terça-feira, 10 de setembro de 2013

Marina Silva, a nova urubóloga

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

“No aspecto do controle da inflação: temos o risco de retorno da inflação. Temos um problema que sinaliza uma série de dificuldades que comprometem alguns dos instrumentos mais importantes para o equilíbrio, que são o tripé meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário”.

O comentário não é da Miriam Leitão, é da candidata Marina Silva, na entrevista que deu à Folha, hoje.

CNT confirma Dilma em alta

Por Altamiro Borges

Pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) confirma a recuperação da popularidade de Dilma Rousseff após os abalos sofridos com os protestos de rua iniciados em junho. Segundo a sondagem, o seu governo é aprovado por 38,1% da população - na pesquisa anterior, de julho, a avaliação positiva foi de 31,3%. O aumento de 6,8 pontos percentuais serve de alívio para o Palácio do Planalto, mas ainda é inferior aos 54,2% de aprovação divulgados pela CNT em junho. Já o desempenho pessoal da presidenta foi avaliado como positivo por 58% dos entrevistados - na sondagem anterior, ela obteve 49,3% de aprovação.

Obama, Dilma e a questão nacional

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A década do neoliberalismo deixou várias seqüelas pelo Mundo. A mais grave foi na Economia: a desregulamentação absurda dos mercados gerou a crise em que o Mundo ainda chafurda. Mas também houve sequelas no campo dos “valores”: a cultura do individualismo é a mais visível, o que talvez explique o aumento exponencial de depressões e crises existenciais, num mundo em que apenas o “sucesso individual” parece importar. Mas calma. Não achem que vou fazer aqui pregação no religiosa ou de auto-ajuda. Gostaria de falar de outra ideia que ganhou força nos anos 90: a de que “acabaram-se as fronteiras” e de que “os Estados nacionais viraram uma velharia, peça de museu.”

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Globo deve assumir mais erros

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Por José Dirceu, em seu blog:

Uma semana depois que as Organizações Globo - inicialmente via jornal O Globo e Jornal Nacional - fizeram o mea-culpa e reconheceram ter cometido um erro ao apoiar o golpe de 1964 e a ditadura militar por 21 anos, o quase pedido de desculpas continua repercutindo. O pedido de desculpas, realmente, não veio. A ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, fez do tema seu assunto deste domingo (ontem).

Superlobista tucano e o caso Alstom

Por Luis Nassif, no Jornal  GGN:

A reportagem do Último Segundo (do iG) “Investigação tira da sombra lobista tucano” – de Vasconcelo Quadros (http://glurl.co/cj7) – lança luz sobre um dos mais preparados e influentes lobistas brasileiros, José Amaro Pinto Ramos.

Colega de Fernando Henrique Cardoso na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo, Ramos gozava da intimidade dele e do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, de quem se aproximou ainda no governo Montoro.

Crise e renovação da democracia

Por Marco Aurélio Weissheimer, no sítio Carta Maior:

Na abertura do primeiro painel do seminário Crise da Representação e Renovação da Democracia, no final da tarde de quinta-feira (5), no Palácio Piratini, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), apontou duas memórias marcantes do período pós-queda do Muro de Berlim, que carrega até hoje. A primeira delas é um artigo publicado por Eric Hobsbawm, onde o historiador inglês pergunta o que restou para os vencedores da Guerra Fria. Neste texto, Hobsbawm adverte que, rompido o equilíbrio geopolítico mundial existente até então, com o colapso da União Soviética, as forças destrutivas do capitalismo poderiam movimentar-se sem maiores barreiras com uma consequência nefasta para os direitos sociais e trabalhistas no mundo inteiro. A segunda memória é uma foto feita logo após a queda da União Soviética, mostrando um cafetão numa esquina de Moscou oferecendo uma criança vestida de mulher.

Globo vomita no prato em que comeu

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Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Ingratidão da Globo me espanta, ela vomita no prato em que comeu, com o perdão pelo uso do verbo, de eficácia indiscutível, no entanto. Aludo ao editorial com que o mais autorizado porta-voz das Organizações, O Globo, brindou seus leitores dia 1º de setembro. Diz-se ali que apoiar o golpe de 64 foi erro nascido de um equívoco. Veio a ditadura, como sabemos, provocada pelos gendarmes chamados pelos donos do poder civil, entre os quais figurava, com todos os méritos, Roberto Marinho, e os anos de chumbo de alguns foram de ouro para a Globo.

Espionagem dos EUA e ditadura da mídia


A paz e a democratização da Colômbia

Editorial do sítio Vermelho:

Desperta grande expectativa para os povos da América Latina e do mundo, além, naturalmente, do povo colombiano, o reinício, nesta segunda-feira (9), dos diálogos de paz para a Colômbia depois de uma prolongada pausa. É o 14º ciclo de um processo que teve início oficial em outubro do ano passado, em Havana, Cuba.

Onde Joaquim Barbosa fracassou

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que o caso do Mensalão chega a seu clímax. De todos os personagens da trama, o mais extraordinário é, por razões óbvias, Joaquim Barbosa.

Com seu jeito bruto e tosco, com suas palavras duras e inclementes contra os réus, ele rapidamente se converteu num heroi do 1% - o diminuto grupo de privilegiados que tem sua voz nas grandes empresas de mídia.

O Gigante está ficando sóbrio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Certos grupos políticos amanheceram, no domingo, de cabeça inchada, tal qual o torcedor de futebol que, no dia anterior, viu seu time ser goleado. Apostaram que 7 de setembro marcaria a interrupção da recuperação de popularidade pelo governo Dilma, bem como pela própria, por obra e graça de imensas manifestações que voltariam a ocorrer no país.

Onde está José Dirceu?

Por Lincoln Secco, no blog Viomundo:

Depois de oito anos de acusações hoje sabemos que o escândalo do mensalão foi tão somente a forma que a oposição encontrou para ocultar sua luta contra um governo contra o qual não tinha argumentos eleitoralmente viáveis. A oposição não podia ser contra o Prouni, as cotas, bolsa família, aumento do salário mínimo e outros programas sociais que garantiram a popularidade do Governo Lula. O discurso racista e elitista ficava para seus apoiadores mais exaltados nas redes sociais.

7 de setembro: crocodilos derrotados

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nossos cronistas que tentam impedir que os condenados da Ação Penal 470 tenham direito a uma revisão adequada de suas penas e mesmo uma segunda jurisprudência perderam um argumento depois de ontem (7 de setembro).

Numa postura autoritária, que confundia seus desejos com a realidade, falavam do monstro, do ronco, do demônio das ruas para justificar a prisão imediata dos condenados.

domingo, 8 de setembro de 2013

Fiasco do "maior protesto da história"

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Fracassou em todo o país "o maior protesto da história do Brasil", evento anunciado durante toda a semana nas redes sociais e amplificado por setores da grande imprensa, que divulgaram massivamente os atos de protestos marcados para 149 cidades.

A Síria e a hipocrisia dos EUA

Por Mauro Santayana, em seu blog:

John Kerry anunciou esta semana, na Casa Branca, que os Estados Unidos têm “provas irrefutáveis” do uso de armas químicas pelo governo sírio. Traços de gás Sarin teriam sido encontrados no sangue e nos cabelos de voluntários que participaram do resgate de civis atingidos logo após um suposto ataque do governo contra rebeldes no dia 21 de um agosto.

Urubólogos e as notícias da economia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Os urubus estão acuados com o bombardeio de notícias promissoras para a economia brasileira, e nervosos com o risco cada vez maior de 2013 ser um excelente ano para o Brasil, o que enterraria os sonhos da oposição.


O IBGE acaba de divulgar a inflação de agosto. O índice ficou em 0,24%, quase a metade da inflação em igual mês do ano passado. No acumulado 12 meses, a inflação registrou queda substancial e ficou em 6,09%, abaixo do teto de 6,5%.



A televisão me deixou burro

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Resolvi aperfeiçoar um roteiro, postado por aqui anteriormente, com coisas que andei vendo na TV nos últimos dias. Acho que agora está digno.

Cena de fazenda ocupada por indígenas. Zoom na latinha de cerveja. Câmera abre até mostrar indígenas sentados em roda, rindo de algo. Locução do repórter cobrindo as imagens:

- Eles estão festejando a invasão de trocentos mil hectares de terra. Terra que, até então, era produtiva.

Quem quer ser um bilionário?

Por Daniel Fonseca, no Observatório do Direito à Comunicação:

Os três irmãos herdeiros de Roberto Marinho têm se destacado porque foram classificados, pela revista Forbes, como três das dez pessoas mais ricas do Brasil - e entre os 130 do mundo. Divididos, cada um tem R$ 17 bilhões e alguns milhões de casas decimais; somados, chegam a mais de R$ 51 bilhões. Este valor é maior do que toda a riqueza produzida em um ano (PIB) por cerca de 70 países do mundo.

Um guia para blogueiros processados

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A ONG Artigo 19 e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé lançaram, nesta quarta-feira (4), o guia 'Fui processado. O que eu faço?', durante oficina sobre o tema no III Fórum da Internet no Brasil, em Belém (PA). A publicação é destinada aos blogueiros que sofrem com a crescente prática da judicialização da censura contra comunicadores digitais e busca explicar como funciona um processo judicial, de que maneira o blogueiro pode evitar perseguições e retaliações e, por fim, como se deve proceder caso venha a ser processado.

A derrota da opinião midiática

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Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:

Foram muitas as leituras em torno do escândalo político-midiático. Destaco, no entanto, a contribuição de Venício A. Lima, notável pesquisador da mídia no Brasil. Duas de suas obras – uma voltada ao estudo da crise política e de poder no Brasil, outra, com vários autores, destinada à análise da mídia nas eleições de 2006 – foram essenciais para a elaboração deste texto, embora Lima, por obviedade, não tenha nada a ver com as interpretações que o autor faz a partir dessas leituras.