sábado, 1 de setembro de 2012

As causas do baque eleitoral de Serra

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não serei eu a querer discutir com análises de renomados especialistas sobre as razões da piora cada vez mais espantosa da imagem do candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra. Todavia, confesso que, até agora, nenhuma das que li ou ouvi me convenceu.

Multinacionais sangram o Brasil

Por Wagner Gomes, no sítio da CTB:

A economia brasileira atravessa um perigoso processo de desnacionalização. Somente no primeiro semestre deste ano, de acordo com informações da empresa de consultoria internacional KPMG, 167 companhias cujos proprietários eram brasileiros foram compradas por multinacionais de outros países através de operações de fusões e aquisições. Atualmente, capitalistas estrangeiros controlam mais de 50% do parque industrial do Brasil.

Serra acionará o PIG contra Russomano

Por Renato Rovai, em seu blog:

Serra tem tudo para ser o candidato-picolé destas eleições municipais em São Paulo. Quando sua candidatura foi confirmada pelo PSDB, seus índices nas pesquisas dispararam e parecia inevitável sua ida ao segundo turno em primeiro lugar.

Agora, a luta é outra. Conseguir voltar a ter uns 25% dos votos para impedir que a disputa final seja entre Russomano e Haddad.

Montadoras lucram mais no Brasil

Por Altamiro Borges

O terrorismo das poderosas multinacionais do automóvel deu certo. Elas ameaçaram demitir milhares de metalúrgicos e fechar várias unidades fabris. A estadunidense GM foi a mais agressiva, gerando pânico em São José dos Campos, no interior paulista. Diante da forte pressão, o governo federal recuou. Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, recuou no que já havia divulgado e anunciou a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis até 31 de outubro.  

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Folha perde 16% da sua audiência

Por Altamiro Borges

O sítio Comunique-se, especializado em mídia corporativa, publicou nesta semana que o portal do jornal Folha de S.Paulo perdeu 16% da sua audiência no trimestre. A queda abrupta ocorreu depois que o diário da famiglia Frias passou a cobrar pelo seu conteúdo online. Com base em dados do sítio Alexa, que mede a popularidade das páginas da internet no mundo, “a análise mostra que a Folha teve no período 14% menos de visitantes únicos”, informa Nathália Carvalho.

Serra chora! Tucano teme ser rifado?

Por Altamiro Borges

Ao participar de uma missa celebrada pelo padre-midiático Marcelo Rossi, ontem, o tucano José Serra até chorou. O candidato assistiu à cerimônia do altar, como se estivesse num palanque. Na chamada “missa da cura e libertação”, o religioso conservador falou sobre a superação das adversidades e citou um versículo de Eclesiástico: “Não entregues tua alma à tristeza e não aflijas a ti mesmo com tuas preocupações”. Serra até comungou. “Nada poderá me abalar. Nada poderá me derrotar”, dizia o refrão da música que embalou a ceia.

Queda dos juros desmente os rentistas

Por Altamiro Borges

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aprovou nesta semana o nono corte consecutivo da taxa básica de juros, a Selic, que serve de base para o rendimento das aplicações financeiras e para o custo dos empréstimos bancários. Ela foi reduzida de 8% para 7,5% ao ano, o menor patamar da sua história. Descontada a inflação projetada para o ano, os juros reais passam a ser de 1,98%, os menores do país nas últimas três décadas – embora ainda altos para os padrões internacionais.

Chauí: Mídia condena sumariamente

Do blog Conversa Afiada:

Num evento em defesa da liberdade de expressão e por uma Ley de Medios, realizado no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, nessa segunda feira, a professora Marilena Chauí fez uma palestra antológica.

O "mensalão" e a cobertura da mídia

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:




O julgamento do mensalão e a cobertura da mídia serão temas de debate no dia 13 de setembro, em São Paulo. O evento, agendado para às 19 horas no Centro de Estudos Barão de Itararé, contará com a presença do jornalista e escritor Fernando Morais e de Raimundo Rodrigues Pereira, editor da revista Retrato do Brasil.

Derrota de Serra será fatal pra mídia

Por Antônio Mello, em seu blog:

A mídia corporativa ainda vai durar. Porque ela se adapta e tem gordura, principalmente vinda do exterior, quando necessita de socorro. Mas o esgoto vive do financiamento paulista, dos tucanos paulistas, que compram assinaturas de jornais, revistas, "suplementos educativos" etc.

Uma triste euforia na Zona do Euro

Por Flávio Aguiar, de Berlim, no sítio Carta Maior:

Uma volta por matérias publicadas na mídia germânica (“Hope in the Euro-Zone: Crisis-Hit Countries May Have Turned the Corner”, Spiegel International, 29/08/2012 e “Schuldenkrise: Europa kommt Zurück”, Benjamin Dierks, Mark Schrörs, Mathis Ohanian, Financial Times Deutschland, 28/08/2012) dá conta de que alguns setores e comentaristas já estão olhando com”discreta euforia” para uma possível “recuperação da Europa” a partir de 2013.

As novas contradições de Yoani Sánchez

Por Salim Lamrani, no sítio da Adital:

No período de alguns anos, a dissidente cubana Yoani Sánchez se converteu na principal figura da oposição ao governo de Havana. Ninfa egrégia dos meios informativos ocidentais, no entanto, a blogueira não escapa às suas próprias contradições.

Segundas impressões do "mensalão"

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Leio e ouço que a decisão da primeira fase do STF mostra que os tempos estão mudando e que a votação de 9 a 2 contra os réus indica uma opção contra a impunidade.

Confesso que sempre gostei de Bob Dylan e sou daqueles que acreditam e torcem por mudanças. Mas não sei se é isso o que estamos assistindo. Mudança, no Brasil, é conseguir o básico. No caso da Justiça, garantir direitos iguais para todos, qualquer que seja sua cor, credo, condição social ou opinião política. Será que é isso que estamos vendo?

A campanha na TV e a eleição em SP

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Logo depois de conhecer os números do DataFolha e do Vox Populi (primeiras pesquisas após o início do horário gratuito), parei pra ver os programas de TV dos candidatos em São Paulo. Com som baixo, mais interessado no encadeamento de imagens, passei meia hora observando.

Ibope aponta empate entre Haddad e Serra

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O jornal Estadão publicou agora, à meia-noite, a nova pesquisa do Ibope. Ela aponta o empate técnico entre o tucano José Serra, com 20% das intenções de voto, e o petista Fernando Haddad, com 16%. A pesquisa deve cair como uma bomba no comando do eterno candidato do PSDB. Ela confirma a acelerada queda do tucano, que corre o sério risco de nem ir ao segundo turno. As bicadas entre os tucanos tendem a ficar mais sangrentas e muita gente já deve estar sonhando em rifar o intragável postulante à prefeitura da capital.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Kassab e a marchinha do proibidão

Memória do paulistano afunda Serra

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Dizem que brasileiro não tem memória, mas não parece ser esse o caso dos eleitores paulistanos. É justamente por não ter esquecido a falta de palavra de José Serra, ao abandonar o cargo de prefeito para o qual foi eleito em 2004, apenas 15 meses depois da posse, deixando Gilberto Kassab em seu lugar, que a cada pesquisa o candidato tucano mais se afunda nas pesquisas e vê subir os seus índices de rejeição.

O protesto dos estudantes em Natal



* Enviado pelo blogueiro Daniel Dantas Lemos

Haddad supera Serra entre os jovens

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A pesquisa Datafolha, cuja íntegra foi disponibilizada na internet, traz novidades bem interessantes para a campanha na maior cidade do país.

Na pesquisa espontânea, a diferença entre Serra e Haddad caiu para 4 pontos.




Eleição não rima com mensalão

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Marcos Coimbra, no sítio do Vox Populi:

Ao contrário do que alguns temiam e outros desejavam, as eleições municipais estão entrando no último mês de campanha sem que sejam discerníveis efeitos do julgamento do “mensalão” em seu andamento. O que já se esperava.

Em nossa história moderna, nenhuma eleição local foi significativamente afetada por acontecimentos nacionais, mesmo quando foram relevantes. Veja-se o que ocorreu em 1992, quando o eleitorado foi às urnas dias após o impeachment de Fernando Collor.