domingo, 18 de outubro de 2020

Eleição na Bolívia testará a democracia

Ilustração: Onça Verunschk
Por Jeferson Miola, em seu blog:

No próximo domingo [18/10] a Bolívia decidirá nas urnas qual modelo o país adotará para a exploração e industrialização da maior reserva de lítio do mundo. Esta disputa se desenrola em torno de 2 modelos antagônicos.

Por um lado, a retomada do modelo soberano de industrialização e orientado para o desenvolvimento nacional que fora concebido ainda durante o governo Evo Morales e que, no pleito, está representado pela candidatura de Luis Arce, do MAS [Movimento ao Socialismo].

E, em contraposição, o modelo defendido pelos candidatos de direita e extrema-direita em linha com interesses estrangeiros, que consiste na desnacionalização e na entrega desta formidável riqueza a grupos multinacionais.

A corrupção e o autoextermínio de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


O episódio bizarro do dinheiro na cueca no senador Chico Rodrigues (DEM-RR), então vice-líder governista no Senado, faz o presidente Jair Bolsonaro engolir a bravata de que o seu governo teria acabado com a corrupção. O senador é um dos parlamentares que mais conseguiram liberar dinheiro de emendas em 2020. Até terça-feira (13), o governo havia empenhado R$ 15.637.645,00 em emendas, fazendo dele o oitavo senador com mais dinheiro liberado.

Na quarta-feira (14), Chico Rodrigues foi alvo de uma operação conjunta da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal para apurar desvios de verbas destinadas ao combate a Covid-19. O dinheiro desviado teria vindo justamente de emendas parlamentares, de acordo com a Polícia Federal.

General Heleno retoma discurso da ditadura

Por Fernando Brito, em seu blog:

Talvez a senilidade tenha feito o general Augusto Heleno perder a vergonha de recuperar a retórica da ditadura, dizendo que a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, tem como missão espionar “maus brasileiros” em eventos no exterior, alegando que a lei que a criou, a 9.983/99, dá-lhe esta missão.

Não tem.

O que lhe compete é avaliar “ameaças à ordem constitucional”, internas e externas, o que não se tem notícia que movimentos ambientais sejam.

Vice-líder de Bolsonaro com grana na cueca

Bolívia vai às urnas.

A contrarreforma administrativa de Guedes

sábado, 17 de outubro de 2020

Os neonazistas da Grécia, Alemanha e... Brasil

Vozes da Cidadania: comunicação democrática

Até o FMI acha que Guedes exagera na dose

O fator Fux e a desmoralização do Supremo

A fome voltou no Brasil

As mesmas fake news nos EUA e no Brasil

Eleições serão disputadas na Bolívia

Eleições, golpe e a extinção dos tucanos

Soberania alimentar em tempos de pandemia

Deltan manipulou na sucessão de Moro

A luta contra a devastação das florestas

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

As redes sociais e o submundo das eleições



Entrevista com Mauro Panzera, diretor da agência Grito Propaganda e ex-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), trata do papel das redes sociais, principalmente no ataque, nas eleições municipais

O clube do livro da Boitempo Editorial

Do site da Boitempo Editorial:

Assine o ARMAS DA CRÍTICA, clube do livro da Boitempo.

www.armasdacritica.com.br

Uma biblioteca para interpretar e transformar o mundo

Para comemorar os 25 anos da editora, temos a alegria de lançar o Armas da crítica, nosso aguardado clube do livro, que já nasce descomplicado: fácil de entrar, sem fidelidade, sem multa.

Deep-fake, arma radical contra a democracia

Charge: Sagar Vikmani
Por Tomás Rodríguez Ansorena, no site Outras Palavras:

Em menos de seis anos, o desenvolvimento da inteligência artificial tornou possível que quase qualquer um pudesse criar imagens falsas indistinguíveis da realidade. Do negócio pornográfico ao golpe no Gabão, a Internet dissemina essa nova ameaça fantasma: a de nunca mais sabermos o que é verdade.

Nas últimas eleições legislativas em Nova Déli, o candidato Manoj Tiwari surpreendeu seus eleitores com um vídeo falando em hindi, outro em inglês e outro em haryanvi. Antes de se tornar a figura principal do Partido Popular Indiano (BJP, na sigla em hindi) na capital do país, Tiwari foi ator, cantor popular e estrela de um reality show, mas ninguém desconfiava que ele falasse inglês (capital muito valorizado nas classes urbanas), e muito menos o dialeto da região de Haryana.