segunda-feira, 7 de maio de 2012

Miro Teixeira e a defesa da Veja

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

Alguns jornais publicaram que o deputado Miro Teixeira irá propor, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que jornalistas – por exemplo, o parceiro de Carlos Cachoeira, Policarpo Jr., da “Veja” - não pudessem ser convocados à CPMI para depor. Segundo o deputado, o citado dispositivo legal proibiria “o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo”.

Juventude exige convocação de Civita

Do sítio da União da Juventudade Socialista (UJS):

Em defesa da liberdade de expressão e contra a postura criminosa da revista Veja, a União da Juventude Socialista realiza ato nesta terça-feira (8), às 15h, em frente ao prédio da Editora Abril, em São Paulo.

A revista Vevja de Roberto Civita entrou para as páginas policiais. Ontem em horário nobre a TV Record dedicou 15 minutos de seu programa “Domingo Espetacular” para denunciar a relação de Veja com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.

Latifúndio Midiota será lançado no RJ

Do sítio da CUT-Rio de Janeiro:

No próximo dia 11 de maio, sexta-feira, às 17h, a CUT-RJ lançará no Rio o livro do jornalista da CUT Nacional, Leonardo Severo, sobre a atuação da chamada “grande mídia” em vários episódios importante da história recente do nosso país. Com um título criativo e politicamente irônico, “Latifúndio Midiota: crime$, crise$ e trapaça$” (Editora Papiro, R$ 20,00, obra que inaugura o selo Barão de Itararé) reúne “assuntos e pautas que foram solenemente ignorados ou mascarados pela ‘grande’ mídia”, nas palavras do próprio autor, que estará no auditório da CUT-RJ (Av. Presidente Vargas, 502/15º, Centro do Rio) para o lançamento seguido de debate sobre o livro.

Outra capa da revista Veja

Veja vai destravar regulação da mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Faz-se necessária uma análise serena sobre o que pode e deve provir da reportagem sobre a revista Veja que a TV Record levou ao ar na noite do último domingo, pois pode inaugurar um novo ciclo do debate sobre a regulação da comunicação no Brasil.

A direita e o jornalismo de esgoto

Por José Dirceu, em seu blog:

Ao ler a Carta Capital que está nas bancas neste sábado sinto-me com a alma lavada. Não só pela capa, brilhante, que coloca a foto de Robert Civita com o título “Nosso Murdoch (vocês vão ver logo o porquê), mas pela profundidade e pertinência, pela forma inteligente como coloca o debate sobre a questão da mídia e do jornalismo no Brasil.

Jornalismo político perde os escrúpulos

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O consórcio midiático capitaneado por Editora Abril, Rede Globo e Grupo Folha tem deixado claro que a cobertura que dispensará à CPI do Cachoeira será variada: diálogos e pensamentos obtidos graças a dons mediúnicos de jornalistas, elementos de ficção interessada, ilações as mais absurdas, inverdades a granel e, sobretudo, muita inversão dos fatos.

O segredo de Demóstenes Torres

Por Paulo Moreira Leite, em sua coluna na revista Época:

Confesso que não dá para ficar espantado com as delinqüências do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Sem ser preconceituoso, pergunto: o que se poderia esperar de um contraventor a não ser que se dedicasse à contravenção?

Que fosse rezar ave-maria depois de pagar aposta no jacaré e no leão?

Mas há motivo para se espantar com o sucesso de Demóstenes Torres. Como ele conseguiu enganar tantos por tanto tempo?

Chávez amplia vantagem sobre Capriles

Por Thassio Borges, no sítio Opera Mundi:

De acordo com uma nova pesquisa de intenção de votos divulgada nesta sexta-feira pela imprensa estatal, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ampliou a vantagem que tinha sobre seu rival, Henrique Capriles, nas eleições marcadas para outubro.

Hollande derrota Sarkozy. E agora?

Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

François Hollande tornou-se o segundo presidente de esquerda eleito na França depois da Segunda Guerra, sucedendo Nicolas Sarkozy. O último presidente de esquerda eleito fora François Mitterand, eleito em 1981 e depois em 1988. Ainda houve, antes da Segunda Guerra, Leon Blum.

Robert(o) Civita na porta da cadeia

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O Domingo Espetacular já tinha melado o mensalão. O programa Domingo Espetacular deste domingo 6 de maio melou mais ainda: levou ao ar reportagem de Afonso Monaco e Leandro Sant’anna com os áudios de conversas que jogam luz sobre a relação entre o detrito sólido de maré baixa, seu dono, Robert(o) Murdoch, e o crime organizado. A reportagem deu 15 pontos de audiência.

Record expõe relações Veja-Cachoeira

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Bob Civita ficou mais parecido com Rupert Murdoch – o barão da mídia investigado por ações criminosas na Inglaterra.

Bob e Abril foram pra tela da TV, em horário nobre: 15 minutos devastadores de reportagem – bem editada, didática, com texto sóbrio e ótimos entrevistados. E isso tudo não se passou num canal de notícias, a cabo. Não. Foi na TV aberta, num domingo à noite. As relações entre ”Veja” e a quadrilha de Carlinhos Cachoeira foram expostas de maneira inédita para milhões de brasileiros.

Eleição confirma impasse na Grécia

Do sítio Vermelho:

As eleições legislativas realizadas neste domingo (06) na Grécia foram um verdadeiro terremoto político e puseram abaixo a coalizão entre a direita (Nova Democracia) e a social-democracia tradicional (Partido Socialista Pan Helênico - Pasok), que se revezaram no poder nos últimos anos e ultimamente governavam juntos o país como fiadores das medidas de austeridade e arrocho impostas pela União Europeia. A Nova Democracia caiu de 33,5%, nas eleições de 2009, para 18,9%; o desastre do Pasok foi ainda maior. Os social-democratas caíram de 44% em 2009 para 13,2% nas eleições deste domingo.

domingo, 6 de maio de 2012

A próxima capa da revista Veja


TV Record bate para matar na Veja

Mídia mira na Delta. Serra treme!

Por Altamiro Borges

Diante das graves revelações da Operação Monte Carlo da PF – que já mataram politicamente o ex-demo Demóstenes Torres, abalaram os governadores Marconi Perillo e Agnelo Queiroz e respingaram em deputados, policiais e empresários –, a mídia tentou uma manobra ousada. Desviar o foco das investigações, concentrando as suas baterias contra as maracutaias da construtora Delta.

Veja e o “tema proibido” na Folha

Por Altamiro Borges

Numa atitude corajosa, a ombudsman da Folha, Suzana Singer, decidiu criticar o silêncio de boa parte da mídia sobre as ligações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com a revista Veja. Aos poucos, o conluio mafioso vai se desfazendo. E há boatos de que novas revelações surgirão em breve, forçando a convocação dos capos do Grupo Abril para depor na CPI do Cachoeira.

sábado, 5 de maio de 2012

Veja e o conluio da bandidagem

Por Mino Carta, na CartaCapital:

Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.

Falsidades da mídia sobre a Argentina

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Mark Weisbrot, do Centro de Pesquisas Econômicas e de Políticas Públicas de Washington (CEPR) escreveu um interessante artigo para o jornal britânico Guardian a respeito do que “especialistas” consultados pela mídia falam sobre a Argentina. Resumo: o espetacular crescimento econômico do vizinho seria resultado do boom das commodities, notadamente da exportação da soja.

Quando as paredes da Veja falam

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Doze anos atrás, um colega, que - por razões mais do que óbvias - preferiu ficar no anonimato, entregou todo esquema de manipulação da revista Veja já àquela época. O caso teve alguma repercussão na incipiente internet, mas logo, como tudo nesta vida, caiu no esquecimento. É com a memória do brasileiro que a Editora Abril conta mais uma vez para se safar da mais nova safadeza. Se depender da blogosfera progressista e dos sujinhos, acho que muito há a ser lembrado. Para nós, a brincadeira está só começando... Veja a riqueza de detalhes do texto abaixo: