domingo, 12 de julho de 2020

Uma história da CIA, golpes e assassinatos

Do site da Expressão Popular:

Balas de Washington – uma história da CIA, golpes e assassinatos, como explica o historiador e jornalista, Vijay Prashad, “foi escrito tendo em mente o processo chamado Semana Anti-Imperialista, um período de protestos convocado pela Assembleia Internacional dos Povos”. Uma síntese da longa história de lutas pela libertação dos povos e de assassinatos, golpes e massacres promovidos pelos Estados Unidos. Prashad observa a ascensão do imperialismo estadunidense depois da Segunda Guerra Mundial e a posição que ocupa, a partir daí, como centro, diante dos demais países imperialistas, organizados como raios, para conter o avanço dos processos revolucionários e a influência da União Soviética entre os países dependentes.

Guerra, futuro e a “transição energética”

Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:

Com um consumo diário médio de mais de 300 mil barris,
o Departamento de Defesa aparece
como o maior consumidor anual de petróleo
dos Estados Unidos, o que tem provocado
crescente preocupação a respeito
da vulnerabilidade energética
de suas forças militares, acirrada
por uma postura diplomática e geopolítica
agressiva por parte da China
a respeito do acesso a recursos petrolíferos

Barreiros, D. Projeções sobre o Futuro da Guerra: tecnologias disruptivas e mudanças paradigmáticas (2020-2060).


No início da Primeira Guerra Mundial, o cavalo ainda era um elemento central do planejamento militar das grandes potências, e o carvão é que movia as máquinas, os trens e os vapores do mundo. Mas quatro anos depois, no fim da guerra, havia acontecido uma “revolução energética” que mudou a face do capitalismo, e o petróleo redesenhou a geoeconomia e a geopolítica mundiais. Logo depois do conflito, o crescimento geométrico da indústria automobilística teve papel fundamental na difusão mundial do motor a combustão, e da gasolina.

Tramoia da casa-grande para salvar Bolsonaro

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Nos bastidores do poder arma-se um golpe contra o país.

Mais uma vez, e mantendo a rotina de nossa história, a casa-grande – aquele 1% que nos governa desde a colônia – intervém na crise política e arquiteta a nova ordem: não se fala mais nas ameaças de golpe bolsonarista, ao mesmo tempo em que o impeachment do capitão (ou qualquer outra forma de defenestrá-lo) vai para as calendas gregas. O povo que se lixe, pois a classe dominante está preocupada tão-só com seus lucros e dividendos, e esses vão bem, apesar de o país ir muito mal. Vão bem, mas estavam ameaçados pelo desastre do governo. Para preservá-los, é preciso, pois, pôr ordem na casa.

70 mil mortes e Bolsonaro dobra a aposta

Editorial do site Vermelho:

O Brasil ultrapassa a marca de 70 mil mortes pelo coronavírus sem titular ministério saúde. O cargo segue ocupado interinamente por um general. E ocorre na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anuncia em entrevista coletiva seletiva que está com a Covid-19, fazendo uso político do caso e até demonstrando um estranho contentamento.

Pandemia, TV e internet na eleição de 2020

Por Clomar Porto, no site Sul-21:

Todos sabemos que a eleição de 2018 trouxe muitas mudanças na forma de fazer as campanhas na TV e na internet; a lição mais importante foi a quebra do paradigma da centralidade quase absoluta da TV no processo de disputa eleitoral. Mas, e agora, nestas eleições municipais de 2020, em meio a uma pandemia, como será? Os partidos compreenderam as lições de 2018 e conseguirão fazer campanhas com uma nova modelagem que coloque a internet e as redes sociais no centro da estratégia de comunicação?

Elite raivosa enfiou a faca na democracia

Faça o download do livro "Relações indecentes"
Por Maria Inês Nassif, no Jornal GGN:

No momento em que escrevo o prefácio ao “Relações Obscenas”, um pouco mais da metade do Brasil assiste pela televisão e pela internet, confinada em uma prolongada quarentena contra o vírus Covid-19, grupos ralos e ruidosos que invadem as ruas e, protegidos por coturnos, clamam por ditadura e incitam aos correligionários que se armem;

- carros e buzinas transformados em instrumentos de guerra; ações policiais contra a direita dissidente do regime extremista de direita;

- e, enfim, uma reação do Poder Judiciário contra a escalada antidemocrática empreendida pelo presidente eleito em 2018, Jair Messias Bolsonaro, com a ajuda de seus “enfants terribles”, os número 01, 02, 03 e 04[1], todos eles atendendo pelo sobrenome do Nero brasileiro que incendeia o país enquanto grita alegremente impropérios, delira e destrói.

sábado, 11 de julho de 2020

O crime de responsabilidade de Bolsonaro



Entrevista com Pedro Estevam Serrano, que aborda as possibilidades de impeachment do presidente genocida

Encontro de comunicadores populares do CE

Crise do coronavírus ou do capitalismo?

Como começou o golpe no Brasil

A mídia tucana já se esqueceu do Serra

Um criacionista como ministro da Educação

As ameças de privatização de Paulo Guedes

'Fora Bolsonaro' nas redes sociais e nas ruas

Quem é o pitbull Carlos Bolsonaro?

A pandemia do ponto de vista dos negros

A crise econômica e a questão racial

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Facebook derruba rede criminosa

O perigo das PMs politizadas

Exclusão digital, Covid e a proteção social

Por Arnaldo Provasi Lanzara, no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz:

Antes do surgimento da pandemia de Covid-19, as mudanças provocadas pelo advento das novas tecnologias digitais já eram apontadas como um dos principais fatores, senão o principal, de acirramento das tendências de desigualdade nas e entre as economias políticas. Os efeitos produzidos pela pandemia nos sistemas educacionais, e particularmente no mundo do trabalho, apenas escancararam o abismo existente entre os insiders e os outsiders da economia digital. De um lado, as pessoas aptas a explorar as vantagens proporcionadas pelos novos recursos tecnológicos que dão suporte ao aprendizado virtual e ao trabalho remoto, de outro, as pessoas alijadas das oportunidades, virando-se na improvisação para sobreviver, expostas aos riscos e sem qualquer certeza quanto ao seu futuro.