sábado, 12 de março de 2011

Notícias internacionais têm pauta única

Reproduzo artigo do professor Laurindo Lalo Leal Filho, publicado no sítio Carta Maior:

Quando a revolta árabe chegou à Líbia, fornecedora de grande parte do petróleo consumido na Europa, a batalha da informação tornou-se mais acirrada.

Notícias falsas começaram a circular pelas agências internacionais de notícias e por algumas redes de televisão. No Brasil foram reproduzidas sem crítica.

Duas delas:

1) O presidente Muhamar Kadaffi recebe asilo político da Venezuela e segue para Caracas.

Quem tem medo da verdade?

Reproduzo artigo de Cynara Menezes, publicado na revista CartaCapital:

Temos diante de nós uma oportunidade de ouro: a de colocar em pratos limpos quem é democrata de fato no País e quem usa a democracia como uma bandeira de conveniência. Durante oito anos, a grande imprensa brasileira cobrou do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fictícios atentados contra a liberdade de expressão. Acusavam Lula de possuir “anseios autoritários”. Nunca antes na história viram-se jornais tão zelosos do sagrado direito do cidadão de se informar. Mas quem agora, dentre estes baluartes da democracia, será capaz de se posicionar ao lado da presidenta Dilma Rousseff em favor da instalação da Comissão da Verdade, que pretende apurar os crimes cometidos durante a ditadura? Ou isto não é direito à informação?

Intelectuais contra a intervenção na Líbia

Reproduzo manifesto que circula na internet e que já recolheu importantes adesões – István Mészáros, Atilio Boron, François Houtart, Pascual Serrano, Silvio Rodríguez e dos brasileiros Theotonio dos Santos e Fernando Morais, entre outras. O documento, intitulado "Pela paz e contra a intervenção estrangeira na Líbia", continua aberto a novas adesões no endereço: defensadelapaz@gmail.com:

Nos últimos dois meses, uma onda de protestos populares está sacudindo várias regiões do mundo árabe – no Oriente Médio e no norte da África.

EUA aceleram intervenção na Líbia

Reproduzo matéria publicada hoje no sítio Vermelho:

Sob a liderança dos EUA, as potências capitalistas intensificam as pressões e manobras para intervir na Líbia contra o regime de Muammar Kadafi, que ainda ontem era considerado um aliado do “Ocidente”. O pretexto, alardeado pela mídia, é a defesa os direitos humanos e a democracia, mas a verdade é outra: o controle imperialista da região e das ricas minas de petróleo.

As ameaças das potências no mundo árabe

Reproduzo artigo de Duarte Pacheco Pereira, publicado no sítio Opera Mundi:

Os Estados Unidos e a Europa Unida estão de olho no petróleo da Líbia e dos demais países do norte da África e do Oriente Médio, sem nenhuma dúvida, mas querem também livrar-se de Kadafi, um inimigo que os incomodou muito nas últimas décadas.

As potências imperialistas, refeitas do susto que levaram com as insurgências populares na Tunísia e no Egito, estão recuperando o controle do processo democratizador que, de repente, varreu alguns países árabes. Tratam de abortar as insurgências populares valendo-se do nível insuficiente de organização e direção desses movimentos, manipular as aspirações democráticas dos povos árabes e manter as mudanças institucionais na região em limites que não afetem seus interesses.

"Operação Líbia" e a batalha do petróleo

Reproduzo artigo de Michel Chossudovsky, publicado no sítio português Resistir:

As implicações geopolíticas e econômicas de uma intervenção militar EUA-NATO contra a Líbia são de grande alcance.

A Líbia está entre as maiores economia petrolíferas do mundo, com aproximadamente 3,5% das reservas globais de petróleo, mais do dobro daquelas dos EUA.

A "Operação Líbia" faz parte de uma agenda militar mais vasta no Médio Oriente e na Ásia Central, a qual consiste e ganhar controle e propriedade corporativa sobre mais de 60 por cento da reservas mundiais de petróleo e gás natural, incluindo as rotas de oleodutos e gasodutos.

Apesar de tudo, as massas se movem

Reproduzo artigo de Wladimir Pomar, publicado no sítio Correio da Cidadania:

Conta-se que Galileu, obrigado pela Inquisição católica a abjurar sua crença de que a Terra se movia, teria dito à meia voz que, apesar de tudo, ela se movia. O mesmo parece estar ocorrendo agora em relação às grandes massas populares de países da África do Norte, desdizendo as afirmações de uma certa Inquisição intelectual para a qual a época das grandes mobilizações e revoltas sociais era coisa do passado.

O controverso Muamar Kadafi

Reproduzo artigo de Renato Godoy de Toledo, publicado no jornal Brasil de Fato:

O presidente da Líbia Muamar Kadafi vive seus dias de Muhammed Al-Sahaf, ex-ministro da Informação do regime de Saddam Hussein no Iraque. Enquanto as tropas dos EUA invadiam o país e esmagavam as forças pró-Hussein em 2003, Sahat convocava diariamente a imprensa para informá-la acerca da iminente vitória militar do exército iraquiano.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Globo tenta abortar Comissão da Verdade

Reproduzo dois artigos de José Dirceu, publicados em seu blog:

Com editorial com o título "Os militares e as vítimas da ditadura", no qual se perfila hoje com as Forças Armadas contra a criação da Comissão da Verdade, que vai investigar os crimes do regime militar, o jornal O Globo faz jus ao seu passado de apoio à ditadura e à repressão aos que a ela resistiram.

No título, que se pretende neutro, na verdade o jornal demonstra não ter coragem de assumir o que vai publicar e defender em seguida no editorial. No texto considera que "é necessário saber o destino dos desaparecidos e também os delitos da esquerda".

Governo e centrais retomam o diálogo

Reproduzo matéria de Márcia Xavier, publicada no sítio Vermelho:

Uma mesa permanente de diálogo entre governo e trabalhadores para discutir bandeiras do movimento sindical, como redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário. Essa foi a primeira das reivindicações das centrais sindicais atendida pelo governo na reunião realizada nesta sexta-feira (11), no Palácio do Planalto, entre a presidente Dilma e dirigentes das seis centrais. Essa foi a primeira reunião da presidente Dilma Rousseff com as centrais sindicais desde o início do seu governo.

Homenagem a Ástor Piazzolla


Nasceu em Mar del Plata (11 de março de 1921) e morreu em Buenos Aires (4 de julho de 1992)

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Jornalismo serrista tenta salvar o Pinto

Redroduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

O serrismo iniciou a operação para salvar Antônio Ferreira Pinto – o secretário de Segurança que foi filmado conversando com um repórter da “Folha” em shopping de São Paulo (quatro dias depois, o repórter publicou matéria com denúncias contra um assessor da secretaria, que integraria grupo rival de Ferreira Pinto na pasta; segundo a matéria, Tulio Khan ”vendia” informaçõe sigilosas através de uma consultoria privada – tudo com “aprovação informal” da secretaria).

A ditadura está bem viva

Reproduzo artigo de Eduardo Guimarães, publicado no Blog da Cidadania:

As reações de chefes militares à instalação da Comissão Nacional da Verdade por meio de projeto de lei que o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional são apenas a ponta do iceberg que torna imperativa tal Comissão, ainda que os otimistas perguntem por que devemos revolver um passado que é mais confortável olvidar.

Paraná prepara encontro de blogueiros

Reproduzo matéria de Sérgio Luís Bertoni, publicado na página dos blogueiros progressistas do Paraná:

Confira aqui a proposta de programa do I Encontro Estadual dos Blogueiros Progressistas que acontecerá nos dias 09 e 10 de abril, no Hotel Trevi, no centro de Curitiba:

Sábado 09/04

Manhã

9:00 Abertura
9:30 Painel: A importância do jornalismo no blogs

Marcado o encontro dos blogueiros do RN

Reproduzo matéria enviada por Daniel Dantas, publicada na página dos blogueiros progressistas do Rio Grande do Norte:

O I Encontro de Blogueiros Progressistas do RN acontecerá de 1 a 3 de abril de 2011, em Natal (RN), no auditório do IFRN, no Centro. Uma programação recheada vai discutir os rumos da democratização da informação e da comunicação nesta década que se inicia.

Luciana Genro vai processar a Veja

Reproduzo nota publicada no blog RS Urgente, de Marco Aurélio Weissheimer:

Luciana Genro envia nota em resposta à matéria publicada na Veja e anuncia que processará a revista por dano moral. A Veja acusou a ex-deputada federal do PSOL de “usar o prestígio” do pai, o governador Tarso Genro (PT), para obter privilégios e patrocínio para o projeto de uma escola preparatória para o vestibular e o ENEM. A nota afirma:

O Projeto Emancipa já é um sucesso. As incrições ainda não terminaram, mas já temos mais inscritos do que as 100 vagas disponíveis. O apoio que temos recebido é enorme. Este apoio se expressou inclusive na imprensa gaúcha, que através de vários comunicadores e jornalistas ajudou a divulgar o projeto pela sua relevância social, não se prestando a reproduzir as “denúncias” da revista Veja.

Ministro do TCU desmente Estadão

Reproduzo artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog:

Infelizmente os jornalistas Rui Nogueira, diretor da sucursal do Estado em Brasilia, e Ricardo Gandour, diretor de conteúdo, transformaram-se em assassinos de reputação de colegas. Uma pena.

Qualquer jornalista iniciante sabe distinguir relatório inicial do TCU - que depende da opinião individual de um auditor - de julgamento final, no qual todas as partes são ouvidas e a decisão é dos ministros do tribunal. Durante a campanha, uma das "denúncias" contra Dilma Rousseff - encampada pelo próprio Estadão - foi um relatório preliminar que foi derrubado no julgamento final do Tribunal de Contas do Estado.

O primo de Alckmin e o vídeo do shopping



Reproduzo matéria de Felipe Corazza, publicada no sítio da revista CartaCapital:

Peça-chave na mais nova briga fratricida no governo do estado de São Paulo, o vídeo que mostra um encontro entre o secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, e um repórter do jornal Folha de S.Paulo foi publicado por um primo do governador Geraldo Alckmin. O radialista João Alckmin, que mora e trabalha em São José dos Campos, no interior do estado, foi o primeiro a divulgar as imagens do circuito interno de um shopping paulistano.

Quem tem medo da democracia no Brasil?

Reproduzo artigo de Emir Sader, publicado em seu blog no sítio Carta Maior:

O Brasil saiu da ditadura política, mas as transformações estruturais que poderiam democratizar o país nos planos econômico, social e cultural, não foram realizadas. O governo Sarney representou essa frustração, essa redução da democratização aos marcos liberais da recomposição do Estado de direito e dos processos eleitorais.