Por Lucas Barbosa Pelissari, no site Brasil Debate:
A educação profissional tem uma característica específica nos países da periferia do capitalismo: é a educação “para o filho dos outros”, como mostrou Candido Gomes em um belo livro sobre o ensino secundário no Brasil.
Uns jovens fazem o ensino médio com caráter científico e com o objetivo de entrar na universidade; outros o articulam, de alguma maneira, com a formação profissional, tentando qualificar-se para a vida adulta, que será no chão da fábrica ou nas lojas do comércio. Isso sem contar os quatro milhões de jovens que trabalham em empregos informais e os 46% da população até 19 anos com o ensino médio incompleto.
Uns jovens fazem o ensino médio com caráter científico e com o objetivo de entrar na universidade; outros o articulam, de alguma maneira, com a formação profissional, tentando qualificar-se para a vida adulta, que será no chão da fábrica ou nas lojas do comércio. Isso sem contar os quatro milhões de jovens que trabalham em empregos informais e os 46% da população até 19 anos com o ensino médio incompleto.