segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Venezuela: A pátria está em jogo

Por Eva Golinger, no sítio da Adital:

Quando meios internacionais, dias atrás, publicaram artigos destacando somente coisas negativas que acontecem na Venezuela e se intensificam as agressões verbais dos porta vozes de Washington contra o governo venezuelano, enquanto dentro do país aumentam as sabotagens e planos de desestabilização, sabemos que estamos a poucos dias de um importante processo eleitoral. As ameaças contra a soberania da Venezuela revolucionária abundam e as garras imperiais encarnadas em um candidato opositor motivado por sua sede de poder e avareza de comprazer a elite, deixam claro que no próximo dia 7 de outubro, na Venezuela, a pátria está em jogo.

FHC está certo: “fadiga de material”

Por Altamiro Borges

Quando Lula opina sobre as eleições municipais, a mídia cai de pau e exige “compostura” do ex-presidente. Mas quando FHC dispara suas bravatas, a mesma imprensa repercute amplamente. Alguns “calunistas” até babam e pedem benção ao grão-tucano. Nos últimos dias, FHC está com a corda toda. Já atacou a “herança pesada” de Lula e recebeu uma bordoada da presidente Dilma. Já apareceu no programa de Serra e até explorou o “mensalão petista”. No meio de tanta falação, porém, o ex-presidente até que disse uma verdade.

O senador racista do PSDB

Por Altamiro Borges

Quem assiste a propaganda eleitoral do PSDB até pode pensar que este partido, que representa a direita “moderna”, está preocupado com as questões sociais no Brasil. No horário eleitoral de rádio e tevê, ele apresenta propostas em defesa das camadas mais carentes da sociedade. Os tucanos até parecem “gente do povo”! Pura ilusão. O PSDB é um partido elitista, dos ricaços. Em muitos lugares, os seus caciques são, inclusive, racistas, como comprova um caso recente no Pará envolvendo o senador Mário Couto.

A Grécia e a regressão capitalista

Por Altamiro Borges

A Grécia é atualmente o laboratório das políticas de choque do capitalismo no enfrentamento à grave crise que atingiu este sistema. Na semana passada, a famigerada troika – que reúne o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia - apresentou um pacote que prega a ampliação da jornada de trabalho e outras regressões nos direitos trabalhistas. É sempre a mesma receita: na fase da bonança, o capital aumenta os seus lucros; já na crise, ele socializa os prejuízos, jogando o seu ônus nas costas dos trabalhadores.

domingo, 9 de setembro de 2012

Serra explora o “mensalão” na TV

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Por Altamiro Borges

Os marqueteiros insistem na tese de que a propaganda eleitoral na rádio e televisão é para apresentar propostas, nunca para criticar os adversários. “Quem ataca, perde”, garantem. O comando da campanha de José Serra à prefeitura da capital paulista, porém, parece que não segue este dogma. Nesta semana, o eterno candidato tucano resolveu levar o midiático julgamento do chamado “mensalão do PT” ao horário eleitoral, num duro e frontal ataque ao petista Fernando Haddad.

PSDB usará “meios legais” contra Dilma

Por Altamiro Borges

O PSDB teme a verdade e gostaria que todas as campanhas eleitorais fossem despolitizadas, sem debater os efeitos da política tucana no Brasil. Daí sua irritação com a fala de onze minutos da presidenta Dilma em rede de rádio e TV na quinta-feira, na qual ela criticou, de forma até bem suave, o processo de privatização de FHC. Neste sábado, o jagunço da sigla, Sérgio Guerra, anunciou que acionará todos os “meios legais e compatíveis” para “denunciar o uso indevido e eleitoral do último pronunciamento da presidenta”.

CPI do Cachoeira vai dar em pizza?

Por Altamiro Borges

O comando da CPI do Cachoeira decidiu nesta semana suspender os seus trabalho até 9 de outubro. O argumento utilizado foi o de que as investigações estavam sendo “contaminadas pelos humores eleitorais” – bem diferente da postura adotada pelo STF, que continua o seu show midiático no julgamento do chamado “mensalão do PT”. Quando retomar as apurações, a CPI terá menos de um mês para tirar suas conclusões – já que o prazo da comissão parlamentar mista de inquérito está previsto para terminar em 4 de novembro.

O "novo" conglomerado da direita

Por Tarso Genro, no sítio Carta Maior:

O julgamento do chamado “mensalão” e o esforço que vem sendo feito pela mídia, sustentado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, de separar a presidenta Dilma do presidente Lula, configura um novo momento da luta política no país e exige uma nova atitude da esquerda para disputar os rumos da revolução democrática em curso no Brasil.

Russomanno e a nova classe média

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O então deputado federal Celso Russomanno propôs, há quatro anos, uma emenda constitucional para reduzir a idade mínima para o trabalho legal no país quando fazia parte da base do governo na Câmara. A PEC 268/2008 alteraria o artigo 7º da Constituição, que proíbe o trabalho de menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. Diminuía as idades para 14 e 12 anos respectivamente.

Realidade desfaz imaginação da mídia

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Por Marcos Coimbra, no jornal Correio Braziliense:

Quem Ganha?

Com sua proverbial dificuldade de compreender os sentimentos do cidadão comum, os analistas da “grande imprensa” imaginaram um desfecho para as eleições deste ano que a realidade está desmentindo.

A hipótese central com que trabalhavam era que, especialmente nas principais capitais, o julgamento do “mensalão” desgastaria o PT e os partidos da base do governo. Inversamente, que beneficiaria os candidatos da oposição.

Europa: outro imenso passo atrás

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

As hipóteses de pensadores como Manuel Castells e Ignacio Ramonet, que enxergam recrudescimento da luta de classes na Europa e riscos de retrocesso social profundo, ganharam nova força nos últimos dias. Na terça-feira (4/9), o jornal londrino The Guardian vazou o conteúdo de uma carta-ultimato radical, dirigida pela chamada troika (União Europeia, Banco Central Europeu e FMI) ao governo grego. Enviado às vésperas da viagem de uma “comissão de inspetores” a Atenas, e redigida na forma de um elenco seco de exigências, o documento concentra-se nas relações de trabalho.

Folha informa: petralha é lenda

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

A liberdade de expressão permite que cada um fale o que quer e escreva como quiser mas às vezes a literatura deve ceder seus direitos a matemática.

Trazida ao mundo político durante o governo Lula, o termo “petralha” é uma falsificação, revela um levantamento da Folha de S. Paulo.

A escolha dos novos ministros do STF

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em um momento em que surge inquietação na sociedade diante da aparente rendição de grande parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal à pressão da mídia para que condene réus do inquérito do mensalão sem provas suficientes, a presidente Dilma Rousseff tem pela frente, nos próximos meses, três ministros para indicar.

sábado, 8 de setembro de 2012

Vale é denunciada na OIT

Por Daniele Silveira, no jornal Brasil de Fato:

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Estado do Paraná (Sindiquímica-PR) apresentaram na última quinta-feira (30) à Organização Internacional do Trabalho (OIT) denúncias de práticas antissindicais cometidas pela Ultrafértil S.A. A empresa integra a multinacional Vale. Em 2006, o Sindicato já havia apontado posturas ilegais da empresa ao poder público.

A luta pela independência do Brasil

Editorial do sítio Vermelho:

A Independência do Brasil, cujos 190 anos são comemorados hoje, resultou de um longo processo de lutas históricas e sociais, e o 7 de setembro é a data simbólica de um passo civilizatório fundamental: o anúncio ao mundo da autonomia política brasileira afirmada naquele longínquo 1822.

Naquele momento o Brasil rompeu com toda ilusão de continuar ligado a Portugal de alguma maneira (havia, então, o projeto de uma monarquia luso-brasileira) e o país passou a buscar rumos próprios para seu desenvolvimento e afirmação nacional.

A ofensiva política da burguesia

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

O Brasil parece estar atravessando um momento político especial. Há um esforço concentrado dos partidos de direita, de centro e mesmo de esquerda para impor uma derrota ao PT nas eleições municipais, todos já tendo em vista as eleições de 2014. Ao lado disso, ou mais provavelmente articulado a isso, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do chamado mensalão, viram-se na contingência de fazer vista grossa às leis vigentes no país, sobre as quais julgaram casos idênticos precedentes, e de substituí-las por uma jurisprudência corporativa própria.

Protesto global contra os transgênicos

Por Natasha Pitts, na revista Caros Amigos:

No próximo dia 17, o movimento “Ocupa Monsanto” realizará em várias partes do mundo um grande protesto contra a maior produtora de transgênicos, a empresa estadunidense Monsanto, e o uso de produtos e organismos geneticamente modificados (OGM). A intenção é fazer com que a transnacional dos transgênicos recolha seus produtos das prateleiras e os leve de volta para os laboratórios, de modo que eles não cheguem até as pessoas para contaminá-las e prejudicá-las.

Por que Haddad vai vencer em SP

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Leio o revelador texto de meu irmão Kiko sobre o fenômeno Russomano. Converso com ele e fazemos uma aposta sobre qual vai ser o novo prefeito de São Paulo.

Não sabia, embora desconfiasse, que a situação de Serra era tão precária dentro do próprio PSDB. Me pergunto: se era tamanha a rejeição a ele entre os próprios tucanos, por que o escolheram? Ninguém imaginava que os paulistanos lembrariam que Serra os largou no meio do caminho quando foi prefeito?

FHC, Clinton, Blair e os ricaços

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

No dia 28 de agosto, o Banco Itaú-BBA promoveu, em São Paulo, um encontro dos dirigentes das 500 maiores empresas da América Latina – as que faturam mais de US$ 100 milhões por ano – com os senhores Tony Blair, Bill Clinton e Fernando Henrique Cardoso. “Eles estiveram à frente de grandes potências mundiais e fizeram escolhas que mudaram a história. Agora eles vão ajudar a escrever novos capítulos”, dizia o anúncio publicado nos jornais.

Sonho de Serra e pesadelo do eleitor

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Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

É possível escolher, em lista razoavelmente variada, a razão para a dificuldade que enfrenta a candidatura de José Serra nesta nova disputa pela prefeitura paulistana. Uma delas: nos últimos 12 anos, ele participou de sete eleições para os três níveis do Executivo – municipal, estadual, nacional – e agora dá sinais de fadiga. Outra: sofre o efeito direto da administração do prefeito Gilberto Kassab, com alta avaliação negativa. O mau desempenho da criatura engole o criador. E não é tudo.