terça-feira, 10 de junho de 2014

Agronegócio e segurança alimentar

Por Darío Aranda, do jornal argentino Página 12, no site do MST:

Três empresas controlam 53% do mercado mundial de sementes, seis empresas de agrotóxicos dominam 76% do setor, e dez corporações controlam 41% do mercado de fertilizantes. Com nomes próprios e cifras de lucros, um relatório internacional lança dados concretos sobre as multinacionais do agronegócio.

Crise concentra capital e renda

Por Umberto Martins, no site da CTB:

O sistema capitalista internacional ainda não logrou superar a crise iniciada no final de 2007 nos Estados Unidos, mas enquanto a classe trabalhadora amarga o desemprego em massa, a redução dos salários e corte dos direitos, em geral as grandes empresas e os ricaços do mundo estão se dando muito bem. Neste caso, as dificuldades econômicas são mais uma oportunidade de centralização e concentração do capital e da renda.

Governo contesta a revista Veja

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Da revista Fórum:

A edição desta semana da revista “Veja” publicou críticas ao decreto nº 8.243/2014, pelo qual a presidenta Dilma Rousseff institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS). Para compor a matéria, o jornalista responsável procurou a Secretaria-Geral da Presidência da República e enviou 25 perguntas.

A relação entre futebol e política

Justiça Eleitoral, mídia e redes sociais

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O Brasilianas.org de ontem - pela TV Brasil - foi sobre a propaganda eleitoral e as redes sociais. Participaram do debate o Ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Henrique Neves da Silva, o advogado Alexandre Luis Mendonça Rollo e o cientista político Cristiano Noronha.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Sheherazade e a alta dos linchamentos

Por Altamiro Borges

O Núcleo de Estudos da Violência da Universidade São Paulo (USP) divulgou nesta semana um estudo que comprova o aumento dos linchamentos no Brasil. Foram contabilizados 37 casos de espancamentos coletivos entre fevereiro e maio deste ano, que resultaram na morte de 20 pessoas – entre eles, o da dona-de-casa do Guarujá, no litoral paulista, que chocou o país. Por coincidência ou não, o crescimento desta barbárie ocorreu logo depois do criminoso comentário da âncora Rachel Sheherazade no telejornal do SBT, em 4 de fevereiro. Na ocasião, a nova musa da direita nativa defendeu histericamente os linchamentos, justificando ação de “justiceiros” que acorrentaram um jovem negro no Rio de Janeiro.

Globo e a "docilidade" do governo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Está num artigo da Economist sobre a Globo. A revista diz que o governo trata a Globo com “docilidade”.

Tenho minhas restrições ao tom professoral da Economist ao falar do Brasil. Ora, se as fórmulas da revista fossem tão boas assim, o Império Britânico estaria mais vigoroso que nunca ainda hoje.

A guerra medieval do Estadão

Por Marco Weissheimer, no site Sul-21:

O jornal Estado de São Paulo abriu guerra contra a Política Nacional de Participação Social, anunciada no final de maio pela presidenta Dilma Rousseff. Há dias, o jornal vem bombardeando a proposta, afirmando que a “instituição de conselhos populares abriria o risco de criação de um poder político paralelo” no país. O Estadão recorreu a juristas afinados com sua tese para reforçar esses ataques: “A lista de críticos inclui o ministro do STF Gilmar Mendes, que chama o decreto de autoritário, e o ex-ministro da Corte Carlos Velloso, que vê na iniciativa uma coisa bolivariana, com aparência de legalidade”, afirma matéria publicada no último sábado. As críticas do jornal beiram o ridículo ao sugerir que Dilma estaria criando espécies de soviets para acabar com o Parlamento.

A retirada do rei Juan Carlos

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A abdicação de Juan Carlos do trono, em favor de Felipe de Astúrias, faz lembrar, de pronto, a tentativa frustrada de golpe de 17 de fevereiro de l977, pelo coronel Enrique Tejero, da Guarda Civil.

Durante muito tempo, pairaram dúvidas sobre o papel do Rei naquela noite, até hoje não de todo esclarecido. O certo é que os golpistas, durante o episódio, falaram como se obedecessem a suas ordens, e que seu nome foi proposto, por eles, para assumir o poder, depois de passar pela eventual aprovação de um plenário cercado por tropas, e sob a mira de um louco, com uma pistola automática na mão.

Datafolha e o beijo da morte de FHC

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Mesmo concedendo o benefício da dúvida à pesquisa Datafolha – ou seja, que a boa e velha “margem de erro” não foi usada para corroborar as preferências do jornal que a divulgou –, pode-se dizer que a Folha de São Paulo, que controla o instituto, manipulou ao menos as manchetes sobre os números da disputa pela Presidência da República.

Brasil polarizado entre dois projetos

Editorial do site Vermelho:

Ao longo do mês de junho, em plena realização da Copa do Mundo de Futebol, realizam-se no país as convenções partidárias para a proclamação oficial das candidaturas a todos os cargos em disputa no pleito de outubro próximo, destacadamente a Presidência da República. Mais de três dezenas de partidos anunciarão as suas chapas.

Celso Daniel e o show pós-Copa

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Doze anos depois da morte do prefeito Celso Daniel, de Santo André, as investigações sobre o caso podem ser estudadas como um ensaio geral para a Ação Penal 470.

Em 2002, tentou-se, sem sucesso, colocar o crime de Santo André no meio da campanha de Luiz Lula da Silva. A tentativa contou com apoio do PGR da época, Geraldo Brindeiro, mas foi derrubada no Supremo Tribunal Federal. Em 2014, forma-se uma torcida por um showzinho pós-Copa do Mundo: julgar Sergio Gomes da Silva, o Sombra, apontado pelo Ministério Público de ser o mandante do crime, antes da corrida as urnas.

Copa já é uma realidade

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Tomei um avião, hoje de manhã, do Rio para Brasilia.

Duas cidades-sede da Copa.

Tranquilidade completa.

O avião era da Azul, destes que tem TV a bordo.

Assisti, portanto, o esforço da Globo em tentar mostrar algum problema na estrutura de recepção aos estrangeiros.

Mídia e um punhado de contradições

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Quando o jornalismo se desvia de seus princípios, sendo instrumentalizado como recurso para outros fins que não a criação de conhecimento, entra-se numa zona cinzenta onde se torna difícil vislumbrar a realidade.

Um dos sinais dessa circunstância, na qual a busca da objetividade perdeu espaço para a perseguição de objetivos políticos ou econômicos, é a eclosão de contradições aqui e ali, que vão minando a confiança por parte daquela fração do público ainda capacitada a interpretar o noticiário. Por exemplo, quando um jornal passa meses insistindo que o país vive imerso na inflação e na carestia, e de repente precisa afirmar que a inflação, afinal, não é assim tão grave, um texto é suficiente para invalidar todos os discursos anteriores.

Eleições presidenciais e o esquerdismo

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Editorial do jornal Brasil de Fato:

As forças populares devem cul­tivar uma concepção ampla da luta de classes. Isto coloca o desafio de reafir­mar uma estratégia revolucionária e, ao mesmo tempo, combinar firmeza ideológica com flexibilidade na tática. O ponto de partida certamente é fazer a análise concreta da situação concre­ta e aprender com o legado histórico das lutas e revoluções populares.

Dilma precisa se reinventar

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

A economia brasileira, desde 2011, entrou em um novo ciclo. Saiu do ciclo de crescimento robusto com investimentos para o ciclo de crescimento modesto. De 2007 a 2010, ocorreu uma trajetória virtuosa de elevação do consumo e da renda, acompanhada de vigorosas decisões de realização de investimentos. O resultado foi a conformação de um modelo que rompia com o passado de quase duas décadas de semi-estagnação. Foi superada a fase do liberalismo econômico de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e da dupla Palocci-Meirelles.

E agora Marina Silva?

Do blog de Zé Dirceu:

Depois de semanas de muita marola, disse que disse, vai não vai, saiu o desfecho e o PSB do candidato a presidente da República, Eduardo Campos fechou com os tucanos paulistas e vai apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin na tentativa dele para ser pela 4ª vez governador de São Paulo. Com a oposição da candidata a vice-presidente na chapa de Campos, a ex-senadora Marina Silva, que adiantou que o seu partido, a Rede Sustentabilidade considera o apoio ao PSDB paulista “um equívoco” e vai seguir “caminho próprio”.

A guerra psicológica na Venezuela

Por Edgar Barrero Cuellar, no blog Viomundo:

Durante vários meses, dia a dia, sem descanso, a notícia central nas grandes cadeias informativas é proveniente da Venezuela. Muito além da conjuntura econômica que o país está vivendo e da disputa de poder que está em marcha, não faltam os qualificativos dos criadores de opinião. Guerra psicológica? Como funciona isto? Quais são suas características centrais e seus efeitos? Apresentamos aqui uma aproximação a esta realidade de tantas recordações ruins para a Humanidade.

Os fatos e o jornalismo de aquário

Por Paulo Donizetti, na Rede Brasil Atual:

O repórter Clóvis Rossi conta que é amigo do repórter fotográfico Hélio Campos Mello no Facebook, mas ambos, no entanto, têm de recorrer a uma outra amiga em comum, Mariana Kotscho, para receber notícias do pai dela, Ricardo Kotscho, que não frequenta a rede social. Nada contra, ele mesmo ressalva. Kotscho assina o blog Balaio do Kotscho, no portal R7, e acompanha todos os comentários; é repórter da revistaBrasileiros, que ajudou a fundar há quase sete anos na companhia dos amigos Nirlando Beirão e Campos Mello; e está duas vezes por semana no telejornal da Record News comandado por Heródoto Barbeiro. "Simplesmente não tenho tempo", diz.

Nos anos 80, Abril queria Copa no Brasil

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A dica veio pelo facebook. O Blog do Silvinho encontrou o texto publicado nos anos 80, na revista Placar.

Na época, a Abril não se preocupava em municiar a mais virulenta campanha, jamais vista, contra uma Copa do Mundo.