quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O clamor pela conferência de comunicação

Por Altamiro Borges

Diante da encarniçada resistência de setores do governo Lula em realizar a almejada Conferência Nacional de Comunicação, os arrojados baianos decidiram “chutar o pau da barraca”. De 14 a 16 de agosto, em Salvador, cerca de 400 delegados eleitos e observadores de várias partes do estado realizaram a 1ª Conferência de Comunicação Social da Bahia. Como afirma Maurício Thuswohl, da Agencia Carta Maior, o evento “já faz parte da história da luta pela democratização da mídia no Brasil” e serviu de forte impulso para dobrar as relutâncias no interior do governo federal.


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sede da UNE e avanços democráticos

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o presidente Lula participou da solenidade que reconheceu oficialmente a responsabilidade do Estado no incêndio e demolição da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES). A sede, localizada na Praia do Flamengo (RJ), foi um dos primeiros alvos dos generais golpistas de 1964. Ela foi incendiada e, em 1980, o general João Batista Figueiredo ordenou a sua demolição. Com essa atitude corajosa, que já enfurece os setores conservadores da mídia, o governo Lula dá mais um sensível passo no processo de consolidação e ampliação das liberdades democráticas no Brasil.


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Barack Obama e o poder da internet

Por Altamiro Borges

Para todos os que encaram as eleições de 2008 como decisivas no longo processo de acumulação de forças do campo popular e democrático, o texto do jornalista Rodrigo Savazoni, publicado no portal Terra Magazine, serve de alerta e, ao mesmo tempo, dá uma importante dica. Ele revela o papel determinante e até surpreendente que a internet tem jogado na campanha do candidato do Partido Democrata nos EUA. Para ele, já não há dúvida de que a campanha de Barack Obama “é o exemplo mais bem-sucedido do uso da internet para fins político-eleitorais”.


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Yeda Crusius e o inferno tucano

Por Altamiro Borges

O PSDB, partido do ex-príncipe FHC e dos presidenciáveis José Serra e Aécio Neves, atravessa um dos piores momentos dos seus 20 anos de vida, completados em junho último. O seu inferno astral se estende por todo o país. Dois governadores tucanos, de Alagoas e da Paraíba, correm o risco de perder seus mandatos, metidos em corrupção e crises. Em São Paulo, o partido chafurda no escândalo da Alstom, multinacional que deu R$ 15 milhões em propina em troca de contratos bilionários com as estatais – e que acaba de fechar nova negociata no valor de R$ 706 milhões.


sábado, 9 de agosto de 2008

Olimpíadas da China e lixo midiático

Por Altamiro Borges

Num artigo corajoso e lúcido, o respeitado intelectual César Benjamin, que recentemente estreou uma coluna semanal na Folha de S.Paulo, desafinou o coro quase unânime da mídia burguesa na cobertura das Olimpíadas da China. “É deveras impressionante o lixo ideológico que a imprensa tem produzido ao cobrir as Olimpíadas. Em geral, os repórteres buscam sempre os ângulos mais negativos, mesmo à custa de adentrar o ridículo”, dispara logo no primeiro parágrafo, o que pode até custar o seu reduzido espaço na Folha, um jornal que se diz pluralista, mas que tem marcado a cobertura com a mais rancorosa manipulação anticomunista, típica dos tempos da “guerra fria”.


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Barbara Gancia, a fofoqueira da Folha

Por Altamiro Borges

A “jornalista” Barbara Gancia, tão paparicada pela Folha de S.Paulo, é uma típica fofoqueira da mídia. Com seus comentários escrachados, levianos e irresponsáveis, ela faz inimigos por todos os lados. Esbanjou preconceito ao ironizar o primeiro lugar na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) obtido por um colégio do Piauí; comprou briga com o movimento hip-hop ao acusá-lo de estimular a violência e ao criticar o uso de verbas públicas em projetos culturais nas periferias; e vive enlameando a reputação de várias pessoas com os seus mexericos rastaqüeras.


terça-feira, 5 de agosto de 2008

Justiça tributária e alíquotas do IR

Por Altamiro Borges

A nomeação de Lina Maria Vieira para a Secretaria da Receita Federal parece que não agradou a elite rentista e sonegadora. Isto explica a histeria da mídia burguesa, que a acusou, antes mesmo da posse, de querer aparelhar este estratégico cargo no governo federal. A Folha de S.Paulo foi a mais desonesta nas críticas precipitadas. Lamentou a demissão do “competente” Jorge Rachid, um dos últimos remanescentes do neoliberal Antonio Palocci no Ministério da Fazenda – e que já fora indicado para o cargo por Everardo Maciel, o ex-secretário do finado governo FHC.


segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Doha e a delinqüência de Reinaldo Azevedo

Por Altamiro Borges

O egocêntrico e grosseiro Reinaldo Azevedo, conhecido fascistóide que carrega na sua biografia a falência da revista Primeira Leitura – apesar dos generosos e suspeitos anúncios dos governos tucanos – nutre um ódio doentio ao governo Lula. Tudo é motivo para os seus ataques rasteiros. Não é para menos que hoje ele é um dos queridinhos da famíglia Civita, que abriu as páginas da Veja para seus comentários venenosos. Nesta semana, o adorador do presidente-terrorista George W. Bush, a quem já deu inúmeras provas de servilismo no seu blog na Abril, resolveu concentrar as suas baterias contra o ministro das Relações Exterior do Brasil, o embaixador Celso Amorim.


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Sinal de alerta nas contas externas

Por Altamiro Borges

Principal responsável pela péssima notícia, o Banco Central anunciou nesta semana que as contas externas do Brasil tiveram um déficit de US$ 17,402 bilhões no primeiro semestre do ano, o pior desempenho já registrado no período. O resultado negativo se refere às transações correntes, que incluem todas as negociações de bens e serviços com outros países. A acelerada deterioração das contas externas decorreu, principalmente, da remessa de lucros e dividendos ao exterior, o que evidencia o aumento da vulnerabilidade do país e o risco de novas freadas na economia nacional.