sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A estratégia de Lewandowski

Por Gabriel Bonis, na CartaCapital:

O final da primeira parte do voto do revisor Ricardo Lewandowski no julgamento do chamado “mensalão”, no Supremo Tribunal Federal (STF), evidenciou uma forma distinta de exposição ao relator Joaquim Barbosa, além das primeiras divergências de vereditos entre os dois ministros com maior contato com o processo. As discordâncias ocorreram após o revisor iniciar sua análise em linha com o Barbosa.

Vargas e a presença do Estado

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Em 24 de agosto de 1954, os homens de minha geração chegavam à maioridade. Naquele dia, pela manhã, cheguei ao Rio, enviado pelo Diário de Minas, de Belo Horizonte, a fim de cobrir o velório de Vargas e a reação do povo carioca ao suicídio do Presidente. A Presidente Dilma Rousseff era uma menina de seis anos. Não poderia saber o que significava aquele gesto de um homem que mal passara dos 70, e ocupara o centro da vida brasileira naqueles últimos 24 anos.

O tiro que mudou o curso da história

Por José Dirceu, em seu blog:

Há exatos 68 anos, na madrugada de 24 de agosto de 1954, no bojo de uma das mais graves crises políticas registradas em nossa história, o presidente Getúlio Vargas se matava com um tiro no coração. O presidente deu com a vida o troco que desnorteou por completo a oposição golpista que tentara derrubá-lo e sua morte desencadeou, então, um dos momentos mais cruciais da nossa vida institucional republicana.

O protesto contra projeto Nova Luz

Comerciantes protestaram, na manhã desta sexta-feira (28),
na rua Santa Ifigênia
 - Mônica Alves/AE
Do jornal Brasil de Fato:

Moradores e comerciantes dos bairros Luz e Santa Ifigênia, em São Paulo, realizarão um protesto nesta sexta-feira (24) contra o projeto Nova Luz, que pretende reurbanizar a região.

A concentração para o protesto, que também terá participação de movimentos sociais, ocorrerá na esquina das ruas Santa Ifigênia e Vitória. Além do ato público, os lojistas fecharão suas lojas a partir das 14h.

O STF e a total balbúrdia na Folha

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Reinava “a total balbúrdia” no marketing do Banco do Brasil, sob o comando do Pipenzolato, aquele cujas íntimas relações com Daniel Dantas o mensalão abafou.

O mesmo se passa na Folha.

Reina a total balbúrdia.

Onde reside a farsa do mensalão

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ler e assistir aos comentários dessa horda de “colunistas” da grande mídia brazuca sobre o mensalão é uma tortura que não deve estar passando despercebida à CIA em sua busca incessante por tais técnicas, já que, nos EUA, tortura é política de Estado largamente utilizada – quase sempre, contra prisioneiros não-americanos.

Globo manipula imagens contra Chávez

Do sítio da Campanha Brasil está com Chávez:

A Rede Globo mostra, mais uma vez, que está longe de praticar o jornalismo objetivo e isento que tanto gosta de dizer que é seu eixo central nas reportagens. Prova disso é a matéria veiculada hoje (23) pelo jornal “Bom Dia Brasil” sobre a campanha de Chávez. Com o título “Chávez usa santinhos modernos para conquistar jovens eleitores” (na versão online), a repórter Delis Ortiz induz o telespectador a acreditar que a campanha oficial de Hugo Chávez está criando santinhos com imagens manipuladas para passar uma imagem jovial e iludir os eleitores, atraindo os votos dos jovens, omitindo uma suposta “morte iminente” do comandante Chávez devido ao câncer. E chega a dizer:

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cesar Maia condenado; filho rejeitado

Por Altamiro Borges

Os demos estão ardendo no inferno – para desgosto do diabo! Em menos de 48 horas, o ex-prefeito Cesar Maia, do Rio de Janeiro, foi condenado em duas ações na Justiça. Hoje saiu o resultado do julgamento na 14ª Vara de Fazenda Pública do processo sobre o repasse de R$ 5,3 milhões da prefeitura para a Liga Independente das Escolas de Samba para o Carnaval de 2009. O bravateiro fascistóide, que é candidato a vereador pelo DEM, foi condenado por improbidade administrativa. A Justiça determinou o bloqueio de seus bens.

Lewandowski desnorteia Noblat e Merval

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do “mensalão” no Supremo Tribunal Federal (STF), deixou desnorteada a mídia demotucana. Até ontem, quando concordou com alguns dos argumentos apresentados pelo ministro-relator Joaquim Barbosa, ele foi apresentado como um santo pela velha imprensa. Hoje, porém, ao absolver o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-S) por falta de provas nas acusações de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele virou um demônio.

Lewandovski discorda de Barbosa

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Por Luis Nassif, em seu blog:

O revisor Ministro Ricardo Lewandovski considerou haver sinais abundantes de que a empresa IFT, de Luiz Costa Pinto, prestou serviços à Câmara. Os advogados de defesa já haviam relatado inúmeros depoimentos de funcionários da Câmara atestando a entrega do trabalho.

MST ocupa fazenda de Cachoeira

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

A fazenda Gama, no Distrito Federal (DF), adquirida pelo grupo do contraventor Carlos Cachoeira, foi ocupada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pelo Movimento de Apoio aos Trabalhadores Rurais (MATR) na noite desta quarta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da ocupação, 800 famílias se encontram na área e exigem uma reunião com o governador do DF, Agnelo Queiroz.

Por Terra, Território e Dignidade!

Antonio Cruz/ABr
Do sítio do MST:

Após séculos de opressão e resistência, “as massas camponesas oprimidas e exploradas”, numa demonstração de capacidade de articulação, unidade política e construção de uma proposta nacional, se reuniram no “I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas sobre o caráter da reforma agrária”, no ano de 1961, em Belo Horizonte. Já nesse I Congresso os povos do campo, assumindo um papel de sujeitos políticos, apontavam a centralidade da terra como espaço de vida, de produção e identidade sociocultural.

Dois anos da TVT. Parabéns!

O jornalismo colonizado da TV Globo

O pedido de CPI da telefonia móvel

Por Pedro Caribé, no Observatório do Direito à Comunicação:

Tarifas mais caras para a população mais pobre, práticas ilegais aos consumidores e quedas frequentes nos sinais. Esses sãos os efeitos mais conhecidos pelo cidadão comum da crise na telefonia móvel. E o país que antes celebrava a expansão no acesso ao serviço, agora pressiona o Congresso Nacional a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de tornar público as causas e apontar soluções para o setor. Já foram colhidas 246 assinaturas para iniciar as investigações, e agora a decisão está nas mãos de Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados.

Para além da crítica aos jornalistas

Por Valério Cruz Brittos e Anderson David Gomes dos Santos, no Observatório da Imprensa:

É curioso observar que, quando se trata de “deturpação pela grande mídia”, o primeiro alvo de ataques costuma ser não os grupos empresariais proprietários de meios de comunicação, mas os jornalistas que produziram as respectivas matérias. Este artigo não pretende fazer uma defesa escancarada e sem críticas à profissão, mas abordar que o conteúdo informativo produzido é apenas o final de uma cadeia produtiva que precisa ser mais considerada. Há vários estudos sobre a mudança nas rotinas de produção jornalística, porém devido à separação que ainda persiste entre a produção acadêmica e a sociedade, mesmo para movimentos sociais, poucos conseguem reconhecer a produção de informação realizada pelos jornalistas enquanto trabalho e o quanto este também foi modificado nas últimas décadas.

O populismo penal midiático

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

O desagravo de Ricardo Lewandovski a Luiz Gushiken deve servir de advertência a quem acompanha seriamente a denúncia do mensalão. O ministro foi além de Joaquim Barbosa e do procurador Roberto Gurgel, que pediram a absolvição de Gushiken por falta de provas.

Lewandovski disse que o ex-ministro deveria ser proclamado inocente.

Governo endurece e grevistas reagem

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Por Deborah Moreira, no sítio Vermelho:

A decisão do governo de cortar o ponto de 11.495 servidores públicos federais em greve há três meses causou reação contrária a desejada pelo governo. Entidades ouvidas pelo Vermelho só confirmaram o que é senso comum no movimento sindical: quanto mais autoritária a postura, mais chances de radicalização do movimento.

A faca no pescoço de Lewandowski

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Na porta do STF, há uma estátua com o símbolo da justiça: uma figura com uma banda nos olhos, representando a imparcialidade da justiça. Nunca gostei muito desse símbolo, por achá-lo irreal e negativo. A justiça deve ser imparcial sim, mas jamais cega. Ela deve enxergar muito bem as entrelinhas por onde as piores injustiças se escondem, sobretudo nos dias de hoje.

As incertezas do julgamento no STF

Por Matheus Pichonelli, na revista CartaCapital:

A participação do ministro Cezar Peluso no julgamento do chamado “mensalão” no Supremo Tribunal Federal começa a provocar incertezas à medida que se aproxima a data de sua aposentadoria – 3 de setembro, quando completa 70 anos.