domingo, 11 de agosto de 2019

Bolsonaro e o acordo lesivo no Paraguai

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Reportagem de Mabel Rehnfeldt no jornal ABC Color [aqui] afirma que as “manobras para o acordo secreto” para comercialização da energia elétrica excedente do Paraguai pela empresa brasileira LÉROS começaram em março deste ano.

Nas novas mensagens reveladas sobre o esquema de corrupção que favoreceria a empresa representada nas negociações por Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio, do PSL, fica demonstrado que o governo Bolsonaro tinha pressa em fechar o acordo e, por isso, pressionou fortemente o governo paraguaio.

A enganosa defesa da Amazônia

Por Manuel Domingos Neto

Exércitos custam caro. Precisam de argumentos sólidos para justificar dispêndios públicos. Sem percepção coletiva de perigo, é difícil manter gastos militares. Assim ocorre em toda parte, qualquer que seja o porte das economias nacionais e suas inserções geopolíticas.

Nas últimas décadas, a cobiça sobre a Amazônia foi uma justificativa para investimentos em Defesa. Surgiram longas e enfadonhas listas de personalidades e instituições estrangeiras com afirmações ameaçadoras de nossa soberania sobre a floresta. Generais dizem que milhares de ONGs atuam no preparo ideológico da invasão estrangeira. Tribos indígenas já estariam falando inglês...

Contra o bloqueio dos EUA à Venezuela

Do site do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela:

Nós, abaixo-assinados, denunciamos mais uma ação criminosa contra o povo venezuelano e expressamos nosso mais profundo repúdio às medidas recém anunciadas por parte dos governos dos EUA e do Brasil contra o Governo Bolivariano e que atentam contra a soberania e a dignidade da Venezuela.

Somamo-nos às vozes que denunciam o bloqueio de 25 mil toneladas de alimentos, comprados pelo governo venezuelano para alimentar seu povo, que estão embargados no Canal do Panamá por conta das sanções econômicas e financeiras promovidas pelo imperialismo estadunidense.

A MP-881 e o caldeirão da bruxa

Por João Guilherme Vargas Netto

Passada a euforia (deles) pela aprovação na Câmara dos Deputados da deforma da Previdência e seu envio para o Senado, ele será obrigado a votar o mesmo texto aprovado (sem modificações como aconteceu na votação senatorial da deforma trabalhista), mas tentará aprovar uma esdrúxula PEC paralela que pode contrabandear a capitalização.

No entanto, as atenções dos deputados na próxima semana se voltarão para a discussão e tentativa de aprovação da MP 881 propagandisticamente chamada “da liberdade econômica”.

sábado, 10 de agosto de 2019

Mídia abafa escândalo de Itaipu

Não tem como segurar o impeachment

Outra armação em Itaipu

Por Tereza Cruvinel

Todo governo descobre seu “grande negócio”, seja a pretexto de financiar o partido e o projeto político, seja simplesmente para enriquecer seus membros.

Está ficando claro que para o governo Bolsonaro, Energia é o grande negócio.

Embora Jair Bolsonaro tenha descartado a privatização da Eletrobrás na campanha, aí está o ministro das Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, confirmando através do jornal Valor Econômico que o governo já optou pela pulverização das ações da estatal, de modo que a União deixe de ter o seu controle acionário.

Só este já será um grande negócio.

A indecente perseguição contra Lula

Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:

A juíza Carolina Lebbos ocupa em Curitiba, a capital do mui conservador Estado do Paraná, a mesma cadeira que outrora pertenceu ao seu então colega Sérgio Moro. A mesma cadeira onde o então juiz estrela da Operação Lava Jato assinou a condenação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem prova alguma que o respaldasse.

Nesta quarta-feira (8/8), Lebbos atendeu uma petição da Polícia Federal para que Lula, que se encontra detido numa sala da Superintendência Regional do órgão, seja transferido para São Paulo.

O desespero da Lava-Jato

A cultura da paz está em risco

Bolsonaro e a censura

Bolsonaro acha que é inimputável

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

“Ser metódico não é sinônimo de estar correto. Especialmente quando se toma a decisão de dar uma banana para o resto do mundo” (Reinaldo Azevedo, na Folha).

Não é normal o que está acontecendo no Brasil, embora nossas autoridades façam de conta que é.

O mundo inteiro já se deu conta de que somos governados por um doido de pedra que não tem limites nos seus desatinos.

Desde os anos 30 na Alemanha, não aparece tamanho perigo para o futuro, e não só de um país. Nossa civilização corre risco.

O último domingo de Deltan Dallagnol

Por Fernando Brito, em seu blog:

Dia 13, terça-feira, reúne-se o Conselho Nacional do Ministério Público, tendo na pauta reclamações disciplinares contra Deltan Dallagnol.

Se já não bastasse tudo o que já havia sido revelado, agora à tarde o El Pais mostra mais imundícies do “02” da Lava Jato. desta vez combinando ataques e pressões espúrias (plantando “offs” na mídia amiga) sobre a chefe da Procuradoria Raquel Dodge.

Tudo para forçá-la a enviar logo para Edson Fachin, do STF, “delações, entre elas, a de Léo Pinheiro, da construtora OAS, uma testemunha-chave de casos que incriminam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”

A naturalização do horror em dez passos

Por Frei Betto, no jornal Brasil de Fato:

Em 1934, o embaixador José Jobim (assassinado pela ditadura, no Rio, em 1979) publicou o livro “Hitler e os comediantes” (Editora Cruzeiro do Sul). Descreve a ascensão do líder nazista recém-eleito, e a reação do povo alemão diante de seus abusos. Não se acreditava que ele haveria de implantar um regime de terror. “Ele não gosta de judeus”, diziam, “mas isso não deve ser motivo de preocupações. Os judeus são poderosos no mundo das finanças, e Hitler não é louco de fustigá-los”. E sabemos todos que deu no que deu.

Um belo clipe pelos direitos humanos

Dilma Rousseff no programa Entre Vistas

Um embaixador a serviço da Casa Branca

Editorial do site Vermelho:

A formalização do aval dos Estados Unidos à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington é um escárnio. A começar pelos elogios piegas do suserano da geopolítica da Casa Branca, Donald Trump, aos vassalos brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro e seu rebento Eduardo.

A embaixada nos Estados Unidos requer um diplomata experiente, com longa trajetória, alguém na lista dos profissionais do Itamaraty no ápice de uma carreira de Estado, reconhecida como muito exigente.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

"Embaixador do ecoturismo" é um embusteiro

Por Altamiro Borges

Antes de tomar posse em janeiro, o “capetão” Jair Bolsonaro informou que montaria um “banco de talentos” para compor o seu governo apenas com “quadros técnicos”. Pelo jeito, o tal banco só produziu trastes – não serve nem para reserva. O laranjal do presidente reúne abutres financeiros, milicos rancorosos, milicianos fascistas, fanáticos religiosos e novos e velhos corruptos. Não há um integrante que preste na sua equipe.

Bandidos paraguaios vão dedurar Bolsonaro?

Por Altamiro Borges

A criminosa negociata sobre a energia de Itaipu feita por integrantes do governo paraguaio e uma empresa brasileira, a Léros, segue gerando forte tensão na nação vizinha. Num primeiro momento, o presidente Abdo Benítez, um dos maiores ricaços do país, jurou que desconhecia os termos do acordo – que causaria um rombo de mais de 200 milhões de dólares aos cofres públicos.

A mentira, porém, não durou muito tempo. Nesta semana, o jornal ABC Color divulgou a troca de mensagens entre o ultradireitista – admirador do ditador Alfredo Stroessner – e dirigentes do setor. Em várias delas, Abdo Benítez orienta o então diretor da agência energética (Ande), Pedro Ferreira, a assinar o acordo e afirma, explicitamente, que estaria sofrendo pressão do governo brasileiro.

General Mourão bate continência para os EUA

Por Altamiro Borges

O general Hamilton Mourão, o vice-presidente que andava meio sumido – talvez com medo dos hidrófobos tuítes do pitbull Carlos Bolsonaro, ou Carluxo para os íntimos –, voltou à cena nessa semana da forma mais canhestra possível. Em um almoço para empresários na cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul, na terça-feira (6), o falastrão debochou do estado de saúde de Angela Merkel, a chanceler alemã que tem criticado a política ambiental do governo federal, e tratou o fascista Donald Trump de “nosso presidente”. Com o seu complexo de vira-lata, o milico só faltou também bater continência para a bandeira dos Estados Unidos – a exemplo do "capetão" Jair Bolsonaro.