sábado, 16 de novembro de 2013

O golpe contra Dirceu e Genoino

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Por Rui Falcão, no sítio do PT:

A determinação do STF para a execução imediata das penas de companheiros condenados na Ação Penal 470, antes mesmo que seus recursos (embargos infringentes) tenham sido julgados, constitui casuísmo jurídico e fere o princípio da ampla defesa.

STF age como partido da oposição

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Escrevo com atraso a segunda coluna sobre as dificuldades da oposição partidária brasileira (leia aqui a primeira, O canto do cisne do PSDB e do DEM), mas isso pode ter sido providencial. Coincide com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar a prisão dos condenados do chamado Mensalão sem o trânsito em julgado de toda a ação.


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Por que a direita odeia tanto Dirceu?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Por que Zé Dirceu é tão odiado pela direita?

Ele é ainda mais odiado que Lula, o que não é pouco.

Tenho minha tese.

A prisão de Dirceu e as esquerdas

Do blog Viomundo:

Nós apoiamos incondicionalmente os companheiros Zé Dirceu, José Genoino e demais perseguidos políticos.

Dirceu, especialmente, foi o arquiteto da vitória de Lula em 2002 e o responsável principal pela consolidação do PT como partido de poder.

Erros do STF e a reação da sociedade

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Vendo as primeiras reações de José Dirceu e José Genoíno, a repercussão que recebem, na própria grande mídia, percebe-se que já houve uma virada na opinião pública. Criou-se um núcleo forte, duro, sagaz, de pessoas dotadas de uma consciência ética, jurídica e política muito avançada.

Carta aberta de José Dirceu

Por José Dirceu, em seu blog:

O julgamento da AP 470 caminha para o fim como começou: inovando - e violando - garantias individuais asseguradas pela Constituição e pela Convenção Americana dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.

Nota pública de José Genoino


Por José Genoíno, em seu blog:

Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado porque estava exercendo a presidência do PT. Do que me acusam, não existem provas. O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.

O conselho que Dirceu não me pediu

Por Hildegard Angel, em seu blog:

Conversei hoje, às duas e meia da tarde, com José Dirceu. E o que disse a ele? O que poderia dizer, num momento de contagem regressiva, a quem considero inocente, ante o super espetáculo de linchamento público que se lhe preparam, em rede nacional?

Jango, Dirceu e as batalhas da história

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quis o destino que o corpo do presidente João Goulart chegasse a Brasília no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal concluiu etapa substancial do julgamento do “Mensalão” – o que deve levar ex-dirigentes petistas para a cadeia, entre eles o ex-ministro José Dirceu.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A falta de diversidade na mídia

Por Cristiano Aguiar Lopes, no Observatório da Imprensa:

Que no mercado de mídia brasileiro há uma grande concentração, aparentemente todos sabemos. Que as verbas publicitárias são divididas entre poucos veículos e entre poucas organizações, com amplo domínio da televisão, também não é novidade. Que o mercado é concentrado no eixo Rio-São Paulo, mandando às favas o preceito constitucional da regionalização da produção cultural na comunicação social, quase todos concordamos. Mas há ao menos uma novidade no horizonte: o poder público, mais especificamente a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTCI), finalmente começa a dar mais atenção para a falta de diversidade e pluralidade nas comunicações brasileiras. É o que mostra o trabalho da Subcomissão Especial para Analisar Formas de Financiamento da Mídia Alternativa, que atuou no âmbito da CCTCI nos últimos dois anos e divulgou seu relatório final no último dia 25 de outubro (ver aqui).

Internet: Liberdade ou lógica do lucro

Editorial do sítio Vermelho:

O que está em jogo na votação do marco civil da internet, que foi novamente jogada para diante, é o caráter da rede: ela será, como se apregoa, um campo de livre debate e circulação de ideias e informações, ou uma espécie de extensão das empresas gigantes de comunicação e geradora de lucros himalaicos?

A volta de Bachelet no Chile

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Quarenta anos depois do golpe militar que terminou com a mais prolongada democracia latino-americana e instaurou sua mais brutal ditadura, o Chile deve eleger no domingo a filha de um militar fiel a Allende, que morreu na prisão por isso, derrotando a filha de um membro da Junta Militar de Pinochet.

José Serra pode ser vice de Aécio

Por Gilberto Nascimento, no jornal Brasil Econômico:

José Serra descartou veementemente a possibilidade de ser o vice do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) na disputa ao Planalto. Mas tucanos afirmam que, agora, ele teria começado a gostar da ideia. Segundo versões, Serra faria um jogo de cena por mais algum tempo, mas acabaria aceitando a proposta feita recentemente pelo ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e pelo governador Geraldo Alckmin.

Haddad, mídia e "vazamentos seletivos"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O noticiário sobre a máfia dos fiscais do ISS em São Paulo confunde bem mais do que esclarece. A sensação que está ficando para o cidadão que só acompanha o caso pela grande imprensa é a de que se trata de um escândalo da gestão Fernando Haddad.

Mídia joga sujo para atingir Haddad

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Vale tudo para tentar envolver o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no escândalo de corrupção que ganhou as manchetes, mais conhecido como Máfia do ISS. De quebra, o PIG age também para livrar a cara de alguns de seus queridinhos, tais como os ex-prefeitos Serra e Kassab. Tanto nas matérias de primeira página da Folha de São Paulo como nas edições do Jornal Nacional dos últimos dias o que se vê são golpes abaixo da linha da cintura nos planos ético e jornalístico.


Janot estreia como Gurgel

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Dizem que, até por dever de ofício, os procuradores devem pedir penas máximas, reservando aos juízes a missão de equilibrar a discussão e oferecer sentenças ponderadas no fim de um processo.
É assim que determinados defensores dos réus da ação penal 470 reagiram ao parecer de Rodrigo Janot, que propõe a prisão imediata dos condenados, inclusive daqueles que têm direito aos embargos infringentes.


Facebook multado por violar privacidade

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em 2007, o Facebook lançou o Beacon, um aplicativo que caguetava os amigos dos usuários da rede social a respeito de navegações e transações comerciais feitas em outros sites. Sem se dar ao trabalho de avisar ou mesmo perguntar se os usuários concordavam em participar do programa, despertou reclamações sobre dados privados transmitidos sem autorização.

Carta a um jornal de Wall Street

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Ao Senhor Paul Gigot, Vice-Presidente e Diretor Editorial do Wall Street Journal.

Normalmente, eu não me dirigiria a um jornal pertencente a um grupo que tem, desde a semana passada, oito ex-funcionários e ex-diretores sentados nos bancos dos réus por suborno e espionagem ilegal, até mesmo do email de uma vítima de homicídio, como é o caso da News Corporation.

Leão brasileiro é banguela

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A organização Tax Justice Network está começando a virar um pé-no-saco dos sonegadores brasileiros.

Primeiro, causou um frisson no mundo ao revelar um ranking internacional com os países que detêm as maiores fortunas em paraísos fiscais. O Brasil estaria em quarto lugar, com seus super-ricos guardando no exterior, ilegalmente, cerca de R$ 1 trilhão.

Os rostos da crise na Europa

Por Juliana Afonso, na revista CartaCapital:

Teresa seca as mãos no avental branco para me cumprimentar como pede o protocolo. Vem com o rosto suado, os cabelos desarrumados, a voz cansada. Avisa prontamente: “Não tenho muito tempo. Hoje vêm umas pessoas aqui para deixar alguns brinquedos, móveis, roupas... Então só posso falar com você até o pessoal chegar”. Pede desculpas mais de uma vez. Enquanto conversamos, na porta do edifício, à espera das doações, ela cumprimenta os vizinhos, toma conta dos filhos e controla a comida. Faz tudo ao mesmo tempo. Sua luta, hoje, é pela moradia.