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sexta-feira, 1 de julho de 2022

As grandes vítimas dos EUA e da Otan

Charge: Latuff
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


A maior parte das vítimas da guerra na Ucrânia, provocada, em última instância, pela política beligerante dos EUA e da Otan, não está naquele país ou na Rússia.

Na realidade, as grandes vítimas são os pobres do mundo, especialmente aqueles que estão em países que dependem da importação de alimentos.

O mercado global de grãos é muito concentrado.

Mais de 85% das exportações globais de trigo vêm de apenas sete fontes: União Europeia, EUA, Canadá, Rússia, Austrália, Ucrânia e Argentina.

A mesma parcela das exportações de milho vem de apenas quatro países: EUA, Argentina, Brasil e Ucrânia.

A Rússia e a Ucrânia, combinadas, respondem por cerca de 30% das exportações mundiais de trigo, 20% das exportações de milho e 80% das exportações de óleo de girassol, só para citar os produtos mais importantes.

Direito ao aborto e os retrocessos nos EUA

domingo, 19 de junho de 2022

Assange: A próxima vítima pode ser você!

Charge: Latuff
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Não é difícil compreender o que está em jogo na perseguição inclemente do governo dos Estados Unidos a Julian Assange, que já completa mais de dez anos, numa ação de Estado, que une republicanos e democratas num mesmo processo.

"Que crime Assange cometeu?", perguntou Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, durante um evento em Maceió. Lula prosseguiu: "É o crime de falar a verdade, mostrar que os Estados Unidos, estavam grampeando muitos países do mundo, inclusive grampeando a presidente Dilma Rousseff".

A reação de Lula está em linha entidades democráticas do planeta, a começar pela Anistia Internacional, celebrada há décadas. "Permitir que Assange seja extraditado para os EUA o colocaria em grande risco, numa mensagem assustadora para jornalistas de todo mundo", denunciou a entidade. 

domingo, 12 de junho de 2022

Golpistas são punidos... na Bolívia e nos EUA

Charge: Kjarmexclub
Por Altamiro Borges

Os bolsonaristas não devem ter gostado muito das notícias mais recentes vindas da Bolívia e dos EUA. No país vizinho, a Justiça condenou a golpista Jeanine Añez a 10 anos de prisão por tramar a deposição do presidente Evo Morales em 2019. A sentença foi proferida na sexta-feira (10). Ela já está presa em La Paz há 15 meses junto com vários generais bandidos.

Já nos EUA, o fascista Donald Trump foi acusado por uma comissão parlamentar de inquérito de "orquestrar" a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A ação terrorista resultou em cinco mortes, em dezenas de feridos e centenas de processos judiciais. O ex-tutor de Jair Bolsonaro foi acusado formalmente de liderar uma "tentativa de golpe". Ambos os casos evidenciam que a vida dos golpistas não está tão fácil assim... fora do Brasil.

A cúpula esvaziada e fracassada dos EUA

Charge: Fer
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:

A Cúpula das Américas de Los Angeles pretendia ser o evento para dar um pontapé inicial na consolidação de uma nova hegemonia dos EUA na América Latina e no Caribe, após o “abandono” de Trump e ante a crescente influência da China na região.

Fracassou miseravelmente antes de começar.

Como sempre, os EUA impuseram vetos políticos e ideológicos a países com governos que os desagradam.

Assim, Cuba, Nicarágua e Venezuela foram vetados unilateralmente pelos EUA.

A desculpa esfarrapada foi a de sempre: esses países teriam governos autocráticos e promoveriam graves violações dos direitos humanos.

Curioso que essa tocante preocupação com democracia e direitos humanos não se aplica a países aliados dos EUA, como as ditaduras medievais do Golfo Pérsico (Arábia Saudita, Emirados Árabes, Bahrein etc.).

terça-feira, 7 de junho de 2022

Cúpula dos EUA decreta o fim da OEA

Charge: Vicman/Granma
Por Jeferson Miola, em seu blog:


O sepultamento definitivo do projeto de Área de Livre Comércio das Américas, a Alca, em dezembro de 2005, em Mar del Plata, Argentina, por ocasião da 4ª Cúpula das Américas, representou a mais dura derrota do projeto imperial dos EUA no hemisfério americano.

Com a Alca, os EUA pretendiam aprofundar sua hegemonia e seu domínio regional absoluto por meio da anexação econômica de 33 países latino-americanos, caribenhos e sul-americanos, além do Canadá.

O fim daquele projeto imperial representou um dos maiores reveses geopolíticos da história dos EUA. E deveria ter causado, também, o fim da Organização dos Estados Americanos [OEA], um organismo instrumental para o exercício do poder de dominação e de intervenção dos EUA na região.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

EUA dificultam a paz na Ucrânia



Por Jair de Souza

Pelo visto, o conflito armado deflagrado com a incursão de forças russas em território da Ucrânia deve se estender ao longo do tempo.

Mas, como explicar isto sabendo que as consequências desta guerra estão sendo catastróficas para o povo ucraniano, para o povo russo e para todos os povos europeus?

Se não se chega a um acordo no sentido de possibilitar o cessar das hostilidades bélicas, é preciso indagar o que está por trás das mesmas, visto que nenhum dos povos da região onde se desenrola o confronto parece estar sendo beneficiado por ele. Muito pelo contrário.

domingo, 27 de março de 2022

Sanções imperialistas e a maldição do dólar

Por Jair de Souza


Desde o final da II Guerra Mundial, o mundo está submetido ao dólar estadunidense como moeda da transação internacional.

A partir de 1971, com o fim do lastreamento do dólar com o ouro, o mundo passou a operar com base numa moeda inteiramente vinculada aos caprichos das autoridades monetárias dos Estados Unidos. Foi este mecanismo que possibilitou que a economia estadunidense entrasse numa fase de parasitismo como nunca antes havia sido visto na história da humanidade.

Sendo o dólar a moeda fiduciária internacional e sem necessidade de estar amparada em reservas em ouro para sua validade, os Estados Unidos passaram a se despreocupar com a questão de seu déficit orçamentário. Afinal, qualquer desequilíbrio que viesse a surgir seria compartilhado (na verdade, transferido) ao restante do mundo. Bastava emitir mais dólares e as contas seriam acertadas. E isso os Estados Unidos poderiam fazer sem dificuldades.