocupação como legítima. Em 1899, o litígio foi submetido a um laudo arbitral. A Venezuela foi representada por juízes norte-americanos.
v. O laudo arbitral deu ganho de causa ao Reino Unido.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
domingo, 3 de dezembro de 2023
Javier Milei pode se preparar para o pior
Milei Motoserra, charge de Ramsés |
Os argentinos já derrubaram um presidente eleito, sem a ajuda dos militares, sem golpe, sem interferência americana. E criaram uma situação em que, depois dele, ninguém na linha de sucessão queria ou conseguia ser presidente.
Foi no final de 2001, quando Fernando de la Rúa, da União Cívica Radical, renunciou depois de dois anos de desgoverno.
Todas as abordagens sobre as causas da queda apontam para o desespero da falta de dólares, do desabastecimento, dos saques a supermercados, do empobrecimento e da desesperança.
O corralito, com o começo do fim da dolarização, havia retido o resto de dinheiro dos argentinos nos bancos. Não havia dólares para todos, nem comida.
As ações de rua que levaram à renúncia do presidente tiveram participação decisiva do ativismo peronista. De la Rúa havia sido chefe de governo de Buenos Aires (o prefeito da cidade). Tinha história como político e o suporte do mais antigo partido argentino, a UCR.
Foi no final de 2001, quando Fernando de la Rúa, da União Cívica Radical, renunciou depois de dois anos de desgoverno.
Todas as abordagens sobre as causas da queda apontam para o desespero da falta de dólares, do desabastecimento, dos saques a supermercados, do empobrecimento e da desesperança.
O corralito, com o começo do fim da dolarização, havia retido o resto de dinheiro dos argentinos nos bancos. Não havia dólares para todos, nem comida.
As ações de rua que levaram à renúncia do presidente tiveram participação decisiva do ativismo peronista. De la Rúa havia sido chefe de governo de Buenos Aires (o prefeito da cidade). Tinha história como político e o suporte do mais antigo partido argentino, a UCR.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2023
As promessas de Milei na Argentina
Charge: Rocchia |
A vitória de Javier Millei no segundo turno das eleições presidenciais da Argentina causou grande surpresa para quem imaginava que aquele país ainda contasse com um nível mais amadurecido de suas instituições políticas e partidárias. A ideia é que essa característica seria forte suficiente a ponto de impedir que um arrivista sem tradição na vida política local tivesse chance na disputa. Apesar de toda história recente de elevada instabilidade econômica e social verificada por ali, a possibilidade de que um candidato de “fora do sistema” conseguisse chegar à Casa Rosada não era levada muito a sério pela maioria dos analistas políticos.
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
sexta-feira, 24 de novembro de 2023
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
O potro argentino: Milei vai cair do cavalo?
Colagem do site Taringa |
A vitória de Javier Milei nas eleições presidenciais argentinas não foi uma surpresa.
Mais que um raio em céu azul, o ultradireitista representa um método já em vias de desgaste, mas que ainda mostra sua força em países que não experimentaram o arriscado caos de governos liderados pela extrema direita.
Donald Trump nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro no Brasil, Iván Duque na Colômbia, Boris Johnson no Reino Unido: uma série de extremistas chegou ao poder em diferentes países graças à condições políticas muito especiais: a direita tradicional, frente à força eleitoral da centro-esquerda, perdeu o pudor e passou a apoiar aventureiros radicais, numa tentativa irresponsável de evitar novas derrotas.
terça-feira, 21 de novembro de 2023
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
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