domingo, 1 de março de 2020

O assobio do Bolsonaro à matilha

Por Jeferson Miola, em seu blog:                     

Com o assobio à matilha fascista representado na convocação de manifestações hostis ao Congresso e ao STF, Bolsonaro confirma seu desapreço pela débil institucionalidade ainda vigente no regime de exceção e sulca o caminho para o avanço ditatorial.

O assobio do Bolsonaro à matilha tem similitude histórica com o processo de esgarçamento institucional, político e social por meio do qual Hitler se alçou ao poder e implantou o regime nazista na Alemanha dos anos 1930.

Ante esta realidade ameaçadora, é preferível exceder-se nas preocupações do que subestimar as tendências ditatoriais e militaristas que adquiriram contorno bastante nítido no início do 2º ano da barbárie bolsonarista.

País se desindustrializa; bancos fazem a festa

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Autoritarismo político e neoliberalismo, duas faces de uma mesma e péssima moeda (afinal, só uma ditadura pode reduzir os direitos trabalhistas, promover o fim da estabilidade dos servidores e achatar salários), são a base ideológica do desmonte da economia, que avança, sem encontrar resistência. Aliás, essa política não deu certo em nenhum país do mundo. A “joia da Coroa”, o Chile, acaba de explodir, e nenhum dos admirados Tigres Asiáticos, sucessos em desenvolvimento econômico relativamente rápido e continuado, adotou o catecismo da escola de Chicago.

Bolsonaro é movido a sordidez

Por Fernando Brito, em seu blog:

O vagabundo que preside este país disse hoje que os torturados pelo regime militar não sofreram nada.

“É tudo cascata para ganhar indenização”, disse aos aduladores do cercadinho na porta do Alvorada.

Pau-de-arara, cadeira o dragão – onde se aplicavam choques elétricos aos presos – farpas de bambu e agulhas enfiadas sob as unhas, tudo isso era, claro, para ganhar uma”graninha”.

Só uma mente podre como a de Jair Bolsonaro pode, gratuitamente, fazer a apologia da brutalidade covarde da tortura. Sua cabeça, seja lá o que tem dentro dela, é movida a sordidez.

Bolsonaro golpista leva povo de volta às ruas

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Vamos ficar devendo ao capitão Jair Bolsonaro a temporada de manifestações de rua, de onde o povo andava sumido, previstas para o mês de março.

Ao convocar seus devotos para os protestos miliciano-militares do dia 15, em defesa do governo e contra os outros poderes, o presidente acabou insuflando também os que são contra ele.

Antes dele, nenhum líder de oposição tinha sido capaz até agora de mobilizar tanto a sociedade civil, que já vinha discretamente organizando três manifestações para as próximas semanas:

Brasil democrático marcha contra o golpismo

Editorial do site Vermelho:

Uma série de manifestações está programada para os próximos dias contra o avanço do autoritarismo no país. Já se revestiam de importância desde que anunciadas, no início do ano, mas agora, quando a extrema-direita, com apoio do presidente da República, convocou para 15 de maço um ato contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), em claro ataque ao regime democrático, adquirem relevância ainda maior.

sábado, 29 de fevereiro de 2020

O segredo do sucesso de Bernie Sanders

Liberdade de expressão: OEA cobra Bolsonaro

Guedes é o vírus que faz a Bolsa desabar

O Brasil à beira do abismo

O monstro Bolsonaro ataca outra vez!

Uma autópsia da 'livre' de Bolsonaro

A radiografia da IURD de Edir Macedo

Riscos da privatização do Serpro e DataPrev

Bolsonaro avaliza manifestação pró-golpe

Sociedade reage a Bolsonaro

Por que a mídia preserva Sérgio Moro?

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

As reações às provocações de Bolsonaro

Mídia abafa politização do Carnaval

Steve Bannon e a ofensiva da extrema direita

Por Celso Japiassu, no site Carta Maior:

A ofensiva da extrema direita, herdeira ideológica do nazi-fascismo, tenta ocupar espaços no solo da Europa, onde um dia a sua matriz construiu uma triste e trágica história.

Países como a Polônia e a Hungria estão virtualmente ocupados e vários outros abrigam partidos que, dentro da democracia, trabalham para desestabilizá-la e substituí-la por regimes populistas, radicais e reacionários. Um ardiloso agente dessa ação que pretende subverter por dentro os sistemas democráticos europeus chama-se Steve Bannon.

O americano Steve Bannon tem 66 anos, foi executivo de mídia no site direitista Breitbart News, onde veiculava material de cunho racista, antissemita, sexista e xenofóbico.

Ajudou a eleger Donald Trump, em cujo governo atuou como estrategista chefe até ser demitido em 2017.

Cheiro de golpe no ar

Por Frei Betto, em seu site:

O ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sugeriu, em 19 de fevereiro, que o povo deve ir às ruas “contra a chantagem do Congresso”. Bastou este aceno autoritário para os aliados do presidente convocarem manifestação para o domingo, 15 de março.
Ora, quando uma autoridade do Poder Executivo convoca uma manifestação contrária a outro Poder da República, no caso o Legislativo, isso é gravíssimo e sinaliza conspiração golpista ou, sem rodeios, o fechamento do Congresso. Tomara que o Poder Judiciário, representado pelo STF, proíba tal manifestação, pois caso contrário correrá o risco de assinar o fechamento de suas portas.