quarta-feira, 13 de maio de 2020

Bolsonaro é fruto do golpe contra Dilma

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Nesta terça-feira (12) completaram-se quatro anos do afastamento de uma presidenta mulher eleita democraticamente no nosso país.

Foi o início daquilo que seria um golpe parlamentar. No dia 12 de maio de 2016, com apenas 22 votos contrários ao seu afastamento, o Senado Federal, em uma manhã de uma sessão que iniciou praticamente 24 horas antes, afastou a presidenta Dilma Rousseff.

O afastamento tornou-se definitivo a partir do momento em que o próprio Senado aprovou o impeachment, o qual o Brasil e o mundo sabem que efetivamente foi um golpe, porque não houve qualquer crime comprovado que tivesse sido cometido pela presidenta Dilma.

Aonde vai o partido militar?

Por Marcus Ianoni, no site Brasil Debate:

Em 4 de maio, o ministro da Defesa, general da reserva Fernando Azevedo e Silva, disse o seguinte: “Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes imprescindíveis para a governabilidade do país”. No dia 5, o ministro Celso de Mello, do STF, autorizou o depoimento, entre outros, de três ministros militares do governo Bolsonaro no inquérito aberto pela PGR para investigar as informações e alegações que o ex-ministro Sergio Moro trouxe a público quando pediu demissão do cargo na pasta da Justiça e Segurança Pública. Em seu despacho, Celso de Mello disse que todos os convocados a depor estão sujeitos, na forma da lei, à condução coercitiva. Os ministros militares convocados são os generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil).

Governo faz apologia ao nazismo

Quatro anos do golpe no Brasil

O essencial, segundo o presidente

O vídeo que poderá derrubar Bolsonaro

"Não falta muito para que tiros sejam reais"

A falsa imagem das Forças Armadas

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Estarrecidos, tomamos conhecimento de que quase 200 mil militares, com soldo em dia, gratificações, estabilidade, paridade salarial na aposentadoria e integralidade receberam indevidamente o auxílio emergencial de R$ 600 reais.

Abocanharam uma ajuda criada pelo Congresso Nacional para socorrer os trabalhadores informais entregues à própria sorte depois que a pandemia suspendeu grande parte da atividade econômica do país. Asco e revolta são sentimentos inevitáveis diante de tamanho absurdo.

Corrupção e censura à imprensa na Bolívia

Por Leonardo Wexell Severo

Em meio ao avanço da pandemia na Bolívia e da censura aos meios de comunicação, a autoproclamada presidenta Jeanine Áñez rasgou a Constituição Política do Estado (CPE) e empossou na Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) - principal estatal do país - o executivo da transnacional Shlumberger, maior empresa de serviços de petróleo do mundo, Richard Botello.

Com a nomeação, realizada na quinta-feira passada, Botello passa a ser o terceiro presidente da YPFB - atolada em corrupção pelas sucessivas chefias impostas durante os seis meses do golpe contra o presidente Evo Morales, patrocinado pelos Estados Unidos. Vale lembrar que, até o dia anterior, Botello era o gerente do cartel multinacional na Bolívia.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Em plena pandemia, milicos ocupam o laranjal

A pandemia do fake news na Bahia

Fim da hegemonia dos EUA?

Na pandemia, Brasil mostra face escravocrata

Não tenhamos ilusões com as Forças Armadas

Por José Dirceu, no blog Nocaute:

Frente à crescente reprovação de seu governo pela maioria do país e ao aumento do apoio popular a seu impeachment, Jair Bolsonaro não deixa dúvidas de que pretende dar um autogolpe de Estado. O militarismo está de volta e a politização das Forças Armadas será inevitável, se não reagirmos e não dermos um basta a toda e qualquer ação militar fora dos marcos da Constituição

A cada dia sua aflição

Por João Guilherme Vargas Netto

Com os brasileiros assolados pela tragédia do coronavírus quase não se pode falar do que não seja uma nova preocupação, preocupação até mesmo com os amigos doentes.

Cada uma delas aparece e todas vão se sucedendo em um cortejo de medo, dúvidas, dificuldades e tarefas. Também para o movimento sindical.

Aqui em São Paulo trata-se de reforçar o apelo ao distanciamento social, criticar o megarrodízio proposto pela prefeitura (sem cair no relaxamento dos irresponsáveis) e exigir a paralisação total das atividades (o chamado lockdown).

Como atuam os robôs de Bolsonaro na internet

Popularidade derrete e Bolsonaro radicaliza

Como Alagoas tem enfrentado o coronavírus

Pandemias acirram desigualdade de renda

Do site Vermelho:

Em janeiro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previa que a renda mundial iria crescer 3%; as atuais previsões da instituição são de uma queda de 3%, muito pior do que durante a Grande Recessão de 2008–09. A julgar por pandemias anteriores, o golpe será muito pior para os segmentos mais pobres e vulneráveis da sociedade.

Uma sondagem recente entre economistas revelou que a grande maioria acredita que a pandemia de Covid-19 irá exacerbar a desigualdade, em parte devido a seu impacto desproporcional sobre os trabalhadores pouco qualificados, destaca texto dos integrantes do FMI Davide Furceri, Prakash Loungani e Jonathan D. Ostry.

Bolsonaro e seu jogo com os dias contados

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

No dia 1º de março último, havia dois casos confirmados de Covid-19 no Brasil.

As duas pessoas estavam vivas.

Nesta semana, passamos, oficialmente, de 120 mil casos, com mais de 8 mil óbitos provocados pela doença.

Ninguém, no entanto, acredita nesses números e calcula-se que a epidemia já superou a marca de um milhão de infectados, com dezenas de milhares de vidas perdidas.

O que vai acontecer nos próximos meses, ninguém sabe.

Mas somente os mais tolos supõem que será algo bom.

Estamos vivendo apenas o início de uma forte crise sanitária, fantasiando que é menos grave por termos um governo incapaz de adotar a providência básica de realizar testes em massa.