Foto: Leonardo Leon/Mídia Ninja |
As ruas estão dizendo 'eu não consigo respirar' sob o joelho asfixiante da desordem neoliberal.
Desde 2008, quando o sistema entrou em colapso e dobrou a aposta no veneno para subsistir, o joelho tornou-se ainda mais esmagador.
A engrenagem estéril que reproduz dinheiro na ciranda financeira, sem gerar empregos, bem-estar, nem riqueza social, ajustou os parafusos do maquinismo de extração do suor dos trabalhadores dando voltas seguidas na rosca do garrote.
Menos direitos, mais precariedade, zero de estabilidade no presente, nenhuma garantia de futuro.
Tem sido assim em todos os quadrantes, sob a escolta de movimentos e lideranças brancas e fascistas que dão amparo e se espojam no salve-se quem puder daí decorrente: direitos dos pobres e das minorias não cabem mais no Estado reduzido a uma capatazia dos mercados para poucos.