domingo, 26 de abril de 2020

Moro queria tornar PF um anexo da Lava-Jato

Por Gilberto Maringoni

Tudo bem, há que se combater Bolsonaro. É a questão central.

Mas que história é essa de autonomia para a Polícia Federal?

Moro não queria autonomia alguma. Seu objetivo era tornar a PF um anexo da Lava Jato. Em termos gerais, é errado qualquer órgão de Estado ter “autonomia”.

O que significa, por exemplo, “autonomia” do Banco Central? Significa que a política monetária não se subordinará ao poder democraticamente eleito, mas ao mercado financeiro. Significa entregar o BC aos banqueiros. Objetivamente, privatizá-lo.

Vale o mesmo para a “autonomia” do Ministério Público e de outros órgãos estatais.

Em uma sociedade de classes, na qual a classe dominante exerce sua hegemonia, “autonomias” desse tipo são pura hipocrisia. Cortinas de fumaça para lá de interessadas.

Quem sai a Bolsonaro, já sai degenerado

Por Fernando Brito, em seu blog:

A Folha dá manchete para o que seria a identificação, pela Polícia Federal, de que é Carlos Bolsonaro o coordenador da rede de fake news.

Não é uma notícia, propriamente, mas a confirmação de algo já sabido por todos.

E faz tempo.

Jair Bolsonaro fez da política uma empresa familiar.

Não bastou a ele transformar em parlamentares os filhos, todos carregando o brasão familiar da “arminha” fascistóide.

Mas isso, que era sabido, foi deixado de lado até que, agora, passou a ser a melhor arma – não uma arminha – contra ele.

sábado, 25 de abril de 2020

As mulheres e o Brasil pós-coronavírus

Bolsonaro admite chantagem de Moro

Bolsonaro libera armas e munições

Os crimes de responsabilidade de Bolsonaro

A morte silenciosa no Amazonas

Moro pulou do barco que afunda

O fator militar no Brasil pós-pandemia

O coronavírus e o orçamento de guerra

Moro e as provas para o impeachment

A queda de Moro e a força das milícias

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Só vão sobrar os milicos no laranjal?

Por Altamiro Borges

Em meio aos enterros do coronavírus, Jair Bolsonaro também cava sua sepultura. Na semana passada, ele chutou o popular Mandetta; agora, demitiu o diretor-geral da PF e forçou a queda do "herói"  Sergio Moro. Já há boatos de que o abutre Paulo Guedes também vai dançar. Só vão sobrar os milicos no laranjal?

Mas já há tensão nos quarteis. Ouvidos pelo jornal Estadão, "oficiais-generais avaliam que o governo de Jair Bolsonaro terá dificuldades de se levantar após a despedida de Sergio Moro... Eles se disseram 'perplexos' e 'chocados' com as declarações acusando o presidente de interferência na PF e fraude".

Ainda segundo o jornalão, "um dos militares disse que Bolsonaro virou, no mínimo, um 'zumbi' no Palácio do Planalto... 'Tudo tem limite', afirmou um dos generais à reportagem. Outro disse que o presidente cometeu 'suicídio' e não recupera mais seu capital político".

A queda de Moro, a pandemia e a mídia

Moro aposta em ser 'herói do impeachment'

Por Fernando Brito, em seu blog:

As declarações de Sergio Moro no anúncio de sua demissão são, de fato, mais que suficientes para a abertura de um processo por crime de responsabilidade.

Não apenas porque disse que Bolsonaro, como todos sabiam, queria trocar o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro e que “tinha preocupação com os inquéritos no STF”.

Mas porque Moro revelou que foi forjado um documento oficial, com o “a pedido” falso no pedido de exoneração do diretor da PF e a aposição de sua assinatura no ato de demissão.

Pior: foi explícito na afirmação de que Bolsonaro queria dirigentes da Polícia Federal que lhe passassem, até por telefone, “relatórios de inteligência”.

Comunismo tira o sono do ministro Araújo

Por Umberto Martins, no site da CTB:

O fantasma do comunismo, que parecia amuado e abatido desde a queda do Muro de Berlin, em 1989, complementada pela dissolução da União Soviética em 1991, reapareceu com força em meio a nuvens obscuras que esvoaçam sobre este Brasil desgovernado pelo Clã Bolsonaro. O pavoroso espectro não para de perturbar o sono do enigmático chefe do Itamaraty, Ernesto Araújo, personagem responsável pelas relações do país com a chamada comunidade internacional, fonte de piadas inacreditáveis e vexaminosas para a sofrida pátria.

As forças populares contra a pandemia

Quem são e como agem os bolsonaristas

"Moro sem o apoio da Globo é medíocre"

O desmatamento favorece as epidemias