quarta-feira, 25 de março de 2020

Bolsonaro assumiu opção pelo caos

Por Jeferson Miola, em seu blog:                 

No pronunciamento na TV [24/3], Bolsonaro assumiu a opção pelo caos, pela catástrofe e pelo extermínio do povo; se pronunciou como criminoso de guerra; necropolítico.

O discurso foi uma resenha das insanidades e barbaridades defendidas por ele e propagadas pela matilha fascista acerca da pandemia do coronavírus.

O risco de ocorrência de uma hecatombe econômica e humanitária no Brasil passou a ser um cenário assustadoramente mais tangível depois deste insano pronunciamento.

Bolsonaro é um sociopata genocida; uma aberração desumana que tem uma incontrolável pulsão pela morte e pela destruição.

Vermes se alimentam de cadáveres

Por Marcelo Zero

O helminto que desgoverna o Brasil cometeu um pronunciamento inacreditável.

Na contramão da ciência, da OMS, das boas medidas dos governadores e de todos os países sérios do mundo, o helminto falante ou o “helminto quando falo”, voltou a dizer que o covid-19 não passa de uma “gripezinha” e que as pessoas deveriam abandonar os cuidados do isolamento social, que as escolas deveriam ser reabertas, bem como shoppings, restaurantes etc.

Para ele, tudo isso não passa de histeria alimentada, claro, pela imprensa.

E que o problema da Itália é ter muitos velhos e um inverno rigoroso. Nós, jovens tropicais, podemos ficar tranquilos.

Salvar as pessoas, as empresas e o emprego

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Há duas semanas a economista Leda Paulani afirmou que a crise do coronavírus seria mais grave do que a crise de 2008. Minha reação foi um “talvez”. Talvez viesse a ser, mas eu não estava seguro. Agora, estou. Associada à pandemia há uma gravíssima crise econômica em formação que levará ao desemprego e à quebra das empresas de todo o mundo, ou, pelo menos, à uma forte redução de suas receitas e dos seus lucros.

O Papa e a economia de Francisco

O início da economia de guerra no Brasil

Justus é o resumo de um país canalha

Frigorífico expõem trabalhadores ao perigo

Crise econômica é maior do que a de 1929

Bolsonaro e a aliança pelo vírus

A pandemia assusta e isola Bolsonaro

terça-feira, 24 de março de 2020

Inepto, Bolsonaro briga com governadores

Popularidade do Bolsonaro está na quarentena

Bolsonaro encolheu e Guedes sumiu!

Economia, manipulação e falsa pluralidade

Por Paulo Nogueira Batista Jr. 

Gostaria hoje de ter uma conversa reservada com amigos e correligionários. Se algum bolsominion, pato, ou outro adversário qualquer, estiver extraviado por aqui neste momento, peço gentilmente que se retire.

Agradeço e prossigo. Queria alertar para a crescente sofisticação e variedade dos artifícios utilizados para controlar o debate público na área da economia. Esses artifícios aparecem, evidentemente, com ainda mais clareza no debate de temas político-partidários, e grande parte do que vou dizer se aplica a fortiori a esses temas. Mas vou me limitar a tratar de economia, área em que a manipulação adquire especial relevo em tempos de crise, como os atuais.

A favela contra o coronavírus

MP-927 mantém essência antitrabalhador

Por Sebastião Soares

Mais uma atrocidade incomum é cometida contra os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, pelo governo criminoso e protofascista de Jair Bolsonaro, com a edição da Medida Provisória 927/20. O foco da MP é o favorecimento às empresas para adotarem medidas fora da legislação trabalhista e sem a participação dos sindicatos, no sentido de restringir direitos e reduzir obrigações patronais. A MP permite a imposição de mudanças nas relações de trabalho, a critério dos empregadores, enquanto durar o Estado de Calamidade imposto pelo Decreto 06/20.

Medidas em falta e medidas comparadas

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Diante da grita geral, Bolsonaro e Guedes recuaram do artigo da MP 927 que permitia a suspensão de contratos de trabalho sem garantias salariais. Mas persistem na medida pontos que favorecem os empregadores e fazem a corda arrebentar do lado mais fraco. Por exemplo, o artigo que permite a sobreposição de acordos individuais aos acordos coletivos.

Com isso, as reduções salariais poderão ser negociadas entre patrão e empregado, sem limite algum. No sufoco que vem por aí, haverá empregado topando qualquer acordo que lhe garanta algum dinheiro para a comida e o aluguel.

E por falar em aluguel, até agora nenhuma medida do governo tratou da situação dos milhões de brasileiros que não têm casa própria. No desemprego ou sem a renda do trabalho informal, não terão como pagar o aluguel enquanto durar a calamidade.

É preciso interditar Jair Bolsonaro!

Charge: Luc Descheemaeker
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Como qualificar um governo que retarda indefinidamente as medidas que poderiam reduzir os efeitos de uma pandemia, estimula as pessoas a continuar circulando e espalhando o agente patógeno e mantém os hospitais desequipados? O que fazer se este mesmo governo aproveita-se da reclusão responsável dos cidadãos em suas casas, e da desmobilização do Parlamento, para editar Medidas Provisórias que, ao invés de reduzir a dor coletiva, impõem mais sofrimento, concentram riqueza e ameaçam a democracia? Este governo é de traição nacional e é obrigação da sociedade e do sistema político interditá-lo o quanto antes.

Neoliberais e a renda básica universal

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Armínio Fraga é tido como um dos papas do pensamento neoliberal no Brasil. Dono de um fundo, o Gávea Investimentos, onde os ricaços aplicam suas fortunas, ele vem procurando, no entanto, se distanciar do ultraneoliberalismo de Paulo Guedes adotado pelo governo Bolsonaro.

Há algumas semanas, Armínio provocou turbulência entre os economistas da escola de Chicago ao dizer com todas as letras que sem combater a desigualdade social a economia brasileira não vai a lugar nenhum e permanecerá estagnada.

E nesta segunda-feira (23), em entrevista ao jornal Valor, ele abalou ainda mais os alicerces da ortodoxia que cultua o Deus Mercado, defendendo o pagamento de uma renda básica universal a 100 milhões de brasileiros, enquanto durar a pandemia de coronavírus. De quebra, pregou o oposto do que está sendo feito pelo governo Bolsonaro: a inclusão de mais 1,3 milhão de pessoas no Bolsa Família.

O coronavírus e o capitalismo do desastre

Por Leonardo Boff, em seu blog:

A atual pandemia do coronavírus representa uma oportunidade única para repensarmos o nosso modo de habitar a Casa Comum, a forma como produzimos, consumimos e nos relacionamos com a natureza. Chegou a hora de questionar as virtudes da ordem do capital: a acumulação ilimitada, a competição, o individualismo, a indiferença face à miséria de milhões, a redução do Estado e a exaltação do lema de Wallstreet: ”greed is good” (a cobiça é boa). Tudo isso agora é posto em xeque. Ele tem dias contados.